Capítulo LXX

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5 cincos anos se passaram. Eu já não ligava mais para viver. Oque eu queria era descansar.

Quando estávamos na floresta, fomos acolhidos pelos elfos. Passámos em torno de um ano com eles, falando e contando oque havia acontecido. Quando fomos até a pradaria nos foi entregue algumas coisa para viagem, como um colar para Energy, uma armadura para Sledge e até mesmo uma adaga para Chainsaw, já que ele não tinha mais lâminas nas mãos. Viajávamos a noite para evitar encontrar outras pessoas. Eu pessoalmente não achava que alguém seria capaz de saber quem éramos: os robôs que outrora destruíram grande parte dos humanos do mundo, parecendo até que eles nos esqueceram. Até que encontramos um povoado no limiar de um pântano e de uma floresta completamente escura. As casa eram de pau a pique e simples vigas de madeira as sustentavam. Ao chegarmos no local alguns velhos nos virão e pediram para as crianças se esconderam, talvez por estarmos todos de capa. Oque parecia ser o mais velho nos olhou de cima abaixo.

- Oque ocês, viajantes, querem co azente?

Levantei a mão.

- Apenas queremos um local de descanso, senhor. Não queremos causar confusão. A que região pertence essa vila?

- Este vilarejo, vilarejo Tyrandor, era protegido pelo império. Nos escondemo nu fundo da floresta negra para escapar dos monstros de metal. Ficaram sabendo deles?

Energy se aproximou.

- Sim. Mas a Teocracia se sacrificou para derrotá-los. Eles morreram a um ano.

Todos os aldeões se olharam e começaram a abaixar as armas. O mais novo deles coçou a cabeça.

- Significa que... podemos voltar a viver normalmente?

Jundir deu um passo.

- Sim. Viemos aqui para justamente transmitir esta mensagem.

Isso era algo que havíamos acordado na noite anterior, para ganharmos a confiança dos aldeões e poder passarmos nossa noite debaixo de um telhado. O velho coçou a cabeça.

- Bem, o problema maior é que monstros tem atacado nois por conta que eles queriam se alimentá. Eu achava que podria ser nosso fim mas se oces puderem matar essas coisa... Vamos fazer uma casa proceis.

Balancei a cabeça, concordando.

- Muito bem. Mas confia tanto na gente, homem?

O velho suspirou.

- Não temo nada pra se roubado e tamem não temo aonde ir. Portanto é uma coisa que como ancião daqui eu peço a oces.

Viramos as costas para os aldeões e adentramos a floresta. Aproveitei para ver como estava o poder de luta deles. Eles acabaram se adaptando bem mesmo sem seus corpos de robôs: Asura usava duas espadas, uma longa e uma katana para matar os adversários; Sledege, os punhos; Chiansaw teve mais dificuldade com a adaga, portanto fiquei mais perto dele para ajudá-lo; Jundir não mudou seu combate, com a espada e a magia de sombras; EagleEye utilizava alguma magia dos demônios para materializar correntes mágicas nas suas costas; Energy ainda tinha uma vasta magia e aparentemente as gravações no corpo dela passaram para o corpo de carne.

Juntos nós derrotamos vários ogros e orcs que estavam tentando avançar contra a pequena vila. Fizemos um limpa de monstros e voltamos para a aldeia trazendo algumas mulheres que aviam sido aprisionadas e homens que estavam quase indo para a panela dos bichos.

Ao chegarmos na vila, nos deparamos com outra situação.

- Acham mesmo que alguém poderia lhes ajudar, seus caipiras?

Era alguém vestindo uma armadura simples, com pinta de mandante do crime. O velho estava com os punhos cerrados, com o olhar furioso.

- Eu já disse: teve uns 6 que entraram floresta adentro e foram resgatar os desaparecidos. Oces não tem mais oque vir aqui, já que nunca nos protegeram.

- COMO É QUE É, PALHAÇO APODRECIDO?

Ele deu um tapa na cara do velho. Os outros homens se dirigiram para as casas. Porém quando tocaram nas maçanetas, as mãos deles saíram voando no ar.

- Desculpe, meu senhor não consegui me conter.

Levantei a mão.

- Não era para se conter, Energy.

Avancei pra cima do líder deles e soquei a cara dele até ficar amassada na terra. Cortei os braços com aa foice e jogamos os corpos deles fora. O velho mais tarde explicou que eles eram apenas bandidos que estavam querendo pegar tudo do vilarejo e destruir tudo. O povo daquele lugar nos aclamou como heróis, as famílias e parentes separados se reuniram de novo.

Foi graças a um mercante de renome que se perdeu na floresta, que ajudou a trazer pessoas e trabalhadores para nós. Assim aquilo que seria uma noite se transformo em anos. O vilarejo expandiu e amplificou seus limites, drenando os pântanos e derrubando parte da floresta negra. Depois disso, virou uma fortaleza e um reino, todos me coroando como rei. Mas eu não queria aquilo. Eu queria era realmente descansar. Pra mim, me cansei de enfrentar os outros, me cansei da vida e bolei algo.

Tirei minha coroa da cabeça e me preparei para concluir o projeto da minha vida, um último e grande projeto que finalmente me faria descansar: uma câmara de sono criogênico. Enquanto terminava de instalar os últimos fios, o agora duque Sledge me olhava preocupado.

- Tem certeza meu lorde? Por que não simplesmente...

- Chega de morte, Sledge. Chega de tudo, eu... Só quero descansar.

Cliquei um botão e a máquina voltou a funcionar. Chamei a Rainha Energy, que estava com nosso filho, o mestre da guilda de aventureiros Jundir e sua vice EagleEye, duque Chainsaw, o grande grão mestre espadachim Asura e Sledge.

- Eu os reuni aqui porque quero que vocês comecem a tomar conta do reino no meu lugar. Espero de coração que vocês tomem as iniciativas. Estou cansado desse lugar, estou cansado de ser rei. Deixarei o trono para meu filho e quero que vocês o guiem. E eu... Recebi uma visão.

 Contei a eles a visão que tive, de um humano com cabeça de caveira vagando em direção ao reino Tyrandor. Ele iria bagunçar a parte negra do reino e se estabeleceria como um grande guerreiro.

- Deixarei tudo para ele. E a partir de agora... Eu dormirei.

Dei um beijo de despedida em Energy e no menino. Abracei os outros. Com algumas lágrimas saindo de meus olhos, entrei na máquina e me congelei... Por muito tempo.

(Aqui quem fala é SolarDragoon, autor da obra. Vou dar uma descansada. Essa obra foi feita com muito carinho, muitos domingos gastos e mais de um ano de obra depois, eu acabei por encerrá-la. Eu gostaria de trabalhar melhor ela, talvez mais pro futuro ou talvez trazendo uma outra obra aqui também. Obrigado se você, leitor veio até aqui. Muito obrigado por ler esta, posso dizer, web novel. Obrigado por me acompanhar por um ano ou apenas por um mês. Fiquem bem, boa Páscoa e muitos anos de vida para todos. E lembrem-se: )

FELIS PÁSCOA PARA TODOS!!!!

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Me torno o rei rôbo em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora