Capítulo 9: Doce e Amargo

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  Os sonhos, segundo a teoria freudiana - considerado o superior das psicanálise -, os sonhos revelam insights sobre desejos e emoções ocultas. Outras teorias proeminentes sugerem que os sonhos auxiliam na formação da memória, na solução de problemas ou simplesmente são um produto da ativação cerebral aleatória. De acordo com Freud, os sonhos são como manifestações dos desejos e ansiedades mais profundos, muitas vezes relacionados a memórias ou obsessões reprimidas da infância.

Uma pessoa adulta - também crianças e bebês - podem ter um sonho ou vários sonhos em uma noite. Sendo no mínimo noventa minutos e outros se estendendo até horas, normalmente sonhando de seis a sete sonhos por noite, mas apenas alguns permanecem claros na mente. Os sonhos podem ter naturezas variadas, como ser assustador, excitante, mágico, melancólico, aventureiro ou sexual.

Os eventos nos sonhos geralmente estão fora do controle do sonhador, com exceção do sonho lúcido, onde o sonhador é autoconsciente. Os sonhos podem, às vezes, fazer com que um pensamento criativo ocorra à pessoa ou dê uma sensação de inspiração. Além disso, acredita que praticamente todos os tópicos sobre sonhos, independentemente de seu conteúdo, representavam a liberação da tensão sexual.

O que fez Jimin se sentar na cama suado e ofegante. Mesmo depois de um bom segundo banho antes de dormir na noite anterior, não diminuiu a quentura de seu corpo. E sonhar com o moreno daquele jeito, piorou toda a situação. Ainda podia ouvir os sussurros do Lúpus em seu ouvido e sentir os toques das mãos grandes em suas mãos, pele com pele, sem luvas ou nada mais para atrapalhar, céus. O menor passou a mão no rosto e olhou ao redor, encontrando o seu gato dormindo aos pés da cama encolhido.

— bom dia, Fifi — desejou para o gato, que abriu os olhos preguiçosamente e se esticou na cama, se espreguiçando.

O Ômega empurrou as cobertas para longe e colocou suas pernas para fora da cama, olhando pela janela. O Sol parecia estar alto no céu, não era tão cedo como Jimin queria ter acordado. Logo ouviu batidas na porta, o tirando de seus pensamentos, antes de calçar suas pantufas e caminhar até a mesma. Encontrando Rosé com uma expressão preocupada no rosto, o fazendo franzir o cenho.

— o que houve? — perguntou Rosé entrando no quarto e Jimin piscou algumas vezes confuso.

— como assim? — perguntou Jimin atravessando o quarto para ajeitar o buquê que o Lúpus lhe deu no dia anterior.

— já se passou das quatorze horas da tarde e seu cheiro estava muito forte — respondeu a criada tocando na testa de Jimin, aferindo sua temperatura.

— ei, eu estou bem — assegurou Jimin se afastando do alcance da mão da Ômega — e como assim já são quatorze horas? — perguntou desviando do assunto, sabia que seu cheiro estava forte pelo sonho que teve.

— são sim, sorte que a Vossa Graça não estava aqui pela manhã — respondeu Rosé começando a arrumar a água para o Ômega lavar o rosto e escovar.

O Ômega ficou alheio durante todo o banho, até mesmo quando Rosé lhe penteava os cabelos acinzentados. Os seus pensamentos estavam se esgueirando pelas sensações - que pareciam tão realistas - de seus sonhos tão vulgares pela madrugada. Se lembrando que o Lúpus viria o buscar para irem ao teatro ver a tal peça de teatro.

Então se concentrou em escolher uma boa roupa - não para o moreno - mas porque estaria no meio de muita gente importante. Pelo menos era o que Jimin insistia em repetir em sua mente, não tinha nada a ver com o Príncipe. E quando a criada lhe trouxe três modelos diferentes, o Ômega teve uma leve dúvida de qual escolher.

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