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Aviso: Possíveis gatilhos.
E mudei o nome da ex esposa do Toji, vai ser Yunna e não a Mei Mei.

▪︎Pov Luna▪︎

Maki- Ela não gostaria desse dia ensolarado no seu enterro, ela iria preferir um dia tempestuoso de chuva.- diz depois do breve silêncio.

Me juntei a ela que estava sentada debaixo de uma árvore grande que ficava de frente pras lápides. O pór do sol raiava naquela tarde, o céu era de um amarelo alaranjado límpido, as árvores e o gramado de um verde cintilante e até os pássaros cantarolavam de um lado para o outro. Apesar de estarmos num cemitério o clima da natureza era de uma leveza imensurável. O dia realmente estava lindo... já a situação que nos encontrávamos não era das melhores e aquele clima não combinava nada com a personalidade forte que a Mai tinha.

- Acho que uma tarde de chuva combinaria bem mais com ela.- forço um sorriso leve.

Maki olhava para o nada naquele lugar que só havia cadáveres, ossos e pó... que um dia já foram pessoas cheias de saúde, fortes, sonhadoras e com expectativas na vida, mas que faltou tempo ou que o tempo foi retirado das mesmas.

Maki- Tinha um tempo que eu achava que ela me odiava. E pensar que ela deu a vida por mim.- diz ajeitando os óculos.

- Ela tinha uma personalidade forte, não convivi muito com ela mas não acho que ela odiaria você.- digo também olhando pro nada.

Maki- É talvez... Você não odeia o Gojo por ter feito o que fez?- pergunta sem interesse, noto por sua voz e expressão.

- Eu não sei mais o que sinto em relação a ele sobre isso, mas sei que não gosto da vida que eu levo agora. Um dia eu fui livre e agora eu... bem, nem sei mais.- digo olhando para as lápides.

Penso um pouco sobre o dia caótico que foi aquele evento. Provavelmente Toji ou Sukuna abafaram o caso dos jornais pois ouvi Geto dizendo algo sobre. E a morte da Mai? Disseram que ela tinha um tumor avançado e acabou vindo a óbito. Mas lembro de algo que realmente chamou minha atenção naquele dia.

- Maki - êxito um pouco depois do seu olhar vazio recair sobre mim- o... bem, o que a Mai estava falando quando disse sobre vingança. - me encolho um pouco.

Maki- A Mai já sofreu abusos sexuais quando mais nova.- cuspiu as palavras de uma vez.

Meus olho se abriram no mesmo tempo que minha boca, apesar de aberta não saíram palavras. Ela me olhou e sorriu de canto.

Maki- Zeni'ns, do mesmo sangue, mesmo sobrenome e sem piedade nem mesmo com os parentes. - seu rosto ficou sombrio - Alguns sabiam que ela sofria abusos mas não faziam nada, apenas fingiam que não viam.

- Mas e o Toji? Ele não fez nada?- pergunto ainda assutada pelo seu relato.

Maki- O Toji tinha ido embora antes começaram os abusos com ela. Mas quando voltou e se tornou líder da nossa família e da máfia chamou a Mai e a mim e nós perguntou se era realmente verdade tudo aquilo que diziam pelos corredores da mansão, ela quis negar por medo mas eu contei toda a verdade. Nunca se perguntou o porquê de nunca haver outras pessoas além de nós duas, as crianças, Naoya e os homens de Toji naquela mansão?- perguntou.

Balancei a cabeça em confirmação, eu já tinha observado aquilo, mas não quis questionar o motivo de outros familiares deles não morarem lá.

Maki- Quase aconteceu comigo, mas Toji pegou aquele desgraçado antes da merda acontecer. Foi a primeira vez que eu vi alguém morrer na minha frente. Toji socou tanto aquele verme que ele morreu com a cara toda deformada. Depois ele nos perguntou se queríamos que ele matasse todos os que a machucaram, mas Mai disse que faria ela mesma então ele expulsou todos da mansão. - ela puxa o ar e solta todo de uma vez - Minha irmã morreu sem conseguir se vingar dos que a fizeram mal, então eu vou matar todos os Zeni'ns que a machuram! Eu vou matar todos eles, inclusive o Naoya que se recusou a ajudá-la.- sua expressão era de puro ódio, seus dentes estavam cerrados com força enquanto uma veia saltava de sua testa.

𝑼𝒎𝒂 𝑴𝒂̃𝒆 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑴𝒆𝒖 𝑭𝒊𝒍𝒉𝒐/𝑻𝒐𝒋𝒊 𝑭𝒖𝒔𝒉𝒊𝒈𝒖𝒓𝒐  𝑱𝑲 +18Onde histórias criam vida. Descubra agora