Capítulo 36

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SEXTOU!! 🙆🏽‍♀️

Boa leitura e não esqueçam de curtir e comentar ❤  

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Henry Foster:

- Você não acha estranho o Gregory ter participado dessa decisão e a gente não? - Ethan sussurra olhando para todos na sala.

Estamos perto da grande janela da sala de estar, na nossa esquerda os homens do inútil detetive Taylor fizeram a mesa de jantar do Will como base de pesquisa, enquanto o outros estão espalhados pela sala. Eva fez Will tomar banho e comer um pouco, ele não comeu nada desde ontem, ficou apenas sentado encarando o celular.

Minha mãe convenceu o Gregory a fazer o mesmo e obrigou as meninas a comerem. Meu pai e Ted continuam no escritório destruído do meu irmão.

- Estranhei mais ainda o seu pai tentando calar o Gregory toda vez que ele começava a falar – digo olhando por cima do ombro de Ethan vendo Ravena sair da cozinha e ir sentar no sofá junto à irmã.

- Antes de você voltar com um dos homens do Taylor eles já tinham discutido. – Ethan cruza os braços. - E meu pai disse até que era a melhor solução, mas para que?

- Ele não disse? - pergunto curioso.

- Não, tia Amélia se meteu e todos pararam.

- Você acha que a mãe sabe? - Ethan afirma com a cabeça. - Mas ela passou semanas sem falar com o pai quando ficou sabendo sobre o Lewis – argumento olhando para as meninas novamente.

Ravena está de mãos dadas com Kate e com a outra mão segura um copo.

- Tio James pode ter contado à ela o porquê e ela entendeu o lado deles - dá de ombros. – Mas que ela sabe de algo, ela sabe sim.

- Você acha que eles vão nos contar sobre? - passo o polegar no queixo olhando as luzes espalhadas pela cidade, Ethan bufa.

- Você acredita nisso? - Não - E eu não vou mais esperar pra saber a verdade – Kate se levanta e Ethan se vira na hora observando a entrar na varanda. – Meu pai escondeu por anos um filho quem dirá esse segredo com o Tio – diz antes de ir até Kate.

Ele não está errado, nossos pais nos últimos tempos vêm escondendo bastante coisa de nós e graças a mentira mais atual estamos nessa situação. Meu irmão está completamente sem rumo, não imagino a dor que ele está sentindo, nem quero e parar para pensar que tudo isso é culpa do nosso pai só piora tudo.

Não consigo parar de pensar na Liv, dela sentada na maca no setor hospitalar da empresa com suas meias rosas. Ela é a minha melhor amiga, minha primeira amiga de verdade, todos que se aproximaram de mim aos longos dos anos era pelo meu sobrenome – o Lewis é a prova disso.

Mas eu não posso me dar o direito de desabar ou de pensar no pior, tenho que me manter ocupado por ela e pelo meu irmão. Olho para o sofá novamente e vejo Ravena agora sozinha, ela está com os braços apoiados nos joelhos chorando em silêncio com um copo de suco nas mãos pela metade. Vou até ela e quando ela percebe minha aproximação limpa uma lágrima da bochecha.

- Já comeu? - pergunto me abaixando na sua frente.

- Uhum – responde sem levantar a cabeça.

Olho para a cozinha e vejo um sanduiche intacto na ilha, onde ela estava sentada antes.

- Está melhor? - digo me referindo ao que aconteceu no seu apartamento.

- Não é da sua conta, Foster – fala levantando a cabeça e me olhando nos olhos.

LírioOnde histórias criam vida. Descubra agora