Capítulo 22: O Formigueiro

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  A tortura é o ato de aplicar a indivíduos dor e sofrimento por meio de mecanismos desumanos. Ela vem caracterizada de longas datas como uma prática extremamente cruel. Do latim, a palavra tortura significa suplício, martírio, tormento, que pode ser tanto físico quanto psicológico. A física tem como objetivo trazer à tona o sofrimento físico para obter confissões e informações. E a tortura psicológica é considerada qualquer tipo de sofrimento mental causado por fatores externos.

As torturas físicas, normalmente são afogamentos, submissão a altas e baixas temperaturas por longos períodos de tempo, privação de alimentação, palmatória, utilização de produtos químicos e agressões físicas. São algumas das formas de ferir e causar dores fisicamente insuportáveis em um indivíduo comum.

Já as psicológicas podem ser desde as mais simples, como ofensas, humilhações, xingamentos, ameaças, chantagens, às mais intensas, como longos períodos de interrogatório, privação sensorial eliminando sinais auditivos e sentidos do corpo humano e sono, exploração de fobias entre outros. Naquele momento Jeong Kuk estava passando pelas duas, tanto a psicológica quanto a física.

Aquilo só podia ser tortura.

Quem diabos inventou de colocar o Ômega em um quarto tão perto do seu? Pelos céus, podia sentir o delicioso cheiro doce de Jimin, o fazendo rosnar desejoso. Ainda podia sentir o gosto dos lábios carnudos se esforçasse um pouco mais, o delicioso gosto de Jimin. Seu corpo estava esquentando mais que o normal novamente, além de o deixar duro como uma rocha. Qual é, seu corpo estava reagindo ao menor, sem contar em como se sentiu mais cedo, totalmente possessivo.

E deitado em sua cama olhando para o teto, descansou a mão embaixo de sua cabeça. Demoraria a dormir com seu corpo tão eletrizado e ciente do motivo de seu desejo no quarto um pouco a frente. Acontece que seu corpo estava esquentando vezes demais, mesmo estando longe de seu cio. E em meio a muitos pensamentos e meditações sobre as possibilidades, acabou adormecendo calmamente.

No dia seguinte o Ômega acordou meio desnorteado. Jimin não fazia ideia de onde estava e nem como tinha chegado até ali. Então se sentou na cama espaçosa de forros com diferentes tons de dourado e olhou ao redor mais uma vez. Logo se lembrando do dia anterior, a carruagem quebrada, Jeong Kuk e então devia ter adormecido. Ouviu batidas suaves na porta, antes da criada adentrar o local silenciosamente.

— oh, perdoe-me milord, achei que ainda estivesse dormindo — pediu Rosé se curvando levemente para o menor ainda sentado na cama.

— não se preocupe, Rosé... — disse Jimin olhando ao redor mais uma vez, vendo o seu gato dormindo na poltrona no canto do quarto — como eu cheguei até aqui? — perguntou curioso, já que não se lembrava de ter vindo.

— ah, sobre isso... a sua alteza que lhe trouxe... — respondeu a criada mordendo o lábio — no colo — completou apertando os lábios, ao ver a expressão passada de Jimin.

— como é? — perguntou Jimin arregalando os olhos e colocando os pés para fora da cama.

O que o fez perceber estar usando as roupas do dia anterior, sentindo suas bochechas corar. A criada cuidou de começar a preparar as coisas para o banho do menor. Enquanto o Ômega ainda estava digerindo a informação.

— por que não me acordaram? — perguntou Jimin se levantando da cama e caminhando até o seu gato.

— a sua graça até tentou, mas a sua alteza ficou bem protetor de repente — explicou Rosé se arrepiando ao se lembrar da presença do Lúpus, ganhando a atenção de Jimin — ele não deixou nem seu irmão o tocar, e ninguém teve coragem de tentar de novo — completou olhando para Jimin.

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