Capítulo 24

2.6K 170 22
                                    

Capítulo novinho pra animar a semana (e grande pra compensar por domingo😅)

Não esqueçam de curtir e comentar 

Boa leitura ❤

__________________________________________________

Olívia Anderson:

Sinto um peso na minha cintura e uma respiração tranquila no pescoço, abro os olhos devagar vendo um quarto totalmente diferente do meu. O quarto de Will é quase todo preto e cinza, mas o que chama realmente atenção é a grande janela a nossa frente, tem uma porta no meio de vidro que dá para a varanda. Duas grandes portas do lado direito – que é a única direção sem janelas – que devem ser o closet e o banheiro. As cortinas estão fechadas, porém a claridade já passa pelas fendas.

Me viro para Will, que parece tão tranquilo enquanto dorme. Falho em tentar controlar a vontade de não passar a mão no seu rosto. Tiro lentamente algumas mechas caídas no seu rosto – seu cabelo está muito maior que o normal – depois passo o indicador na sua bochecha sentindo sua barba rala, desço para o seu maxilar sentindo sua pele quente.

- Bom dia – diz sonolento.

- Bom dia – digo de volta. – Desculpe se te acordei – tiro a mão.

- Não tem forma melhor pra acordar – diz pegando minha mão e colocando no seu cabelo.

Que começo a acariciar na hora.

- Dormiu bem?

- Hum – me puxa mais pra si. – Bem que podíamos passar o dia assim.

- Nada disso! - afirmo. – Temos compromissos, principalmente você. Tem reunião com os investidores – digo sentindo sua mão mais firme na minha cintura.

- Eu os vejo toda semana, um dia sem não vai matar – sua voz ainda está meio sonolenta.

- Temos que ir, Will. – beijo sua cabeça. - Onde fica o banheiro? – escuto ele bufar.

- Primeira porta a direita – me levanto.

- Não esqueça que ainda tenho que ir em casa trocar de roupa, então não volte a dormir – digo indo ao banheiro escutando um murmuro como resposta.

Tudo em seu banheiro é enorme e branco – totalmente oposto ao seu quarto, o box que é tão grande que pega todo o lado esquerdo do banheiro e tem portas de vidro. O lado direito tem uma bancada que pega toda a parede igual ao espelho, com duas pias. E uma banheira branca ao lado de uma janela de vidro.

Tiro sua camisa junto com minha calcinha, observo o hematoma roxo no meu braço, o centro está menos roxo, exceto nas marcas dos dedos e as extremidades estão com uma coloração verde. Thomas fez eu me sentir vulnerável, não só por me machucar, mas pelas coisas que me disse e depois teve o surto do Will indo atrás dele, eu só quero esquecer tudo isso. Deixar o Thomas para trás, contar para minha família sobre o Will e seguir em frente.

Entro no box e ligo o chuveiro, relaxando no exato momento que a água morna toca no meu corpo, fecho os olhos e apenas aproveito a sensação. Até que sinto suas mãos na minha cintura e o seu membro tocar minha bunda.

- Já que não podemos passar o dia na cama – Fala num tom rouco perto do meu ouvido – Pensei em aproveitarmos o banho – Beija meu pescoço.

Seus lábios em meu pescoço trazem de volta aquela sensação adormecida de Berlin, não aconteceu nada desde que voltamos, a situação com o Thomas me fez evitar qualquer investida do Will – por medo dele descobrir. Nunca fui muito ativa sexualmente, não como minhas irmãs, talvez por não ter tido um companheiro tão interessado no meu prazer como Will, mas junto dele veio uma necessidade que não consigo explicar, apenas tenho cada vez mais vontade de senti-lo e conhecer esse lado meu.

LírioOnde histórias criam vida. Descubra agora