Capítulo LI

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- Tira as mãos dela!!

Ele tentou correr na direção de Shadow, tropicando e caindo no chão.

- Ela ainda está viva. Depende de você ficar quito e meu senhor dar o destino final para ela.

Ele olhou diretamente para ele, que estava ajoelhando a arqueira diante de mim. Pus a mão em seu rosto, coberto por poeira, suor e sangue.

- Por favor... meu poupe...

Olhei para o herói e fiquei observando sua expressão ficando cada vez mais aterrorizada.

Nesse momento, EagleEye, que estava junto da lanceira morta, se aproximou do herói e agarrou seu pescoço. Ela o ergue no ar e apontou suas correntes para ele.

- Você destruiu meus amigos. Você matou minha amiga a sangue frio.

- Eles são maus! São demônios.

- Nós queremos apenas viver. E vocês, humanos, nos arrastaram nessa guerra a centenas de anos por ordem de suas deusas. 

Nisso, ouvi uma risada no meio do campo. O padre, que havia perdido um dos braços, caminhava em nossa direção.

- Isso é porque de vocês serem demônios! Nossa grande mãe, Nigena, não pode deixar seres tão inúteis no meio do mundo que ela construiu. Isso afeta os planos dela de dominação através das galáxias. E ninguém irá...

Avancei diante dele e o agarrei pelo braço restante.

- E seu eu for filho de alguma outra deusa?

- Há. Isso é impossível. Somente humanos...

Pus minha mão esquerda na cabeça dele e comecei a extrair a alma do padre. Enquanto ele se esvaia, eu olhei bem fundo na mente dele, sussurrando para ele. 

- Olhe para o abismo e o abismo olha de volta para você.

O corpo dele derreteu, uma poça de sangue sem definição exata. Olhei de volta para EagleEye.

- A decisão é toda sua: vai deixá-lo viver com a espada quebrada ou vai matá-lo aqui mesmo.

A arqueira se jogou no chão.

- POR FAVOR, NÃO O MATE!! Ele é o único que realmente se importa comigo! Eu dou a minha vida por...

Nesse momento, EagleEye estava tão furiosa que perfurou o herói com suas correntes. O silêncio percorreu o campo de batalha, seguido pelos gritos da arqueira pelo nome do cara, lágrimas correndo de sus olhos. Ela então voltou sua face para mim.

- Você... não tem piedade ou coração?

- Piedade eu tinha, agora coração... bem sou feito de metal, não tenho um coração. Muito menos as lágrimas que estão correndo de você agora.

Dei o comando e Shadow a matou. Me juntei com os outros generais e perguntei sobre as batalhas de cada um.

- Nada empolgante.

- Pensei que teria alguém para me rivalizar.

- Sem... força... para... deter.

- Não sei porque aprendi várias técnicas de luta se aquele cara era tão fraco.

- Reúnam as tropas restantes. Quero saber as baixas e como evitá-las. Tentem aprender o máximo dessa batalha. Ainda haverá outras muito maiores. Preparem-se.

Quando todos saíram para cumprir a ordem, fui até a arqueira, perfurada no peito pela katana do Shadow. O herói a poucos passos dali com perfurações da corrente da EagleEye, na cabeça, tronco, braços e pernas.

- Ela estava realmente com raiva.

Olhei para a arqueira. Seu manto vermelho tinha um símbolo estranho: parecia um capuz feito de uma linha cortando de um lado, fazia um aponta, terminando do outro lado da mesma forma, com uma linha curvada embaixo e um nome: Mike.

Olhei para aquilo e fiquei encarando até entender de onde vinha:

Olhei para aquilo e fiquei encarando até entender de onde vinha:

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- Isso é com certeza uma bela obra. Não precisa copiar, seu...

Parei de falar e rolei o corpo dela e fechei suas pálpebras. Seu choro se misturou com a sujeira do chão.

- Eu gostaria de ao mesmo poder chorar. Mas nem sou humano.

Coloquei ela perto do Mike e saí dali, em direção dos meus subordinados. Eles estavam me esperando no castelo.

- Olá, meu senhor. Oque houve?

- Nada de mais. Qual é o relatório, Energy?

- Tivemos baixas, cem torno de 200. O restante está danificado, sem membros ou alguma outra parte enquanto ainda temos, no mínimo, milhares ainda funcionais.

- Ótimo sabe aonde temos que ir agora?

- É claro meu senhor. Estamos traçando o curso para a Teocracia.

Me torno o rei rôbo em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora