Capítulo - 93

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10:13 AM

- Lia?! - chamo por ela enquanto bato em sua porta - Lia...me deixe entrar...

Sinto meus olhos lacrimejaram, estou tão cansado. Nem pude descansar corretamente depois da luta na avenida.

- Lia...por favor...me deixe entrar...- me abaixo e me sento encostado na porta do quarto dela.

Eu sei que tá difícil...tá difícil pra mim também...

Não acredito que So morreu

Escuto um barulho de chuva novamente, hoje o clima está nublado e chuvoso, bem frio.

Passo uns três minutos encostado, até que ouço um barulho de chave e algo sendo destrancado.

Me levanto rapidamente e olho pra porta esperando a mesma se abrir.

- Lia?! - me aproximo da porta e empurro ela a abrindo.

O quarto está todo escuro, nenhuma luz entra. Lia está sentada na cama dela com uma calça moletom cinza e uma blusa de frio de moletom preta.

Ela está encolhida na cama, abraçando os joelhos, seu olhar permanece na cortina da janela.

Ela está encolhida na cama, abraçando os joelhos, seu olhar permanece na cortina da janela

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Acendo a luz para que eu possa ver ela melhor.

- Lia...- fecho a porta e me aproximo dela - hoje é o....ent..

- Eu sei oq é hoje - ela corta minha fala.

Chego perto da cama e me sento na beirada olhando para ela. Observo sua expressão triste, suas olheiras e seu rosto vermelho que mostram o quanto chorou, sua pele um pouco pálida e seus cabelos bagunçados.

Eu poderia fazer um discurso aqui agora e dizer a ela que precisa sair do quarto e lidar com a situação...mais só se passaram 4 dias, ela está de luto, tenho que respeitar o tempo dela e lhe dar espaço.

Ela não está bem, eu não estou bem, ninguém está bem.

Perdemos nosso filho e uma grande amiga no mesmo dia, é muita coisa para aceitar e lidar.

- Vc vai ao enterro?.

Espero ela responder, mais Lia continua em silêncio encarando um ponto aleatório no quarto.

- Vamos, vc precisa se despedir deles - toco no braço dela mais ela chega pra trás se desfazendo do meu toque.

Por mais que tenho que dar espaço a ela, ela precisa ir se despedir, começar a aceitar a morte deles.

- Eu... não...quero ir - diz baixinho.

Não vou insistir

- Ok, se precisar de algo, Taehyung estará aqui com Yeon-ah - me levanto da cama e começo a andar em direção a porta.

𝙈𝙖𝙛𝙞𝙤𝙨𝙤Onde histórias criam vida. Descubra agora