Capítulo 49

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Capítulo hoje em homenagem ao rei Jungkook espero que já tenham dado stream na lenda.

"Desde o dia que você foi embora
Como apagar seu corpo do meu cérebro?
Talvez, em vez disso, eu deva apenas focar em mim mesmo
Mas tudo em que eu penso
São as noites em que estávamos emaranhados em sua cama."
— Left & Right, Charlie Puth & Jungkook.

"— Left & Right, Charlie Puth & Jungkook

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2020.

4'O Clock tocava no alto falante do meu celular e eu nunca havia prestado atenção em como RM era bom fazendo rap — para alguém chamado Rap Monster, isso deveria já ser óbvio.

A playlist de Kim Taehyung estava tocando pela terceira vez na viagem. Do meu lado, Tata estava sentado no banco do passageiro e eu ridiculamente coloquei um cinto de seguranças nele, para que não saísse do lugar na hora das curvas.

Meus óculos escuros estavam no rosto pelo Sol de meio-dia bater no interior do carro, o cigarro pendia em minha boca. Eu não estava com vontade de prestar atenção na minha saúde naquele dia, talvez no próximo, apenas.

— É, Tata... — Tirei o Marlboro da boca e o segurei entre os dedos, as duas mãos firmes no volante. — Que vida doida, né? — Olhei para o coração. — Tu é meio feinho, vou te enganar não. O Chimmy é mais bonito.

Tata tinha uma boca em forma de bola amarela e dois círculos pretos como olhos. Sua cara era meio avoada, para ser sincere, mas era fofinho. Lembrava um pouco o artista.

— Ele deve tá com a Sammy de novo. O infeliz sabia que eu ia ficar pensando nos dois. — continuei meu diálogo com o coração em que só eu contribuía para a conversa. — Não tô com ciúmes não, antes que pareça. Só admiti que seria melhor pro Charlie eu ficar longe um pouco, pra ele resolver o que ele tiver pendente aí. Eu fiz uma boa escolha no final, tu num acha?

Olhei de novo para o coração que continuava encarando o banco à sua frente.

— Tô bem da cabeça não. — Ri constatando que estava em um monólogo com um bicho de pelúcia do BTS. — Não acredito que Charlie me fez gostar de kpop.

Coloquei o cigarro de volta aos lábios e peguei o celular com uma mão enquanto a outra segurava o volante, e pesquisei uma música específica no celular.

Still with you, do Jungkook.

— Um dia vou falar pra esse cara que só escuto ele quando tô me sentindo um lixo. — falei rindo para Tata de novo. — Que que cê acha de eu fechar meu braço igual ele fez? Tô precisando, não aguento mais esses desenhos  pequenos e aleatórios.

Fingi que Tata concordou comigo.

— É, tô bem não...

Resolvi pausar a música e ligar para Paloma, que já estava sendo ignorada há alguns dias via mensagens. Deixei a chamada em viva-voz até ela ser atendida e um alô ser ouvido pelo telefone.

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