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- Não, Justin

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- Não, Justin. - falo envergonhada - V-você... - me interrompo rindo

- O que? Você acha que não vai dar?

- Cada pacote desses tem dez camisinhas, precisamos mesmo de sete deles? - falo avaliando a cestinha em suas mãos

- Quero transar com você sem me preocupar.

- Já disse, eu coloquei o diu.

- Não quero arriscar, somos lindos e nossos filhos seriam lindos mas ainda não.

- Não irei engravidar de todo jeito, quer levar setenta camisinhas? Tudo bem.

- Tudo bem. - ele diz virando na direção do caixa

- Não. - seguro sua mão - Trinta.

- Sessenta.

- Cinquenta.

- Fechado. - ele diz devolvendo dois pacotes de camisinha

Caminhamos até o caixa onde uma senhora sorri para a gente quando vê a quantidade de camisinhas.

- Muito obrigada pela compra jovens. - ela diz sorrindo

Saímos de mãos dadas da farmácia caminhando pela calçada do centro da cidade na direção da nossa casa provisória.

- Edgar é tão discreto que assusta. - falo quando percebo que ele esteve o tempo todo do outro lado da rua

- Ele é bom. Já me salvou de um fã suicida.

- Como assim?

- Um fã invadiu meu quarto há alguns anos atrás, disse umas coisas estranhas e então tentou me matar, quando não deu certo ele se matou.

- Como eu nunca ouvi falar sobre isso? - pergunto chocada

- Scooter encobriu tudo. - Justin solta minha mão para passar o braço ao redor do meu corpo

- Por que mesmo você o demitiu?

- Já disse, ele é um cuzão.

- Quero respostas.

- Ele disse que não iria medir esforços para proteger minha imagem. E você doce Lily, é a maior ameaça na visão dele.

- Você o demitiu por minha causa? - paro de andar

- Sim, porque eu amo você. - ele diz naturalmente

Sorrio olhando para o chão de terra, fico boba como Justin age nessas situações. Ele simplesmente consegue falar que me ama como se estivesse me desejando bom dia, já eu, só de imaginar as palavras saindo pela minha boca sinto borboletas no estômago.

Depois do que aconteceu há alguns dias temos agido feito um casal, não que não somos, apenas nunca nos classificamos. Adoro passear com ele pela ilha de mãos dadas, conversando como se não houvesse nada a nossa volta.

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