Capítulo LXIV

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Não sei se eu fazia carinho ou mandava aquelas pequenas criaturas de volta pro laboratório. O dragão ficava voando ao meu redor, a fênix e o cisne se brigando com poderes e o quilin dormindo no pé do trono, com o tigre do lado, tentando pegar o próprio rabo. Depois que o dragão pousou no meu ombro, fui até o laboratório, pois dragões tem sua serventia nesse outro mundo. Suas escamas podem ser extraídas e utilizadas em armas e armaduras, aumentando muito a resistência e o ataque; suas lágrimas podem ser usadas como poções de curas e seu sangue pode ser potencializado para ser um veneno poderoso, capaz de matar em 30 segundos, pelo menos.

Enquanto eu fazia alguns experimentos com o dragão, os outros estava lá também, ajudando a fazer algumas coisa com certas coisas. Os cristais das asas do cisne podem ser usadas para congelar líquidos e, quando derretidos, podem ser usados para purificar venenos e baixar a temperatura de certas coisas para preservá-las. As penas do topo da cabeça da fênix podem ser usadas para catalisadores para poções, servindo também de chamas para aquecer elas. O chifres do quilin podem servir para conter magias, já que era super resistente a magias. O quão resistente eram eu não sei, mas era poderosa o suficiente para impedir o uso das magias de alma, coisa que nenhum humano conseguiu usar. Talvez dê para utilizar como contenção ou anulação de magias. A pelugem de vento do tigre pode acabar em flechas, para diminuir o atrito do vento e aumentar a velocidade de flechas (nenhum bichinho foi machucado durante essas análises).

Já que eu fiquei muito tempo no laboratório e descobri várias coisas, testei eles em combate. Oque me decepcionou foi que eles ainda não sabiam lutar. Então eu precisaria treinar eles para lutar no que estava pra vir. Apesar de que parecia ser apenas a teocracia, havia a deusa do lado deles, então eu não sabia oque poderia acontecer a todos nós.

Enquanto eu voltava para o trono, do nada, apareceu Mugen e os outros, alguns tendo marcas de batalha, juntamente de um ser que parecia uma espécie de dragônico. Ela olhou em minha direção e já desapareceu em uma nuvem de areia. Mugen limpava as vestes e os outros vieram me contar oque aconteceu. Depois de tudo expliquei a propriedade que os mpets tinham consigo e, por último, reuni todos no trono.

- Atenção. Vamos nos preparar finalmente e começar o cerco á teocracia e á Ningena. Ainda temos treinamento a fazer, mas já conseguiremos atacar os humanos. Temos que esperar até a aparição dos tiranos. Lembre-se: eles estão esperando por nós para nos derrotar com a deusa em campo de batalha. Temos que nos organizar para destruir o país deles de forma completa.

Olhei para os generais e os comandantes, bem na minha frente.

- Liderem o ataque e preparem tudo oque tiverem para enfrentar os exércitos que nos esperam. Tragam glória para seu rei.

- SIM SENHOR!

Mugen expressava uma cara feliz. Depois do discurso, ela me chamou para o laboratório.

- Testa-se oque precisava?

- Sim. Parece que eles são interessantes.

- Mas sabe para vamos precisar deles?

- Para que?

A expressão dela era muito séria.

- caso os tiranos morram, precisaremos suprir os poderes restantes. A única maneira é de seres tão poderosos quanto, como estas bestas míticas. Elas iram fazer com que os poderes mágicos deles não saiam do controle. Ainda sim, escapará magia para os monstros ao redor do mundo e irá influenciar eles ao ponto de mudarem completamente.

- Então podemos esperar que Ningena mate os tiranos?

- Talvez sim, talvez não. Mas lembre-se: Depende de você e de seus poderes para derrotá-la. Sua foice é a chave para mudar o mundo seja para melhor ou para pior.

Ela se aproximou de mim, passando a mão em meu rosto.

- O destino do mundo está nas suas mãos. As mãos daquele que é o vilão deste mundo.

Me torno o rei rôbo em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora