Capítulo 31

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Batemos 100k hoje, isso não seria possível sem a participação e interação de vocês. Muito obrigada! ❤️

P.O.V Bárbara Muniz

Sai do escritório batendo o pé puta e Filipe riu se divertindo com a situação. O jeito que ele conseguiu para se "vingar" de mim foi o pior de todos, e para completar, ele sabe o que tá fazendo. Sabe exatamente como me levar do céu ao inferno em questões de segundos. Entramos no carro e eu evitei olhá-lo, não sei deixa uma mulher sedenta de tesão assim. Impossível estar tudo bem com isso.

- Tico e Nanda 'tão em um restaurante por aqui, tem ko se brotarmos lá? - Filipe perguntou e eu dei de ombros. Óbvio que não tinha ko, só queria demonstrar a minha irritação.

- Qual foi cara, vai ficar bolada? - Ele fala com o baseado na boca enquanto aproxima o isqueiro.

- Para o carro. - Digo sem pensar muito e ele tenta me encarar confuso enquanto mantém a atenção na rua.

- Que? Como assim Bárbara? - Sua cara tinha um enorme ponto de interrogação.

- Para a porra do carro, Filipe! - Ele bufa e eu aponto para uma vaga em baixo de uma enorme árvore, que fazia uma sombra confortável.

Ele estaciona o carro e puxa o freio de mão, sem desligar o mesmo, se vira no banco e me olha aguardando alguma explicação. Ele apaga o baseado em um compartimento do carro e volta a me encarar. Rapidamente tomei seus lábios pra mim, usando sua nuca como apoio. Ele demora apenas alguns segundos para reagir e logo pede passagem com a língua para tornar o beijo ainda mais intenso.

- O carro é filmado, mas sabe que a gente pode ser preso, né? - Concordei com a cabeça enquanto ele falava.

- É o que torna tudo mais interessante. - Sussurro de volta enquanto voltamos para o beijo.

Nunca em sã consciência eu me imaginaria atacando ferozmente um cara no estacionamento público enquanto pessoas transitavam de um lado para o outro. Mas também não imaginaria que esse mesmo cara conseguiria me deixar louca de tesão mesmo me impedindo de chegar ao ápice com seus dedos dentro de mim. Crueldade sem tamanho. Meu raciocínio estava vagando entre nosso beijo e tudo que eu gostaria de fazer com ele naquele momento, mas passava bem longe da consequência que isso poderia nos trazer. Foda-se!

Separo nossos lábios e com um pouco de dificuldade tiro o tênis, em seguida a calça de moletom, ficando apenas com a calcinha ainda úmida. Me impulsiono e subo em seu colo, tomando cuidado para não esbarrar no volante. As mãos de Filipe me recebem e nos fazem ficar ainda mais próximos. Arfo quando ele me pressiona para baixo, me fazendo sentir toda sua rigidez entre minhas pernas. Seu olhar cheio de luxúria sobre mim me excita ainda mais, e enquanto ele me puxa para um beijo urgente, rebolo em seu colo lentamente.

- Porra, Bárbara! - Ele arfa entre os beijos.

- Agora você vai me foder, entendeu? - Seguro seu rosto firme e não sinto vergonha das minhas palavras. - Sem brincadeirinha! - Um sorrio brota em seus lábios no mesmo instante.

Me levanto um pouco dando espaço para que ele consiga abaixar o shorts e posicionar seu pau na minha entrada. A minha lubrificação entrega todo minha vontade de tê-lo naquele momento, então sento de uma vez só e mordo forte seu ombro na tentativa de abafar o gemido. Início o movimento de sobe e desce e Filipe apoia as duas mãos na minha bunda me auxiliando no movimento.

Apesar do gosto da maconha, ainda consigo sentir meu gosto da boca de Filipe, o que faz com que eu sente com ainda mais força e rapidez. Seu perfume amadeirado me invade no mesmo segundo em que passo minha língua da sua nuca até seu lóbulo, deixando a minha marca ali. Suas mãos apertavam minha bunda com ainda mais força, com certeza ficaria marcado.

- Diaba! - Sua voz sai quase como um rugido antes se afogar nos meus peitos através do decote da blusa, deixando imediatamente a marca vermelha.

Acelero meus movimentos da maneira que posso, flexionando ainda mais meus joelhos. Ret me aperta e pressiona ainda mais pra baixo, me fazendo sentir toda sua grossura dentro de mim. Cravo as unhas na suas costas quando sinto a sensação inebriante do orgasmo me consumindo, mesmo sendo quase impossível, trago Filipe para ainda mais perto quando sinto minhas pernas tremerem e meu corpo inteiro se arrepiar. Sinto mais algumas investidas e logo os braços de Filipe caem pro lado.

Nossas respirações ofegantes não sessam até que o Filipe diminui a temperatura do ar condicionado. Olho para o lado e vejo que haviam mais pessoas do que quando chegamos aqui e automaticamente coro de vergonha me dando conta do que acabei de fazer. Me visto rapidamente e coloco o tênis enquanto Filipe da partida no carro.

Minutos depois estávamos em frente a uma enorme churrascaria não muito longe de onde estávamos, e quando percebo os olhares sobre Filipe no local, me dou conta que essa é a primeira vez em que estamos em público juntos. E era inevitável que as pessoas olhassem pra mim também, afinal eu estou acompanhada de um dos maiores rappers da atualidade.

Tento ajeitar meu cabelo o máximo possível para parecer no mínimo apresentável em um lugar tão bem frequentado. As mãos de Filipe mãos apoiam a minha cintura enquanto me direcionam até Tico, Nanda e Lincoln que estavam em uma mesa mais afastada da entrada.

- Mano, eu não quero nem saber o que vocês estavam fazendo. - Tico dispara e eu coro envergonhada, estava tão nítido assim?

WAR com Filipe Ret • By ToryOnde histórias criam vida. Descubra agora