Capítulo 51

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P.O.V Bárbara Castro

A timidez do Filipe estava nítida mas aos poucos ele foi se soltando e quando vi ele e minha mãe já estavam trocando receitas, e segundo ele na próxima folga iria vir cozinhar para a gente. Ele estava incomodado por ainda estar com a mesma roupa de ontem e quando finalmente conseguiu encerrar o assunto com a Dona Cecilia, ele insistiu para que eu fosse com ele até a casa dele trocar de roupa.

- Você vai comigo e ponto. - Ele diz sorrindo e me abraçando por trás enquanto caminhamos até a porta. - Não quero ficar mais um segundo longe de você, boneca. - Ele sussurra no meu ouvido e minha boca se curva em um enorme sorriso.

- Você não precisa de muito para me convencer, né? - Atravessamos a porta depois de nos despedirmos da minha mãe e caminhamos até os elevadores.

Até pensei em passarmos na Nanda para dar um "bom dia" mas só de pensar que nós dois estávamos na porta dela as seis da manhã e estaríamos lá novamente as onze, ela nos mataria com certeza.

- Vamos de escada, tá demorando muito! - Filipe se vira em direção a porta das escadas.

- Mas são cinco andares. - Torço o cenho e ele me olha incrédulo. - Eu não vivo na academia igual a você. - Ele sorri e eu caminho até ele preguiçosa.

- Mas parece, porque você é uma grande gostosa. - Ele diz e me rouba um selinho. Sinto meu corpo ser erguido e um pequeno gritinho histérico sai da minha boca, não é todo dia que sou carregada por um gostoso por aí.

- Filipe... - Um pequeno gemido escapa da minha boca quando sinto a ponta do seus dedos na minha intimidade enquanto ele me segura, e enquanto desce as escadas a mão vai e vem por conta do movimento. - Aí, não! - Sussurro e ele sorri com malícia quando coloco a mão por cima da sua.

- Aqui não? - Ele para de andar e pressiona ainda mais a mão. Fecho os olhos e mordo o lábio por impulso. - Por que, em? - Ele pressiona mais e eu me contorço para me desvencilhar do seu corpo.

- Eu vou andando! - Pulo de seu colo e me viro para encara-lo, o sorriso safado ainda permanece ali. - Isso está muito errado! - Me viro para continuar descendo e sinto sua mão me puxar para trás, colando seu corpo no meu.

- Você ainda não me respondeu. - Ele sussurra no meio ouvido e sinto sua mão descer até minha intimidade e fazer pressão por cima dos shorts. - Vai me dizer que não gosta? - Amoleço colada em seu corpo e arfo mais alto do que eu esperava. - Você não parece que não está gostando, boneca.

Meu corpo começa a esquentar assim que Filipe cola sua boca quente na minha nuca, distribuindo beijos e lambidas como ele sabe que eu gosto. Estávamos na escada entre o 5º e o 4º andar do prédio, de fato os moradores não utilizavam as escadas mas a possibilidade de sermos pegos deixou tudo estranhamente mais excitante.

Filipe segurou a lateral do meu corpo com força e eu agradeci mentalmente, pois se ele continuasse com aqueles beijos eu facilmente cairia fraca no chão. Uma de suas mãos permanecia me segurando firme enquanto a outra subiu até minha nuca, segurando forte o cabelo da região e da facilmente conduzindo minha cabeça. Abro os olhos para encara-lo assim que sinto sua boca de afastar do meu pescoço, e lá estava ele, seus olhos cheios de luxúria e posse que me deixam mais molhada em questão de segundos.

- Eu estava com saudade disso... - Eu o aproximo mais de mim e dou uma leve mordiscada no lóbulo da sua orelha. - Caralho! - Ele arfa e eu devolvo os beijos na mesma região.

- Estava com saudades de que, Ret? - Questiono com implicância, se ele soubesse o quanto me deixa excitada quando fala com essa voz rouca de e tesão com certeza faria mais vezes.

- Estava com saudades de te tocar... - Sua mão desce até o decote da minha blusa e passa os dedos devagar sobre a costura da mesma, roçando levemente os dedos no meu seio. - De te beijar... - Ele desce a alça da minha blusa deixando amostra apenas o sutiã. - De te sentir... - Sua mais ágil solta o sutiã e em questão de segundos Filipe abocanha meu peito, me fazendo arfar. - De te foder... - Ele para e volta a me encarar aumentando ainda mais a tensão sexual.

Antes que ele possa pensar, tomo sua boca com um beijo selvagem e cheio de vontade. Seguro sua nuca com firmeza e sinto que sou estendida do chão no mesmo segundo. Entrelaço minhas pernas ao redor da sua cintura e sinto seu pau rígido contra a minha intimidade. Filipe me encosta na parede pressionando seu quadril contra o meu, fazendo minha buceta pulsar desejando ele dentro de mim.

- Alguém pode nos ver! - Digo entre o beijo antes de ser tomada novamente.

- Perigoso é mais gostoso! - Ele sorri e descola meu corpo da parede, me trazendo para o chão novamente.

Sua mão aperta forte minha bunda e logo giram o meu quadril para que eu me apoie nos degraus da escada. Meu shorts de tecido fino é arrastado para o lado com brutalidade e coloco a mão na boca para abafar o gemido quando sinto sua língua sobre meu clitoris. Minha intimidade molhada e sua boca quente fazem a combinação perfeita para me levar ao ápice, mas Filipe se afasta assim que minhas pernas começam a bambear. Viro para trás frustrada e a expressão vitoriosa de Filipe foi suficiente para me incendiar de novo.

Uma de suas mãos seguram meu quadril com força e a outra se pôs sobre a minha boca, abafando o grito prazeroso que eu queria dar assim que senti ele entrando em mim. Os movimentos lentos e precisos me fazem revirar os olhos, busco força com as mãos mas logo me vejo de fato sem força quando ele acelera os movimentos sem aviso prévio. No silêncio das escadas tem apenas as nossas respirações ofegantes e a cada gemido abafado que sai da minha boca eu torço para que ninguém ouse interromper esse momento.

Sinto seu pau pulsar dentro de mim juntamente com a minha intimidade, eu vou gozar e ele sabe disso, seu quadril bate contra o meu com ainda mais força e quando sua mão sai da minha boca e segura o meu cabelo, minhas pernas tremem e eu sinto seu líquido me preencher. Filipe sai de dentro de mim e cai ao meu lado na escada, ambos agora sentados tentando recuperar as forças.

WAR com Filipe Ret • By ToryOnde histórias criam vida. Descubra agora