>sixty three

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Sim, estou orgulhosa de mim! Enfim postando mais capítulo!

OBS: Continuação do cap Sixty, se quiserem vão reler.
E o de sempre, não acho que ficou bom, mas pelo menos eu tentei, ok?!

⭐️⭐️⭐️


Pov Narrador •

Luna- To-Toji - diz com a voz chorosa - Eu te achei!

No mesmo instante que a mulher termina sua frase, seu corpo se enrigeje por inteiro, como se a tivessem petrificado para que não saísse mais do lugar por causa do que seus olhos acabaram de testemunhar. Os olhos acizentados se abriam ainda mais em uma mistura nada harmoniosa de horror e raiva, o medo recorrente lhe queria domar, mas sabia que devia fazer algo o quanto antes e não somente ficar alí parada.

Lily- Puta merda! - exclama assim que entra no quartinho.

Inesperadamente, o homem começa a tossir freneticamente se engasgando até cuspir algo de sua boca. As tosses frenéticas chamaram atenção dos cachorros que não tardaram a entrar e a latir enlouquecidos em direção ao dono.

Toji- Já trouxe se-seus cachorros pra devora-rarem meus ossos? Merda! Mas que rápido. - diz sarcástico, porém fraco, denunciando todo seu cansaço.

Luna caminha e se ajoelha junto de Toji. Ela havia achado horrível olhá-lo de longe, porém, só agora que estava perto dele podia enxergar com clareza a perversidade com que Sukuna agia diante quem lhe ameaçava por igual. Claro, ela já tinha sentido na pele tal maldade, mas a dor não trasparecida do homem a sua frente lhe machucava ainda mais, lhe corroia, lhe desfigurava de tal forma que sequer percebia as lágrimas traiçoeiras que escorregavam de seus olhos.
Ao vê-lo de perto podia perceber, Toji não estava somente machucado. Seu corpo tinha claros sinais de que havia passado por uma série de tortura das mais perversas possíveis para qualquer ser humano semelhante passar e ainda sair vivo, claro, Sukuna ainda não tinha terminado o serviço, ela sequer cogita imaginar o que se passará ali. Entretanto, ela estava admirada. Ela o admirava, pois mesmo todo ferido e machucado ele continuava lutando pela vida, ainda lutava contra o próprio corpo e contra o próprio cansaço para se manter respirando. Travava uma batalha brutal com a própria morte para que não o levasse antes da hora.

Fushiguro se encontrava ajoelhado na própria poça de sangue. Alguns de seus longos dedos pareciam dobrar de tamanho de tão inchados e arroxeados que estavam, às pontas revestiam-se de sangue apontando a falta de algumas unhas mostrando o grau de tortura que ele tinha vivenciado. Parte da pele de seus grossos braços estavam faltando, arrancados cruelmente por algo afiado, deixando-os em carne viva, exposto. De seu nariz escorria sangue fresco, denunciando uma fratura que, possivelmente, havia ocorrido em poucos minutos antes das mulheres chegarem lá.
Compadecendo-se do homem, Luna pousou suavemente sua mão no rosto avolumado de Toji, o acariciando. Mas foi tomada pelo inusitado quando sentiu sua mão encharcar-se de algo molhado e viscoso.

Nevasca- Au-Au!

O latido, seguido de um rosnado impaciente tirou toda atenção da mulher. Luna voltou-se para a cachorra de pelagem branca e para Lily que tentava remecher na boca do cão.

Lily- Cospe, cospe! Você não pode sair comendo o que vê pela frente assim cachorra. - briga ainda tentando tirar o que quer que Nevasca tinha posto na boca - Cospe!

Depois de um berro e um leve tapa na cachorra, Nevasca cospe o que estava entre seus dentes e gani tristemente, ela caminha até seu companheiro canino Black, se aninhando junto dele.

𝑼𝒎𝒂 𝑴𝒂̃𝒆 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑴𝒆𝒖 𝑭𝒊𝒍𝒉𝒐/𝑻𝒐𝒋𝒊 𝑭𝒖𝒔𝒉𝒊𝒈𝒖𝒓𝒐  𝑱𝑲 +18Onde histórias criam vida. Descubra agora