-Aiii, que bebê mais fofo Gojo, não vai me dizer que é seu filho? Nem pra me dizer né ridículo.- fingi chateação enquanto olhava fofo para o pequeno em seu colo.
Gojo- Eu até poderia fazer um desse, mas você me conhece né, não sou de me apegar.- di...
Apesar de não ter visto mais aquele homem continuo me sentindo observada e isso tem me deixado nervosa. É estranho sentir olhares em você e não saber de onde vem, parece até que sou uma presa e estou prestes a ser caçada como um lobo feroz atrás de um mísero coelho.
Gojo- Tá tudo bem? - pergunta pela milésima vez naquela semana.
- Eu já disse várias vezes que sim.- respondo da mesma forma que as outras vezes.
Gojo- Eu te conheço, você não tá bem. Tá acontecendo alguma coisa, me fala o que é?- repeti o que já havia dito.
Eu costumo ser bem expressiva das minhas emoções e as vezes se torna difícil escondê-las, mas essa situação tem realmente me perturbado. Êxito um pouco mas acabo respirando fundo e massageando minhas têmporas.
- E só que... ultimamente eu... - não sei se quero que ele saiba disso, ele vai ficar todo preocupado.
Gojo- Diz logo Luna!- esbraveja.
- Tá, tá. - faço uma careta cansada - Eu tenho... me sentido observada desde que voltei a trabalhar.
Gojo- Como assim?- pergunta me interrompendo.
- Deixa eu terminar! Todas as vezes que eu entro e saio daqui eu tenho a sensação de que tem alguém me observando com tanta insistência que chega a ouriçar meus pelos da nuca.- respiro fundo novamente - Na rua eu olho pra todos os lados e não vejo ninguém, até um dia que eu vi um homem bem esquisito, parecia que ele tava me seguindo, mas ele sumiu derrepente então não tenho certeza. Sabe Gojo, isso tem me deixado nervosa, eu sei que... - ele me interrompe.
Gojo- Tenho que dizer isso ao Toji e eu mesmo vou resolver essa... - pego a mão dele chamando sua atenção.
- Me promete que não vai dizer nada pra ele!- falo séria.
Ele ia dizer algo novamente mas eu sou mais rápida.
- Só... me prometa Gojo, por tudo que você me fez passar que não dirá nada pro Toji. - ele me olha meio cabisbaixo - Você sabe que ele vai querer me prender de novo naquela casa, eu não quero me sentir tão pressa de novo, não agora. - imploro.
Ele parecia pensar no que eu havia dito.
Gojo- Eu não vou dizer pra ele agora. Eu mesmo vou cuidar disso por enquanto, mas se eu descobrir algo que possa te colocar em risco eu não vou exitar! Não quero que você passe por tudo aquilo de novo, não agora que eu posso fazer algo a respeito. - ele passa pela minha mesa e me puxa para um abraço.
- Já é alguma coisa. - retribuo seu gesto.
Ele beijo o topo da minha cabeça e me abraça mais forte. Eu também me sentia segura com meu irmão, desde criança ele sempre era carinhoso e protetor comigo. Mesmo depois do que ele fez o sentimento e a sensação não mudaram.
•QUEBRA DE TEMPO•
O Megumi brincando com alguns coleguinhas da nova escolinha que ele está frequentando acabou quebrando o pé. Todos ficamos bem preocupados e ele bem tristonho pois seu aniversário era daqui há alguns dias e ele não poderia aproveitar muito por causa do pé.
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