Capítulo 25: A Marca de Cheiro

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  O menor acordou em um sobressalto, mas não se levantou. O seu corpo estava molinho demais para acompanhar seu cérebro. A primeira coisa que veio em sua cabeça foi que fora tudo um sonho, mas o quarto do castelo derrubava metade da teoria. A segunda parte caiu por terra quando trouxe sua mão direita até a frente de seu rosto - ainda de olhos fechados, apreensivo - não sabia se queria que fosse verdade, ou apenas um sonho.

Mas ao abrir os olhos, descobriu que sim, ela estava lá, grande e imponente como o dono, marcando o seu pulso. A marca de cheiro cobria o seu pulso direito, por onde fora injetado a essência em seu corpo, o fazendo cheirar a menta e vinho. O quarto estava completamente tomado pelo cheiro amadeirado do moreno, além do seu. O que fez seu lobo se revirar em êxtase e seu corpo amolecer novamente, deixando sua mão cair sobre a cama novamente.

Olhou para o lado, podendo ver o dia lado fora através da pequena fresta entre as cortinas grossas. A marca não tinha cicatrizado ainda e parecia o deixar sem energia, não tinha força para descer. E depois de um tempo deitado na cama, procurando força para se levantar, ouviu batidas suaves na porta de seu quarto. O cheiro do Lúpus não o deixou sentir exatamente o cheiro de quem estava na porta, mas deu a permissão.

— entre... — disse Jimin virando o rosto para a porta, devia ser Rosé vindo lhe acordar.

Mas quem entrou no quarto foi a Rainha, a mulher segurava uma bandeja com o café da manhã. O que fez Jimin se sentar na cama de uma vez, ficando levemente tonto, levando a mão na cabeça. Chae Won se apressou em se aproximar da cama e deixar a bandeja na mesinha de cabeceira, se sentando na beira da cama.

— está tudo bem, querido? — perguntou Chae Won preocupada, fazendo Jimin sorrir se recuperando da tontura.

— estou sim, não se preocupe... — pediu Jimin sorrindo para a mais velha, que ainda parecia preocupada.

— o Jeong Kuk disse que teve que te trazer ontem, que você se sentiu indisposto — disse a Rainha e Jimin arregalou os olhos, disfarçando a surpresa — melhorou mesmo? — perguntou novamente e Jimin anuiu lentamente.

— sim, estou bem melhor — respondeu Jimin sorrindo e segurando na mão da mulher, que fez uma careta de repente.

— nossa, você cheira ao Jeong Kuk — disse a mulher sorrindo, antes de pegar a bandeja e colocar sobre as pernas de Jimin — o seu café, o Jeong Kuk pediu que trouxessem para você — completou sorrindo, como se ela tivesse se disposto a trazer pessoalmente.

— obrigado, Chae... Omma — agradeceu Jimin se corrigindo, o que fez a mulher tampar a boca com as duas mãos surpresa, mas sorrindo feliz.

— Ahh, meu menininho me chamou de Omma! — comemorou Chae Won dando pulinhos pelo quarto com seu vestido comprido e rodado.

O menor sorriu animado e começou a comer o seu café da manhã, enquanto a Rainha escovava seu cabelo. A mulher escovava os cabelos acinzentados com o cuidado que se manuseia um diamante raro. A mulher sentia um instinto materno com o pequeno Ômega, que não sabia explicar. E saber que seria o esposo de seu filhote, fazia seu lobo remexer satisfeito. O instinto de Omma dizia que podia confiar em Jimin para cuidar de Jeong Kuk.

— já que estamos apenas nos dois aqui, eu queria te perguntar uma coisa... — disse Chae Won parando de escovar os cabelos acinzentados, vendo Jimin olhar para si de lado.

— claro — disse Jimin franzindo o cenho em preocupação e curiosidade.

— você vai querer ter filhotes agora, ou vai evitar? — perguntou Chae Won diretamente e Jimin arregalou os olhos, quase engasgando — opa, está tudo bem? — perguntou a mulher acarinhando as costas do menor.

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