>sixty four

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Faltam uns 5 ou 7 capítulos pra terminar, até emocionada. :,)
E mais um semana eu estou entregando capítulo, bati meu recorde!

Leiam e votem ⭐️, ok!?

Pov Narrador

Assim que a sola de seus sapatos quebraram os primeiros galhos que encontrou, o frio cortante daquela interminável madrugada percorreu toda a extensão de sua pele, fazendo-o arrepiar os mínimos pelos de seu corpo. O fim do Outono fazia jus ao frio violento daquele luar, e, apesar disso, o corpo de Satoru estava quente, quente pela adrenalina que percorria suas veias a cada passada longa que dava e o fazia suar.

Gojo- Miserável! - praguejou.

Ele sabia onde estava, lembrava-se bem do mapa que haviam pego do terreno na vez em que Luna havia sido sequestrada por Sukuna. Se ele não estiver errado, o que em sua mente ele nunca está, ele se encontra na parte lateral do casarão que é extenso e repleto de árvores.

Gojo- Desgraçado! - murmura enraivecido.

As folhagens das árvores chocavam-se umas nas outras transmitindo um som único. O cheiro de todas as folhas, os cascalhos, os troncos, da terra e o sangue derramado, se misturavam em uma fragrância inebriante e hipnotizadora. Era um cheiro de vida envolto de pela morte.

Gojo- Aquele filho de uma puta! - range.

Enquanto Satoru continuava correndo e pulando por cima dos corpos sem vida no chão, sua mente se focou em uma flor que ainda estava de pé em meio ao carmesim e o verde de todo aquele bioma. E ele lembrou-se, lembrou que sua querida irmã sempre amou flores. Não se recordava de nenhuma vez em sua infância ver sua irmã sem algo que remetia à elas, seja a flor em si, ou estampas espalhafatosas com a forma delas.
Gojo amava isso na irmã. Essa paixão intensa por flores era algo que qualquer um que visse, e a conhecesse minimamente, se lembraria facilmente dela, independente de qual espécie seja a flor.
E essa pequena flor que ainda se mantinha de pé lutando contra o sol, o frio, o vento, os pisotes, animais e toda mortandade ao seu redor, era uma flor forte, pois continuava alí de pé e brilhando para os antros. Ela lembrava sua irmãzinha, Satoru Luna, que mesmo com tudo que aconteceu continuava de pé seguindo, pequena pra ele como aquele Dente de leão, mas de pé, grande, sem mais baixar a cabeça.

Esse curto momento de reflexão sobre a tal flor e sua irmã, não era o suficiente para bloquear de vez os seus pensamentos. Ele estava com raiva, puto pelo que Sukuna o obrigou fazer.
Qual foi a batalha que ele já tinha travado que o havia obrigado a fugir com o rabo entre as pernas como um maldito corvarde? Nenhuma! Era inadmissível para ele tal ato! Era nojento.
Agora, ele iria reviver esse episódio pelo resto de sua vida. Não importa o tempo que passasse, sua memória faria questão de lhe acusar no momento mais inoportuno possível que esteve tão acuado a ponto de fugir. E por isso, ele continuava praguejando com toda sua força de espírito os antepassados de Ryomei Sukuna.

 E por isso, ele continuava praguejando com toda sua força de espírito os antepassados de Ryomei Sukuna

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𝑼𝒎𝒂 𝑴𝒂̃𝒆 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑴𝒆𝒖 𝑭𝒊𝒍𝒉𝒐/𝑻𝒐𝒋𝒊 𝑭𝒖𝒔𝒉𝒊𝒈𝒖𝒓𝒐  𝑱𝑲 +18Onde histórias criam vida. Descubra agora