Me torno o rei rôbo em outro mundo

Capítulo LX

O voo parecia uma eternidade. Ou talvez a ansiedade que nunca mais sentia estava agora cobrando o preço. Não consegui parar quieto, sabendo que poderíamos estar perder de fazer algo incrível ou algo destrutivo. Minhas expectativas pareciam uma onda de 50 metros tentando romper-se de mim.

Ainda um pouco em êxtase depois da luta com Shadow e EagleEye, comecei os preparativos para invocar um deus. Supostamente apenas "grandes poderes podem chamar grandes poderes" como estava escrito nas ruínas e em alguns documentos de Falburgor e Normen indicando o local não precisamente mas mostrando que existia esse tipo de ruínas. Ao chegarmos, vi oque estava nos esperando.

Colunas amarronzadas pela areia, uma parte que antes seria um altar, agora sem a parte de cima e mostrado o interior do altar, que era revestido de um material branco que parecia ser a mistura de marfim e mármore, com pequenos detalhes em ouro. O que seria o grande círculo logo antes do altar estava todo pagado, o chão rachado e pequenas dunas de areia cobrindo todas as ruínas com grande extensão. Ficamos mais de horas preparando tudo para o ritual.

Energy canalizava os poderes mágicos de círculos e espíritos, fazendo um círculo com uma espiral rodando em volta de um ponto negro, a espiral se formando de pouco em pouco a cada conjuração. Sledge estava movendo pedaços da ruína e removendo pedras que estavam impedindo Energy de utilizar as magias, já que eram pedras parecidas com a ametista dentro do castelo, absorvendo a magia ao redor, podendo esse ser o motivo da água desaparecer ou "fugir" do local. Asura estava tentando encontrar magias e exemplos de invocação para tentar fazer uma rota mais fácil de invocar um poder gigantesco como um deus. Chainsaw patrulhava a área com seus lobos, aproveitando o escuro da noite e viajando em bando, eles poderiam ser confundidos com lobos monstruosos vagando pelo deserto, uivando e latindo.

Shadow e EagleEye ficaram em uma parte do local apenas de guarda ajudando a alcateia. Estavam conversando e aprimorando algumas habilidades que ela ainda faltava conseguir usar com maestria. Quanto a mim, eu estava carregando o poder da foice, para ajudar a quebrar as barreiras que impediam deuses de vir ao planeta. Energy parecia estar quase concluindo.

- Mestre, isso pode acabar em uma quebra temporal e não dimensional.

Eu ainda estava carregando a foice, que passava a emitir uma luz branca intensa no meio da noite.

- Eu acredito que podemos sim fazer isso. Se tudo foi feito de maneira correta, não precisamos ficar desesperados.

Então, Chainsaw apareceu correndo, quase indo no meio da espiral, que brilhava com múltiplas cores.

- Inimigos... Teocracia... Feitos de ouro!

Energy rapidamente saiu de perto de mim.

- ASURA!

- Sim, meu senhor!

- Vá ajudar Energy e os outros. Eu tomo conta daqui.

Asura parecia preocupado.

- Mas e se precisar de um cântico...?

- VÁ, AGORA!!

Ele saiu correndo, junto dos outros. todos os exércitos saíram indo na direção dada por Chainsaw. Eles foram ao norte, me deixando sozinho com a luz carregando no centro da espiral, brilhando cada vez mais perto do branco.

- Então conseguimos.

Finquei a foice no chão. O brilho dela era igual ao branco da espiral. A caveira na conexão da lâmina com o cabo parecia viva. Me virei e vi duas pessoas da teocracia me vendo, um deles com a boca aberta para o buraco branco aberto no chão.

- Isso.. É IMPOSSÍVEL!! Rápido, Liver, volte para o acampamento e avise os padres de que...

Pulei na cabeça do tal Liver e a arranquei na mão. Olhei para o outro rapaz e subi de volta para perto da foice.

- Presencie, humano. O primeiro deus a vir na terra depois da sua Ningena.

Nisso uma explosão de luz aconteceu. Da espiral saiu uma serpente, parecendo um daqueles dragões orientais, só que sem os pelos e os chifres. O humano simplesmente ficou olhando e foi comido pela serpente. Depois, ela serpenteou no chão e começou a se enrolar, diminuindo seu tamanho e ficando na forma de um humano. Depois ela secou, virando um esqueleto e se enrolando nem torno do que seria o pescoço da pessoa. Em seguida a pessoa se revelou.

- Isso é interessante, filho. Sentiu minha falta?

A deusa do infinito apareceu com se animalzinho de estimação.