Capítulo 27: A Marca

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  O amor é o sentimento mais forte que existe, é o sentimento que aguenta tudo, suporta tudo. O amor é o único que mantém a paz e a decência, além da força de continuar a lutar. O amor dos Black White é ainda mais forte do que isso, o sentimento que não morre mesmo após atravessar os milênios. O sentimento que não importa o quanto sofram e padecem, mas continua lá, forte e invencível. Aquele que sempre encontra o caminho de volta para o casal preto e branco, o amor de Jeon Jeong Kuk e Jeon Jimin.

O moreno ainda estava sobre o menor, o lambendo em sua marca, pescoço e bochechas gordinhas. Enquanto o menor ronronava de olhinhos fechados e alisando os cabelos longos e negros do maior. A marca ainda estava fazendo efeito, em alguns minutos sentiria sono, enquanto se adaptava a mesma. Até isso acontecer, o menor ainda tinha alguns momentos a mais, mesmo que já estivesse todo molinho.

— Jeong Kugi... — chamou Jimin baixinho e o moreno lhe lambeu a bochecha mais uma vez.

— oi meu amor — respondeu Jeong Kuk se afastando para olhar os olhinhos quase fechados do menor.

— a marca — sussurrou Jimin sentindo seus olhos pesarem um pouco mais.

— descansa, meu doce — pediu Jeong Kuk empurrando a bochecha gordinha com seu nariz.

O pequeno não lhe respondeu mais, ressonando baixinho ao adormecer, fazendo o Lúpus sorrir. Quando Jimin acordasse, o primeiro círculo da marca estaria completo, impossível de se desfazer. Em seguida o menor se ligaria cada vez a si, ficando mais manhoso e sedento de si. Sentiria mais frio e ficaria mais sensível, o que precisaria muito de sua atenção e aproximação.

Além de que, carregando consigo a sua marca, também iria exibir o seu cheiro amadeirado ainda mais forte, o marcando como completamente seu. E com o nó ainda os atando, o Lúpus não pôde se mover além de trocarem as posições. Desse modo, o Ômega ficou deitando em cima de seu corpo, com a cabeça descansando em seu peito. Enquanto Jeong Kuk alisava suas costas nuas o olhando dormir com o biquinho nos lábios, sorriu.

Seu Ômega era seu, mais uma vez...

Enquanto isso na mansão dos Pak na capital, o Alfa estava sentado de frente para a lareira com um copo de whisky na mão. Os seus olhos estavam focados no fogo queimando as madeiras dentro das pedras, sem ao menos as verem de verdade. Os seus pensamentos estavam em Jimin longe, casado e longe de si. Era completamente diferente de estar na escola de Alfas e saber que o Ômega estava protegido em casa. Era infinitamente mais solitário que isso.

— vossa graça, não deve beber mais do que isso — disse Rosé entrando na sala e vendo o Alfa encarando o fogo por um bom tempo.

— o Jimin se casou... — disse Chan Yeol sem desviar os olhos da lareira, balançando o copo com o líquido âmbar.

— sabia que ele se casaria um dia — disse Rosé andando até o Alfa, o vendo levar o copo a boca — está bem, já chega — o impediu pegando o copo de sua mão e o deixando na mesa.

— por que você está aqui? — perguntou Chan Yeol desviando os olhos da lareira para a Ômega.

— por quê eu trabalho aqui? — perguntou Rosé de volta, não mudava o fato de estar só com o Alfa, além dos demais criados.

— nem a lady Pak está aqui e nem a So Yeon — continuou o Alfa ignorando a resposta da Ômega, voltando os olhos para o fogo.

— certo, a sua graça precisa de um banho e ir dormir — disse Rosé se aproximando do maior, que nem mesmo se mexeu.

— eu preciso de companhia, estou tão só... — comentou desviando os olhos para a Ômega, erguendo uma sombrancelha sugestivo.

— não sei do que o senhor está falando — disse Rosé na defensiva, dando um passo atrás ao ver o Alfa se levantar, muito maior que si.

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