Capítulo II

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A porta de ferro se abriu

Eu estava diante do imperador

-Vossa Excelência, venho trazer os resultados do meu experimento.

O velho homem, imperador de Babinar, Loner van Babinar, possuía 70 anos. Tinha aparência sempre cansada e debilitada, devido as guerras militares e políticas, sempre tentando fazer o povo levar vantagem sobre as decisões dos nobres.

-Diga-me, quais as suas conquistas?

-Primeiro, é possível sim, trazer pessoas de outro mundo através da magia Seven stars of souls. Depois, ainda se tem o fato de que a alma pode potencializar os golens que outrora foram extintos ; e por último, mas não menos importante, que é possível utilizar espíritos para tal, oque poderá trazer pessoas vivas para cá, talvez podendo ser um possível herói.

-Estas conquistas são pouquíssimas diante do que farei, pai!

Tinha que ser, a pessoa que eu considerava a mais chata da face de Midron, meu irmão e primeiro príncipe de Babinar, Borum van Babinar, um homem que somente vê seu próprio nariz e não pensa no povo, muito menos que eu pudesse tirar o poder dele e me tornar imperatriz.

-Não acho que esta 'irmã' possa fazer algo de relevante, até porque nossas preparações para a guerra com Falburgor estarão prontas graças aos MEUS esforços. Estaremos as suas ordens em...

-CHEGA!!! Você está ficando louco, Borum, meu filho. Tentar acusar sua irmã de usar atos demoníacos para um ritual mágico ministrado pelos mágicos da corte sob supervisão minha já é demais, e agora você vem querendo se achar sendo que estas 'pouquíssimas conquistas' como mencionas-te antes é um pedido direto meu para auxiliar você nesta guerra causada por sua culpa e que você deveria limpar sozinho esta sua sujeira.

Mesmo de cabeça abaixada, senti meu irmão coroando "segura essa, seu egocêntrico quilométrico", isto com certeza fez meu dia mais alegre, até Noto estava rindo baixinho do meu lado.

- E...entendi, excelência. Agora com sua permissão...

E ele virou as costas e saiu da audiência.

-Prossiga Ligia. Há algo a mais do que dissestes?

-Peço mais alguns dias para testar por completo o golem antes de descartá-lo nos lixões de aço do império.

-Permissão concedida. Tens dois dias a mais para concluir tudo e finalizar para começar a invocação do herói.

-Entendi, meu imperador.

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-COMO OUSAS, SUA FILHA DE PROSTÍBULO!!!!!

O primeiro príncipe estava irado. Sua honra foi pisoteada por algo que ele acreditava ser uma coisa sem sentido, um experimento que não levaria a lugar algum.

-A, mas hoje farei ser o último dia em que você pisará naquele laboratório de experimentos, nem que tenha que jogar você para os ratos. ALFAN!!!

Alfan, o guarda pessoal do príncipe chegou. Era um jovem um pouco mais velho que o príncipe, porém com melhor técnica de esgrima e 10 anos de serviço militar nas costas, que renderam a ele uma cicatriz em formato de lua na direção do ombro direito correndo direto pelas suas costas.

-O que desejas, príncipe?

-Iremos atacar o laboratório da minha irmã e não adianta recusar. Se o fizer irá perder tudo oque conquistou, me entendeu?!

-Sim... príncipe.

Ele havia respondido com uma voz cansada , já que servir ao príncipe era um teste de paciência.

-Muito bem. Convoque os soldados. Temos uma limpa de raças para fazer nesta capital.

E abriu num sorriso louco e psicopata

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Escutei vários barulhos, pareciam que pessoas estavam tentando entrar á força no lugar.

Eu já estava usando o Analysis em tudo, quando de repente as portas estouraram das dobradiças e vi Ligia correndo até onde eu estava.

-É, não pensei que meu irmão tivesse um ego maior que seu cabelo de idiota.

Ela estava sangrando na cabeça. Fiz a análise, porém nada para se preocupar. Provavelmente havia convocado o espírito de fogo, que provocava um tufão de chamas, impedindo quais quiser que fossem os invasores. Então, ela começou a entoar um cântico que fez meus braços e pernas voltarem ao normal e pode em primeira mão ver a mim mesmo completo. 

Eu possuía dois metros de altura, fácil. Tinha mãos capazes de soltar algo que parecia o canhão laser do Ironman e um peito que tinha um cristal vermelho-sangue incrustado e pernas com algo que parecia o DTM de shingeki, além de uma capacidade de raciocínio melhor que antes.

-Espero que você, Rei Negro, possa dizimar os humanos por mim.

E ela beijou o meu rosto de metal, no lugar em que seria minha boca.

-PARADA AÍ, SUA FILHA DUMA P*$@!!

Então uma espada perfurou o peito da garota que me invocou aqui.

E como se fosse uma câmera lenta, o sangue dela se espalho pela minha armadura, e ela tombou com os olhos fechados e um sorriso no seu rosto.

Meu corpo era todo de metal mas eu sentia como se fosse um pressão enorme. Se eu ainda tivesse sangue, diria que o mesmo estava fervendo a ponto de explodir de raiva e ódio.

Segurei ela com uma mão e pronunciei oque eu não saberia que seria o começo do fim:

-A humanidade foi um erro, e estou prestes a corrigi-lo, nem que tenha que eliminar todos da face deste planeta!

E com isso urrei como um animal:

-UHHHHHHHHHHHHHRAAAAAAAAAAA!!!!

obs.: se errei alguma referência, mil perdões S2

Me torno o rei rôbo em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora