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Foi um mês muito revigorante pra mim, estou bem e obrigada pra quem perguntou (ninguém)Ficou grandinho, espero que gostem

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Foi um mês muito revigorante pra mim, estou bem e obrigada pra quem perguntou (ninguém)
Ficou grandinho, espero que gostem.
Beijos pretos pessoas!

Beijos pretos pessoas!

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• Pov Narrador •

Pouco se sabia sobre quem era Sthefy Shell. Uma mulher esquecida pelo tempo, há anos as esperanças de reencontrá-la foram se esgotando até que não restasse mais nada. Para o mundo, ela já não mais existia, e isso era algo que ela já havia aceitado.
Os abusos frequentes tiraram lhe sua sanidade há muito tempo, ela sabia que não tinha nada a perder, Sthefy não se importava nem mesmo com a própria vida, pois, viver aquele inferno era muito mais cruel e dolorido que a morte mais sangrenta, era isso que ela pensava até ter seu primeiro filho.
Ela nunca tinha se sentido daquela forma, o que era aquela sensação afinal? Aquele florescer das flores recém chegadas vindas com a primavera, o nascer do sol anunciando um dia novo, o chacoalhar das ondas trazendo consigo a maresia, aquela sensação boa de algo novo que se renova todos os dias, meses, estações e anos.
“Que sentimento é esse?” ela pensava enquanto olhava aquele ser tão pequeno em seus braços.
Mesmo no meio de todo sangue, sujeira, resto de parto, fezes, placenta e olhares de pena, ela sentiu amor. Ela sentiu que junto de seu bebê sua sanidade perdida aos poucos voltava, e com essa pouca lucidez veio a frágil esperança de que dias melhores viriam. Shell achava que não sofreria abusos de seu malfeitor, e por uns meses foi o que de fato ocorreu, não abusaram dela, não a machucaram, não tiraram mais pedaços de sua alma já estilhaçada, mas, mais uma vez ela estava enganada.

Finalmente um escolhido dentre tantas crianças mortas.

Depois de ter absoluta certeza de que aquela criança gerada era mesmo seu, o Sr. Sukuna não podendo estar mais contente por em fim ter seu herdeiro, lhe tira a criança. Aquele garotinho que já tinha se acostumado a vida miserável que levava junto de sua mãe se viu sendo obrigado a deixar a única pessoa que lhe era familiar.
Sthefy Shell não se lembra ao certo quanto tempo foi, sua mente já não era mais sua aliada, o que ela lembra com uma clareza terrível é dos próprios gritos, dos choros, da angústia e da tormenta que afligia seu ser. Por horas a fio ela gritava e esmurrava a porta clamando pelo seu filho, ela só queria tê-lo de volta, queria protegê-lo, guardá-lo de toda maldade que o próprio diabo lhe proporcionou durante anos trancafiada naquele maldito quarto amarelo.

𝑼𝒎𝒂 𝑴𝒂̃𝒆 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑴𝒆𝒖 𝑭𝒊𝒍𝒉𝒐/𝑻𝒐𝒋𝒊 𝑭𝒖𝒔𝒉𝒊𝒈𝒖𝒓𝒐  𝑱𝑲 +18Onde histórias criam vida. Descubra agora