Me torno o rei rôbo em outro mundo

Capítulo XLI

Começamos a nos movimentar para fora da floresta. Algumas vezes trombávamos com algum monstro e rapidamente os matávamos. Ao chegar no deserto, o castelo estava parado no mesmo lugar. Reparei antes de levantarmos voo que Shadow carregava consigo alguns livros feitos a mão e também algumas anotações.

- É o ensinamento das sombras do ancião?

- Sim. Não tive tempo de analisar tudo mas posso utilizar os ensinamentos básicos já para criar alguns dos robôs que pretendo.

- Espero que seja de grande uso. Eu imagino oque poderemos fazer com os nanos que Asura descobriu e esse novo tipo de poder. Bem, vamos voltar para o ar.

Subimos para o castelo rapidamente. Chegando lá, recebemos o relatório de Ultramind. Segundo ele, os humanos estavam se organizando para defender o reino de Falburgor e montando um grande exército.

Olhei para os generais, agora reunidos junto de todos os robôs, passando de 6 mil números.

- Estamos indo para Falburgor acabar com eles. Preparem-se para a maior guerra que teremos até agora!

Asura gritou junto dos outros.

- VIVA AO EXÉRCITO DO REI NEGRO, IMORTAL E IMBATÍVEL!!

"Imortal, beleza, agora imbatível é outra história" pensei.

Fui até o laboratório antes de tudo. Primeiro porque queria treinar as magias que eu tinha e meu poder de luta. Segundo, porque Asura tinha conseguido algo enquanto voávamos até aquele lugar. Entrando no local, vi a ampulheta aberta como se tivesse sido rosqueada com uma ferramenta de metal. Círculos mágicos, antes invisíveis ao olho nu, agora estavam pretos. E uma fada estava sentada na maca em tamanho humano.

- Finalmente. pensei que tinha que te esperar mais. E agora? Qual seu próximo movimento?

- Atacar Falburgor. Alguma objeção?

- Nenhuma. Os espíritos e nossos servos não podem se intrometer no meio de guerras humanas, especificamente. Por isso, acho que tanto você e aquela sua maga não poderão me usar e usar os outros. Fique ciente.

- Tudo bem. Então, Elis. Espero que possamos nos encontrar no futuro.

- Acalme-se. Você tem muito oque fazer ainda. Não espere que eles pegaram leve com você e esteja sempre um ou dois passos a frente dos inimigos. Na verdade oque eu gostaria é que você tivesse um corpo comum.

- Poruqe?

Ela deu um sorrisinho maroto.

- Eu gostei de você.

Ela mandou um beija com a palma da mão e sumiu no ar, Com pétalas caindo nos meus ombros. Tirei elas e fui até o campo de teste, A0onde comecei a atacar os bonecos de treino. Fiquei aproximadamente duas horas naqueles movimentos.

Quando acabei de treinar um golpe novo com a foice, Energy chegou correndo.

- Meu lorde! Um invasor dos demônios!!

- Estou indo.

Saí as presas e escutei as serras de Chainsaw e a batido forte do martelo do Sledge nas paredes do castelo.

Vi o demônio: asas de morcego, cauda preta e  lisa, com uma ponta no formato de um coração. Chifres pretos em sua cabeça, parecendo chifres de carneiro. Seus olhos tinham uma luz vermelha mas seu rosto estava ferido. Seu corpo era bem chamativo, além de estar vestindo pouca roupa, também. Ela atirava magias pelas mãos, tentando afastar o lobo que queria agarrá-la.

- Saí de mim, seu metal em formato de lobo! eu não quero saber de...

Foi aí que eu atirei um lightning strike  junto da foice e cortei parte de suas asas. Ela caiu no chão e os outros formaram um círculo ao redor dela, impedindo ela de se mover.

- Seus... desgraçados... não vão se achando só porque são feitos de ferro.

Pousei perto dela e fintei ela.

- Você é quem está se achando. Oque está pensando, invadindo esse lugar?

- Ahhh, por favor me perdoe~. Estou perdida. Pode me ajudar~?

Ela tinha um brilho no olhar e mudou seu tom de voz para parecer ser uma menininha perdida. Óbvio, eu era de metal e não tinha como cair naquele truque.

- Você quer morrer agora ou depois? Meus soldados vão gostar de te estripar até o final. Você será de muito para meus experimentos.

Seu olhar perdeu a luz e ela pareceu demonstrar medo.

- Monstro? Oque realmente é você? Porque não consigo usar meu charm com vocês?

Pus minha foice em sus pescoço e vi ela engolindo um seco. Engrossei minha voz.

- Quem faz as perguntas aqui sou eu, o Rei Negro, súcubos. Oque veio fazer aqui.

- Vim em nome do Demônio Celestial. Ele espera um relatório sobre você e seus... soldados. Ela quer saber se és confiável.

Agora parece que eu tinha um grande problema para resolver.