Outlander || Yoonjikook

Capítulo XL - Dia 181

[Oiee! Como vocês estão? Primeiramente, eu gostaria de me desculpar pela demora para chegar com esse cap. Fiquei doente três vezes nesse meio tempo, e isso interferiu bastante no meu ritmo de escrita. Depois, esse cap. é um monstro de 32k, o maior que já tivemos por aqui — mas calma que ele tá todo dividido em partes; se precisarem pausar a leitura vai ser fácil de se achar —, então espero que ele compense um pouco esse longo período sem atts. Ah! Uma pequena observação sobre o cap. anterior! Eu precisei fazer uma correção nele, pois a maioria das vezes que o termo "Garye" apareceu, na verdade era para ter sido o termo "Ganteak". Eu ainda estava no meio da minha pesquisa sobre os casamentos em Joseon e acabei fazendo confusão. De qualquer modo, incluí uma nova entrada nas Notas Finais dele, então, por favor, deem uma olhadinha, se possível, ok? Bem, é isso. Espero que gostem do cap. Boa leitura!]

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Por volta da sétima hora…

Logo que encerraram o dejejum, as Imperiais que permaneciam fiéis aos deuses e aos seus divinos preceitos foram se reunir a portas fechadas no gabinete da Residência Sétima. Um dos membros do Secretariado Imperial as acompanhava, encarregado de tomar nota de tudo que seria acordado durante o encontro para que pudesse ser posteriormente repassado ao Ministério dos Ritos, órgão responsável pelos trâmites iniciais do Gantaek, o Processo de Seleção Imperial.

Normalmente, tal reunião deveria ser presidida pela Imperatriz Viúva, porém na ausência dela, achou-se melhor deixar o comando nas mãos da Sétima Imperial, a mãe de Sua Majestade Eleita. Mesmo considerando isso uma afronta — afinal, ela era a anciã mais graduada da Família Imperial entre as forças aliadas —, Kim Ji Ye engoliu o orgulho e se sentou com Jeon Kyung In e Kim Tae So, pois o que ficasse acordado ali definiria se sua ambição se realizaria ou não.

O Processo de Seleção Imperial em si não a preocupava — como a dama da mais alta ordem que era, Hye Jin não seria derrotada por qualquer simples criança nobre —, os critérios que o definiriam por outro lado… Afinal, Kim Tae Hyung era tudo, menos confiável. Quem lhe garantia que sua querida mãezinha anêmica e a mamãezinha daquele fedelho traidor — aliás, o que era de Jeon Jung Kook estava guardado, Ji Ye sabia que aquilo tudo tinha o dedo dele! — não estipulariam alguma regra que deixasse sua filha de fora da seleção? Ji Ye jamais se arriscaria a deixar tudo nas mãos delas.

— Antes de começarmos — disse Jeon Kyung In, focando seu olhar na figura de Kim Tae So —, saiba que considero os atos de seu filho muito vergonhosos, Sexta. Ele deveria ter informado suas intenções ao Imperador em separado, não causado uma cena diante de todos. Ele praticamente coagiu Sua Majestade Eleita a concordar com os desejos dele!

— Faça-me o favor, Sétima — Kim Ji Ye cortou antes que a outra Imperial respondesse. Aquela expressão fingidamente descontente de Kyung In não a enganava nem um pouco. Ah, não! — Não estou com paciência para outra ceninha ensaiada. Vamos logo ao que interessa.

— Ceninha? — Kyung In fingiu confusão antes de se mostrar indignada. — Acha que meu filho e eu estávamos cientes dos atos do Quinto Príncipe?!

— E não estavam?

— É claro que não! O Imperador jamais voltaria atrás com sua palavra!

E eu me casei virgem, sua mosca morta que não conhece o próprio patife astuto que pôs no mundo…

Kim Tae So interviu.

— Devo concordar com a Quarta Imperial em uma coisa, Sétima: não podemos nos demorar aqui. Não se esqueça que teremos pouquíssimo tempo para concluir os ritos do Garye, não podemos desperdiçá-lo com discussões paralelas.