𝟒𝟎| 𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨

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• 𝐌𝐚𝐲𝐚 𝐊𝐫𝐚𝐦𝐞𝐫 •

Já tinham passado duas semanas desde que acordei no quarto de Mick muito desorientada. Nestes dias eu sempre cumpri a minha promessa de todos os dias lhe enviar uma cantada e um bom dia, ao qual o piloto sempre tentava enviar as suas cantadas que me faziam rir imenso.

Sinto que a nossa amizade está a crescer cada vez mais, e não o ter visto pessoalmente estes últimos dias fez com eu sentisse falta da sua presença. Tentei esquecer este sentimento, mas sempre que tentava acabava sempre por piorar.

A única coisa que me tirava destes pensamentos era a quantidade de trabalho que estava a ter sendo RP de Sebastian, e agora que não tinha mais a ajuda de Spencer acabei por ficar com muito mais trabalho do que e eu estava à espera.

Agora em Barcelona, depois da qualificação nós saltávamos de microfone em microfone. Seb dava as entrevistas ao mesmo tempo que acompanha o resto do Q2 nos grandes ecrãs onde Mick tinha conseguido passar e estava prestes a passar para Q3 pela primeira vez, na sua carreira na Fórmula 1.

Um sorriso enorme forma-se nos lábios de Sebastian no momento em que anunciam que Mick tinha passado para Q3. Bem, parece que hoje vamos festejar.

Algumas horas se tinham passado e para acabar o meu dia só faltava uma reunião com a equipa de RP sobre o que mais estava programado para a corrida na cidade espanhola.

– Maya como está a correr com Sebastian? Estás a dar-te bem? – O meu chefe, Dilan, pergunta e eu endireito-me na cadeira assim que todas as cabeças na sala se voltam na minha direção.

– Acho que tem corrido bem, ele tem chegado bem a todo lado, por isso acho que isso é um progresso. – Falo tentando não parecer nervosa e tentando segurar o riso nervoso.

– Isso é que importa, e já sabes que se precisares de ajuda em alguma coisa é só pedires, ninguém espera que consigas fazer tudo como Spencer fazia, és nova, tens tempo. – Ele continua dando um leve sorriso que me tranquiliza.

Saímos da reunião alguns minutos depois, olho o meu telemóvel vendo algumas das minhas notificações. Algumas delas eram do meu pai e irmão a avisarem que já tinham ido para os seus hotéis, uma igual de Sebastian a dizer até amanhã.

– Maya. – Ouço uma voz familiar a chamar-me fazendo com que eu esquecesse o telemóvel por completo.

– Mick, o que é que estás ainda aqui a fazer? – Olho as horas. – Já muito tarde.

– Tínhamos combinado que hoje jantávamos juntos lembraste? – O piloto caminha do meu lado na direção do parque de estacionamento.

– Claro, mas com a tua qualificação, parabéns já agora, pensei que fosses festejar com outras pessoas. – Confesso e Mick para agarrando-me no braço.

– Eu já tinha prometido que ia jantar contigo há mais tempo, e eu não quebro as minhas promessas. Além disso, quem melhor para celebrar do que contigo. – Ele puxa-me para ele pondo o seu braço por cima dos meus ombros e continuando a andar.

– Eu só queria dizer que se esse fosse o caso eu entendia.

– Mas não é, agora vamos que eu estou a morrer de fome. – A sua gargalhada toma conta dos meus ouvidos fazendo um sorriso instalar-se no meu rosto.

Pick-up Lines || 𝐌𝐢𝐜𝐤 𝐒𝐜𝐡𝐮𝐦𝐚𝐜𝐡𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora