Boa noiteee!
Vim animar o finzinho de domingo de vocês, boa leitura! 🙆🏾♀️
Desculpa qualquer coisa rs
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William Foster:
Depois de deixar Olívia na faculdade meu pai me ligou e disse que Henry tinha aparecido, avisei ao Ethan e segui para a casa dos meus pais. Tanta coisa aconteceu que eu acabei esquecendo que minha viagem com a Olívia será depois de amanhã. Mesmo sendo uma viagem pra um congresso vou poder ficar com ela sem me preocupar com quem está vendo.
Meus pais moram no mesmo condomínio desde sempre. Quando paro no portão preto o segurança me reconhece e acena para mim antes de liberar a entrada. É uma casa bastante confortável e tenho muito carinho por ela. Tem dois andares, é de cor creme com as soleiras brancas e as portas e janelas cinzas, a porta principal é a única com acabamento arredondado. Todos os quartos têm sua própria varanda na cor preta com alguns detalhes semelhantes a ramos. Minha mãe não é o senhor Anderson, mas ama plantas – tendo um grande jardim na frente e nos fundos da casa, com uma grande variedade de flores e árvores.
Estaciono na frente da garagem e vejo o carro do Henry a minha frente.
Quando passo pela porta reconheço as vozes de Henry e da mamãe. Ela está perguntando se ele andou comendo e onde estava. A parte interna da casa é toda em tons claro e detalhes em madeira. Tem um sofá branco de frente onde estou parado, a parede atrás do sofá é de granito e tem duas estantes. Do lado direito tem mais um sofá e o esquerdo duas poltronas. Tem um centro num cinza quase preto que tem um arranjo de flores e logo em cima um lustre. Como do lado de fora da casa, tem também algumas plantas espalhadas pela sala.
Meu pai que está em uma das poltronas com a perna direita cruzada e com um copo de whisky que apoia na mesma perna observando atentamente a interação de Henry com a mamãe, que estão sentados de frente para ele. Quando Henry faz alguma coisa de errado ele finge que isso não aconteceu ou tenta dar uma de inocente, desde criança ele sempre foi assim. Foi pego colando numa prova, nada aconteceu. Foi suspenso depois de brigar num jogo de futebol, nada aconteceu. Foi pego transando com uma líder de torcida em Cambridge, nada aconteceu.
Henry é o primeiro a notar minha presença parando a conversa na hora. Meus pais se viram para mim e o sorriso da minha mãe se desfaz – talvez se lembrando do motivo disso tudo. Meu irmão está com a aparência péssima, pela ressaca com certeza ele não disfarça isso, mas finge normalidade com seu jeito animado.
Me aproximo dos dois e beijo a cabeça da minha mãe.
- Oi irmão - digo forçando um sorriso. – Quanto tempo – Henry parece desconfortável com minhas palavras.
Tanto que nem retruca.
- William, não comece – diz minha mãe enquanto vou sentar ao lado do pai.
Sento ao seu lado e cruzo a perna do mesmo modo, a única diferença é que tiro meu celular do bolso. Minha mãe intercala entre nós dois possivelmente nos achando bastante parecidos. Ela sempre disse isso, que eu era a cópia do pai e Henry a dela, desde os cabelos claro loiros quase castanhos.
- E Ethan? - pergunta meu pai.
- Está chegando.
- Organizaram uma reunião familiar? - pergunta Henry desconfiado - É aniversário de alguém e eu esqueci? - força um sorriso.
- Não, Maxmiliam, só precisamos conversar em família - diz James frio.
Henry conhece muito bem nosso pai para saber quando algo o incomoda de verdade. Ele sabe quando não adianta pedir ajuda pra mamãe, por isso apenas assente. Mamãe tenta puxar uma conversa, mas ninguém parece muito disposto a manter.
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Lírio
RomanceLivro 1 - Da série: Os canalhas Olívia Anderson é uma garota bastante esforçada e desastrada - na mesma proporção, ela foi promovida e estava muito animada para sua nova função como secretária do senhor James, CEO da Foster's Company. Olívia só não...