Capítulo LXVII

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- VERME!!!!

Ela pulou em minha direção. Desviei e, enquanto caia no chão, joguei rajadas de energia da foice na direção dela. Ela parou algumas no ar e dissipou outras "Ok. Isso vai ser chato" pensei. Abri distância dela e invoquei magias de terra, que desfaziam assim que tocavam na deusa. Aproveitei uma brecha para jogar um bola de fogo na cara dela. Seu rosto ficou avermelhado e depois parecia criar escamas.

- Como ousa me ferir?! Eu farei de você metal e sucata.

Diminui nossa distância e enfie a foice no ombro dela.

- Tente. Somente tente.

Ela me jogou com um soco para longe e bati de costas na barreira. Ela tentou arrancar a foice sem sucesso. Fiquei impressionado que aquela arma não havia cortado seu braço fora.

- Parece que não da pra fazer que nem protagonista de manga de cultivo. Hora de ficar sério.

Me levantei e carreguei minha magia de vento. Joguei atrás dela. Nisso, o portal de vento abriu e de lá saiu Elis, envolta dos ventos de outono.

- Ora, ora. Meu primeiro encontro com você é derrotando outra? Realmente, você não fica quieto, Rei Negro.

Ela jogou um tornado na barreira, à abrindo e deixando que meus subordinados entrassem. Energy, Asura, Sledge, Chainsaw, Shadow, EagleEye e as bestas mágicas também vieram.

Energy convocou Apocalitron, capaz de manipular o apocalipse através de simples palavras. Asura demostrou a notoriedade das suas seis lâminas, as empunhando de uma maneira única. Sledge golpeou o chão usando Heavy Impact. Chainsaw foi reto na direção da deusa e cortou uma de suas bochechas com as serras em suas mãos. Sadow surgiu das sombras com lâminas pretas como a noite e EagleEye usou suas correntes para tentar prendê-la.

A deusa em poucos movimentos, mesmo com o ombro cortado, chutou Asura e Chainsaw, apagou o feitiço de Energy, apesar de ter tomado um dano considerável no golpe e desviou do martelo de Sledge. As lâminas de Shadow a perfuraram e as correntes a prenderam no chão. Mesmo da onde estava, Eu podia sentir a fúria dela.

- Malditos! Vocês iram sofrer como os demônios que matei ao longo de construir o meu mundo!!

Parece que isso não pegou muito bem para a EagleEye.

- Ousa falar da minha antiga raça, sua maldita? Irei arrancar sua língua fora!

Ela arremessou as duas últimas correntes visando a boca dela. A deusa conseguiu bloquear e tentava se soltar das amarras que já estavam nela.

- Ela logo vai se soltar! Não vou conseguir segurá-la por muito tempo. Temos que nos preparar!

As feras usaram seus poderes o máximo que puderam. Usando várias magias de alto nível, eles contiveram Ningena depois que ela quebrou as correntes. Apesar de conseguirem contê-la, ela ainda teve forças para explodir dois braços de Asura, que teve que recuar para tentar utilizar uma outra forma de combate. Após isso, Sledge foi arremessado após uma onda de choque. Eu consegui puxar a foice para minha mão, brandindo ela e destruindo uma montanha atrás da deusa, partindo o escudo das bestas e o escudo dos tiranos.

Ningena, que estava completamente esgotada, parecia mais um cachorro brabo do que um real perigo para todos nós. Ela rangeu os dentes, suas escamas demoníacas aparecendo e suas pernas mudando para as de um animal.

- Parece que a deusa dos humanos não é tão humana assim...

- Maldi...tos...

Ela segura a parte do braço que fora decepado. Olhei ao meu redor: Chainsaw no chão, tentando se erguer; Energy completamente sem um plano mas esperando ordens minhas; Asura com apenas quatro braços e tendo que lutar apenas com eles; Sledge apenas no punho, já que seu martelo se quebrou durante a onda de choque; Shadow e EagleEye estava em seus limites, sem muita magia restando e tinham apanhado feio.

EagleEye olhou diretamente para Ningena.

- Agora entendo o porque de nos caçar até o último. Você Ningena, não deusa dos humanos, né?

- Exato.

Eu olhei para Mugen, que flutuava acima de nossas cabeças.

- Esta deusa de meia tigela, é, na verdade, a deusa dos demônios. Criou os humanos após anos de experimento de retirado do interior demoníaco e logo após queria buscar a perfeição corporal. Parece que ela não aguentou muito.

Minha decoração no peito estava quebrada, faltando uma das pontas e com uma rachadura no outro lado, o cristal quebrado revelando alguns fios conectados a minha esfera de alma; mesus braços com muitas rachaduras. Pela primeira vez desde Dormenkaihn, eu recebia avisos na minha cara de alerta de danos. Segurei com mais força o cabo da foice, carreguei a energia dela na caveira e me posicionei.

-Nas minhas mãos... o destino...

Todos olharam para mim. Soltei um grito e cortei o ar. A luz da caveira desapareceu.

No outro segundo, a cabeça de Ningena saiu voando e uma luz branca nos envolveu.

Me torno o rei rôbo em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora