Capítulo 59

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P.O.V Filipe Ret

Já faz uns dias que eu percebi que a Bárbara anda muito envolvida com as coisas da Nada Mal. Por um lado isso é bom, ótimo na verdade, ela tem se mostrado uma profissional mais foda a cada dia, mas por outro lado isso começou a me preocupar quando soube através da Fernanda que o aniversário dela estava próximo. Faltava só poucos dias e ela nem que quer havia comentado sobre isso.

Pensei até em perguntar a ela o motivo de não ter me falado, mas Nanda insistiu para que a gente fizesse algo surpresa, e eu concordei. Já estava planejando tirar uns dias pra descansar, então só antecipei algumas coisas com o Tico pra ter mais dias disponíveis. E agora eu agora eu to aqui, nervoso pra caralho pra saber se ela gostou da surpresa. Chega até ser piada.

Vou no carro atrás do vidro de perfume que sempre fica por lá, minhas coisas estão no quarto e a Bárbara tá trancada lá já faz mais de uma hora. Preferi me adiantar e tomei banho no quarto dos meus pais. As pessoas já estavam chegando e eu fiquei de frente pra recepcionar geral, inclusive Lincoln com as cria que faz tempo que não vejo. A correria do trabalho é tanta que quando paro, só quero descansar e acabo nem encontrando a galera fora da Nada Mal.

- Coe moleque, tranquilão? - Fecho o punho para cumprimentá-lo e ele faz o mesmo.

- Coe Ret, teu álbum novo tá maneirão. - Ele diz e eu gargalho em resposta. O menó deve ter uns 7 anos.

- Valeu, cria! - Digo e logo me direciono pra Lincoln com um abraço e depois pra esposa dele com a bebê no colo. O cara mesmo quase não parando em casa é uma máquina de fazer filho, te contar.

Orochi, que estava por perto, resolveu colar com uns amigos, Cabelinho e o Caio Luccas chegaram mais cedo e fora eles, a maioria dos moleques tinham show agendado. Mas tá bom, isso significa que os menó tão prosperando e pra mim é tão gratificante quanto ver geral junto pra prestigiar minha namorada, com certeza ela vai entender.

Lincoln foi sentar na mesa junto com a rapaziada e Cabelinho colou do meu lado. Não que eu estivesse prestando muita atenção no que ele tava falando, mas parei de raciocinar quando vi a Bárbara descer a escada. Puta que pariu. Ela tá usando a porra de um vestido que é de deixar qualquer um maluco. Eu não sei se enfio ela dentro do quarto e faço ela trocar de roupa ou se rasgo esse vestido no dente.

Minha mão escapa para o bolso da calça, onde está o controle do vibrador que eu dei a ela de presente. Esfrego o mesmo tentado a apertar o botão e ver ela ter que se controlar na frente de todo mundo, mas eu prefiro me segurar. Por mais satisfatório seja ver ela se derretendo de tesão, é mais satisfatório ainda ouvir ela implorar pra ser fodida. E é isso que vou fazer, vou levar essa porra até o limite.

Cabelinho segue falando pra caralho no meio ouvido mas para quando vira de costas pra olhar pra onde eu tava olhando. Mandado do caralho. Gosto, ando, mas não confio. Pra me talaricar é dois tempo, o foda de ter mulher boa é isso. Os cara nem disfarça. Lanço só uma olhada torta e ele saca a minha, levantando os braços e saindo rindo.

Molho os lábios quando sinto minha boca seca, tô desde cedo sem puxar um baseado mas o que tá me fazendo salivar mesmo é a morena na minha frente. Espero ela terminar de cumprimentar algumas pessoas e me aproximo quando vacilam de deixar ela sozinha por um momento.

- Eu devo agradecer a Fernanda por ter que colocado nesse vestido ou a Deus por me dar uma namorada tão gostosa? - Sussurro no seu ouvido quando chego por trás, fazendo sua bunda chocar contra o meu pau.

- Você deveria agradecer a mim por ter te dado uma chance. - Ela vira o rosto e olha nos meus olhos me provocando. Diaba.

- Muito bom saber que essa tua marra acaba pra mim. - Ela fecha os olhos e eu aproveito pra me aproximar mais, sentindo o cheiro do perfume na sua nuca. - Que acaba rapidinho quando tu tá sentando no meu pau. - Aperto o botão do vibrador no meio bolso e em um espasmo ela ergue a postura e aperta o tecido da minha calça, confirmando que o "brinquedo" estava bem ali.

- Porra! - Ela se vira e sussurra baixo quando desligo o mesmo. O olhar dela intercala entre mim e as pessoas ao redor, preocupada se alguém está nos olhando. Eu quero é que se foda.

- Cachorra! - Sussurro contra sua boca quando me aproximo mais um pouco. Estava me concentrando pra não ficar de pau duro mas é quase impossível essa carinha me olhando.

Ela sustenta o olhar até aonde da e sorri, mas logo alguém chama ela e a postura volta pro lugar. Ela me dá um selinho e sai indo da direção da voz, que sinceramente eu nem se quer sei de onde veio. É incrível como fico tonto quando ela tá perto, perco a noção dos bagulho facinho.

A noite segue tranquila, geral curtindo e bebendo. Minha mãe e Dona Cecília se deram bem, e confesso que tá melhor do que eu imaginava. Agora as duas andam pra cima e pra baixo juntas e o coroa que lute. Ver geral reunido assim é bom pra caralho.

- Coe irmão, a Babi tá bem? - Tico chama minha atenção, me desconcentrando do baseado. Faço sinal com a cabeça para ele continuar falando. - Vira e mexe ela para do nada, começa a segurar na parede. - Tento segurar a risada mas acabo me engasgando com a fumaça, me fazendo tossir e rir ao mesmo tempo.

- Ela tá bem irmão, fica tranquilo. - Ele torce o rosto não muito convencido. - Confia, ela tá muito bem. - Digo ainda rindo e por um momento torço para que só ele tenha percebido.

WAR com Filipe Ret • By ToryOnde histórias criam vida. Descubra agora