Prólogo

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Movendo as peças de xadrez em cima da mesa, fico a pensar no que estou fazendo neste mundo.

Uma voz me tira da calmaria:

-Meu soberano, estás tudo bem contigo ?

Era Energy,  e eu respirei aliviado para não dizer surpreso.

-Tenho pensado em como vamos enfrentar Normen, e para isso tenho que estudar as estratégias no nosso banco de dados.

-Entendido, meu lorde. Respondeu Energy -Não queres que eu traga Asura para auxiliá-lo?

-Não é necessário. Respondi, com a voz um pouco mais bugada que o normal -Tenho que explorar todos os aspectos possíveis de alocação de tropas, agora preciso de espaço para minhas conexões.

Depois disso, virei tombei a cabeça para trás e voltei a pensar em como eu fui parar nesse mundo e minhas motivações, começando em quando eu era um humano na Terra chamado Davi dos Santos.

-Pai, quanto dá a carga de lenha? conseguimos recorde? Perguntei ao meu pai Davi dos Santos   -Não, chegou perto porém não podemos forçar o trator senão ela quebra e a gente fica sem emprego.

Sim,  esse era meu emprego. Apesar de eu ter cursado um técnico em robótica, a grana não estava fácil e, mesmo com as dívidas quites, não tínhamos o bastante para viver. A minha mãe simplesmente foi embora quando eu tinha uns 6 ou 7 anos, me deixando apenas um anel, e meu pai teve que segurar as rédeas em casa. Meu antigo emprego foi pro saco, junto da companhia que eu trabalhava, divido a um tal de c vírus 19 e assim tive que voltar pro interior, concluindo na coxas o curso.

-Alegria, filhão, Disse meu pai -Já ganharemos um bom dinheiro com isso.

Eu não tinha tanta esperança. Essa vida de lenhador estava indo de mal a pior, mesmo com o meu pai estando sempre dirigindo o trator, como neste momento.

Então, enquanto atravessávamos a rodovia, escutei um barulho de pneu estourando. Sempre escutei este som, por morar perto da rodovia, porém esse era muito mais alto e estrondoso. Era de um caminhão.

O veículo em questão fez vários rodopios na pista e... colidiu em mim e na traseira do trator, onde normalmente eu ficava pra certificar que a carga estava bem presa e evitar que a mesma saísse rolando rodovia afora.

Acordei com um barulho de gente gritando. Minha cabeça latejava, eu já não sentia minhas pernas e havia muito sangue espalhado em mim. O motorista estava falando algo no telefone, parecia que pedia socorro. Porém eu sentia um frio intenso no meio do verão e do nada escutei uma voz que dizia na minha cabeça:

-Não se preocupe, este é um trágico acidente e vai te transformar no meu maior arauto.

Que? Eu já ouvi falar que o arauto é aquele que envia uma mensagem á alguém ou o prenúncio de algo que talvez não fosse bom. Então, porque me incomodar na morte?

-...FIL...FILHO...FILHO!!!

-Pai, eu preciso te dizer...

-Oque rapaz?! não se mova! vai abrir mais o seu ferimento! Lágrimas vazavam de seus olhos como o rio Tietê transbordando.

-Quero lhe dizer que ...cof...cof... você seja feliz....

Ao fechar meus olhos escuto o motorista gritando algo, porém minha mente já estava vazia e eu sentia meus braços sendo enrolados como cabos e...

Espera aí...

Cabos??!!

n/t.: meu primeiro trabalho espero q gostem

obs.: por favor me mandem mais ideias no meu email: cabritogaraca768@gmail.com

desde já obrigado pro ler ;-) S2

Me torno o rei rôbo em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora