CAPÍTULO 22

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Minhas mãos tremem e o nervosismo toma conta dos meus passos a medida que caminho pelo corredor branco do Hospital São Vicente, os desejos de sorte de minha mãe, meu pai, Cristina e minhas amigas não foram suficientes para eu acreditar que terei sorte, que essa entrevista mudara minha vida e não há para o bem ou para o mal, apenas um caminho novo a seguir.

- Oi. - uma jovem de sorriso simpático me para, com certeza estranhando minha presença ali. - Posso te ajudar?

- Estou procurando o Doutor Bernardes, tenho uma entrevista com ele agora.

- Vem, vou te levar até a sala dele.

Agradeço seguindo a jovem de cabelos de cabelos curtos que caminha a minha frente, ela para batendo na porta duas vezes e abre.

- Dr. Bernardes, tem uma moça te procurando.

- Deixe entrar.

- A proposito eu sou a Bianca. - sorridente ela me estende a mão. 

- Rafaela. - aperto sua mão antes de entrar na sala.

A sala branca com ar de escritório, tudo está em seu devido lugar, nem uma folha de papel a mostra.

A sala branca com ar de escritório, tudo está em seu devido lugar, nem uma folha de papel a mostra

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- Boa tarde eu sou o Bruno.

- Oi, Rafaela, prazer.

Apertamos nossas mãos antes de embarcar em uma conversa animada sobre nossa profissão, com uma boa dose de café seguimos conversamos sobre minhas intenções em trabalhar nesse hospital, e não minto sobre querer me mudar para ficar perto da minha família, meus pais, reconstruir minha vida. Seguimos em uma visita pela ala cardiológica e até mesmo a neonatal, hospital é meu lar, é onde me sinto em casa. Quando dou por mim passamos horas conversando.

- Então Doutora Rafaela, se você quiser integrar nosso corpo médico, será um
prazer.

- Sério? - pergunto em meio a um sorriso.

- Claro.

- É claro que eu quero, só preciso de uns dias para organizar tudo.

- Quinze é suficiente?

- Claro.

 Me despedi prometendo dar o meu melhor naquele novo local de serviço, e completamente louca por ter que mudar totalmente minha vida em tão pouco tempo.

A euforia que meus sentem nesse momento é contagiante, minha mãe dando pulinhos enquanto meu pai beija meus cabelos.

- Não acredito filha, finalmente você vai morar aqui!

- Calma mãe, não vou morar com vocês, vamos procurar um apartamento para mim.

- Eu te disse Sofia, que nossa filha iria querer a privacidade dela.

- Não me importa Gustavo, desde que ela esteja aqui por perto, por mim está tudo perfeito.

E assim eu subi para meu quarto para tomar um banho, totalmente extasiada com tudo que vem acontecendo, quando ouço meu telefone tocar.

Tinha que ser você!Onde histórias criam vida. Descubra agora