Capítulo IV

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Eu estava a poucos centímetros de matar o tal protetor do primeiro príncipe, quando ouvi a voz nas minhas costas. Aparentemente, os soldados voltaram com o imperador e sua guarda pessoal, estando armados com armaduras e espadas mais poderosas que as dos soldados que vi correr para chamá-los.

O imperador portava uma coroa de três pontas, uma espada longa azul-escuro e uma armadura vermelha vibrante que cheguei a pensar quantas vezes ela precisava ser polida só para o dito cujo vesti-la.

Ele me aponto a espada na minha direção:

-Você! Sua pretensão acaba aqui. Não irei deixar vós escapar daqui tão facilmente.

Inclinei a cabeça para o tal do protetor. Ele começou a se arrastar na direção do imperador e dois solados o levantaram. Fique completamente imóvel, já que meu alvo era o imperador.

"Para eu acessar o local de descanso dos outros robôs, primeiro preciso mostrar que sou poderoso, mas sem inteligência ou eles não me colocaram lá" eu apontei minha foice na direção do rei:

-Você, orgânico, não deve pensar que pode me derrotar tão facilmente. Espero que tenha trazido curandeiros, pois estou  prestes a arrancar seu braço fora.

-Quanta arrogância! Bem, todos os golens da sua leva também era e acabaram sendo destruídos e tu serás o próximo!

Ele acelerou. Espada em punho, girou e tentou acertar meu lado direto. girei para a esquerda, virei a foice e acertei o ombro dele com o lado da lâmina menor.

-UGHHH!

Mesmo assim ele não desistiu. Fez um movimento de puxar a lâmina e acelerou, desta vez com algo que parecia vento girando ao redor da espada e me acertou bem na região da barriga, quase não tendo tempo de saltar sobre sua investida.

-Viu só?! Esta técnica matou vários dos seus e ainda assim você me enfrentou. 

Porém eu não senti nada. Fora o aviso de dano tomado aparecendo na minha cara, nenhum buraco foi aberto "Droga" pensei "é tudo ou nada".

Virei-me e ataquei com meus punhos fazendo a foice voar de propósito da minha mão, liberando meus disparos de mão para o ataque.

Atingi as costas do velho, que achava que o perigo havia passado. Os soldados imediatamente me seguraram e me aprisionaram com magia. Outros auxiliavam o rei a se levantar. Um dosa meus carcereiros me falou:

-NÃO LUTÁS COM HONRA, SEU SER DESGRAÇADO!!

A mão dele me deu um tapa, só que acho que ele esqueceu que sou um robô, não tendo programação de honra, até porque nunca entendi disso no mundo em que vivi. As pessoas falavam de honra, mas faziam totalmente o contrário, o típico 'faz oque falo mas não faz oque faço'.

Enfim, soldado saiu rosnado de mão ferida por ter dado um tapa em metal mais forte que a espada do deu senhor e eis que este fica de pé, proferindo sua sentença:

-Você não poderá viver sobre a luz do sol e da lua, nem ver o céu do amanhecer e as estrelas da noite. Eu, Loner van Babinar o condeno a enferrujar junto dos outros abaixo do castelo da capital.

Opa, espera um segundo, o lixão de metal da cidade fica embaixo do castelo? Isso que é uma boa notícia para mim e talvez não tão boa para quem vive lá.

Os soldados me levaram arrastando, como se fosse um pedaço de madeira. As pessoas que tiveram coragem de sair me viam na rua e olhavam para os lados quando me fitavam. Uma criança me olhou e eu o encarei. Vi nele como se fosse um grande espírito de luta, talvez minha inteligência já precise de mais memória para processar a felicidade de agora poder começar minha vingança em nome de Ligia.

Segui arrastado para o castelo até em determinada parte, em que os soldados disseram: 

Mano, esse cara é pesado.

-Sim mas devemos por mais empenho nisso. Precisamos participar do enterro do primeiro príncipe e a primeira princesa.

-Eu sei disso, então jogamos esse cara daqui do alto.

-Ótima ideia.

-Pedaço de lata. Sua ferrugem, Minha alegria. hahahahahaha.

Eles me ergueram e eu me vi caindo, até que caiu de costas no chão. Novamente a mensagem de dano e desta vez aparece 'nano maquinas melhoradas' isso é porque do cemitério que me vi em cima e que se espalhava pelos lados até mais ou menos 1/10 do tamanho certo do buraco.

Remexendo aquilo, procurei várias formas de criar um possível exército, até que me deparei com algo ou alguém me olhando.

Me torno o rei rôbo em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora