Capítulo XXXVII

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Após o ataque, voltamos ao céu. Nós próxima parada seria Falburgor, porém havia dois contratempos que eu precisava resolver: os elfos lunares e os demônios. A colaboração deles para dividir os territórios era essencial para a divisão dos territórios. Os elfos da floresta de Limbo já se apropriaram do local, pelo menos era oque eu esperava. Depois de tor... digo, interrogarmos alguns estrategistas e escribas de Normen, ficou claro que a guerra da Aliança humana foi motivada e iniciada pela teocracia e como sempre acontece em mundos fantasia, a igreja é podre como carne de zumbi.

Após eliminarmos o resto do lixo, seguimos a nordeste de Normen, desviando da trajetória mais feita para chegar até o reino. Entrando no conhecido 'Território da Morte', um local semidesértico, com uma característica interessante: pilares de gelo. Sim, pilares de gelo que cresciam ao redor do lugar. Segundo Shadow, aquilo na verdade eram pedras lunares, oque significava que estávamos perto do território deles.

Pela primeira vez os quatro estavam nos meus lados, eu sentado e Shadow ajoelhado na base da escada.

- Tem certeza desse local?

Energy ainda estava sem entender o porque de irmos até lá. Depois de melhorar, pude ver que os círculos ao redor de seus braços brilhavam em prata. Os espíritos pareciam pequenos pontos de luz ao redor de sua cabeça como se fosse uma auréola.

- Não se preocupe, lady Energy. O local é mais profundo doque já foi explorado. Raramente em minhas aventuras, meu gru... digo, ex-grupo de aventureiros vinham ali dentro, apenas os heróis poderiam entram ddevido aos poderes deles.

Isso comprovou para mim: nesse mundo, não existe o conceito de nível. Jundir, mesmo antes de passar para o meu lado, tinha um nível alto, 25. O herói deve ser entorno de 40-49, não chegando a 50. E agora, Shadow tem nível 56, parece que a robotização aumento muito. Eu estava no nível 99 e os generais eram todos de nível 90. Parece que a robotização auxiliou as nossas experiências e as ampliou, ou a quantidade de inimigos derrotados seja a resposta.

Eu ainda estava olhando para a minha mão, quando percebi Asura tocando meu ombro.

- Meu lorde, oque devemos fazer quando chegarmos lá? Iremos agir como agimos com os elfos da floresta?

Balancei a cabeça, tanto para voltar á conversa quanto para responder.

- Iremos avaliar dependendo da situação. Shadow falou sobre eles enfrentarem problemas de abastecimento, certo?

Shadow concordou com a cabeça.

- Isso. Desde que eu sei, eles passam por estes problemas devido ao isolamento. Falta mantimentos, medicamentos e roupas de qualidade. Diferente das outras vilas élficas, eles estão cercados por deserto de um lado e pântano do outro.

-Hmmmm... Isso pode se tornar uma situação interessante para nós. Essa falta ocorre desde quando?

- Pelo menos, a primeira vez que eu os vi quando escapei com minha mãe eles já estavam assim.

Foi dali que tomei a decisão de seguirmos atentos pelo caminho. Ultrmind diminuiu a velocidade e voo e começamos a parar na entrada da floresta. O local era bastante escuro e sem qualquer iluminação, já que viajámos o dia inteiro. Depois descemos e fomos a pé até a vila. Segundo Shadow ela era somente acessível ao cair da noite e no chão devido a iluminação que era coberta pelas árvores.

- Daqui uma hora chegaremos lá.

Asura estava observando as plantas e o terreno.

- Realmente. Eu entendo o porque deles fazerem uma vila muito escondida dos humanos mas isso é exagero.

Shadow se virou, depois de pular um barranco.

- Eles somente ficam aqui, devido as pedras lunares lá fora. Aquilo serve de canalizador para os poderes deles.

Energy, estava usando a magia light ball, parecia mais estar prestando atenção em algumas gravuras feitas na terra.

- Isso... essas palavras são estranhamente comuns para mim.

Sledge passou a mão pelas pedras e sentiu as gravuras.

- E são. Na verdade, parte desse símbolos compõe o alfabeto humano, passado por Ningena. Aparentemente, as outras raças também o usam, só com mudanças.

Virei-me para Shadow que estava parado.

- Oque houve?

- Eles estão aqui.

Fizemos um círculo, cada um empunhado suas armas. Chainsaw farejou o ar e grunhiu. 

- 15... 20... armados com arcos... possuem magias.

- PARADOS AONDE ESTÃO.

Nisso algo pulou das árvores. Na verdade, é como se um ser invisível caísse no chão. Através da minha análise somente que pude enxergar ele realmente.

- Oque vocês são?

Todos estavam com os arcos puxados e preparados. Nisso Shadow proferiu umas palavras estranhas e eles baixaram as armas.

o que me parecia o líder e havia gritado conosco levantou a mão em silêncio. Estava vestindo um colete verde com uma cota de malha por baixo. Seu arco parecia um arco composto de D&D, as flechas com diversas pontas, para diversas ocasiões, inclusive algumas envenenadas. Sua pele era pálida e sem cor, com exceção dos olhos, amarelos como sol. Ele foi na direção de Shadow.

- Nunca vi você por aqui mas se fez essa saudação, deve nos conhecer. Agora, posso saber oque vieram fazer tão dentro de nosso território.

Fui na frente.

- Viemos em paz. Queremos apenas falar com seu ancião sombrio.

Ele olhou diretamente para mim.

- Não irei perguntar como mas se consegue me enxergar então significa que tem um motivo para vir. E parece que vocês não estavam com aqueles escamosos.

- Escamosos?

- Sim os homens lagarto. Do nada resolveram nos atacar e por isso estamos mias fechados que o normal. Não deveria ser assim mas levarei você até o ancião.

Me torno o rei rôbo em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora