CAPÍTULO 24

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Caminho em direção a porta parecendo uma adolescente prestes a ser pega no flagra depois de uns amassos com o menino que gosta, merda!

Entro em casa e encontro dona Sofia na sala.

- Oi filha.

- Te acordei mãe?

- Não consegui dormir direto, fiquei preocupada você não conhece a cidade direito, aí quando ouvi um barulho de carro vim ver se era você. Foi o Ben quem te trouxe.

Sinto meu rosto corar no mesmo instante.

- Não, o  Lucas.

O olhar dela com uma sobrancelha erguida diz claramente "tem algo que eu deva saber?", finjo não perceber.

- Vou subir para dormir. Boa noite mãe.

Beijo seu rosto com carinho.

- Boa noite filha e tenha cuidado.

Subo as escadas fingindo não entender o que ela quis dizer, dentro de mim eu sei que o que está rolando com o Lucas é louco e totalmente errado, todos os sinais piscam em alerta, eu deveria me afastar, deveria me manter longe, mas porque? Eu quero descobrir até onde podemos ir, até onde tudo isso vai nos levar, quero muito, desesperadamente!

Subo as escadas fingindo não entender o que ela quis dizer, dentro de mim eu sei que o que está rolando com o Lucas é louco e totalmente errado, todos os sinais piscam em alerta, eu deveria me afastar, deveria me manter longe, mas porque? Eu quero...

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No sábado fui com minha mãe a procura de um apartamento para alugar, começamos a procurar perto da casa dela, depois de não encontrar fomos a uma corretora, esse é quinto que vejo.

O corretor simpático nos explica que este apartamento na verdade está a venda, e o valor pedido até está abaixo do preço de mercado, com um quarto e uma suíte, sala, cozinha tipo americana que acabou de passar por uma reforma como nos foi explicado, acho que encontrei minha casa.

- Acho que é esse mãe.

- Você gostou?

- Amei.

- Seu pai e eu podemos dar a entrada.

Sei que meu pai vem economizando dinheiro para comprar um sitio, desde que se mudou é a única coisa que ele fala, no quanto quer comprar um pedacinho de paraíso para nós.

- Não precisa mãe, você sabe que tenho um dinheiro guardado e pretendo vender meu apartamento de São Paulo, assim não fico devendo nada.

Estamos vendo alguns detalhes com o corretor quando meu telefone toca, não reconheço o numero que continua insistindo.

- Alô?

- Oi. -a voz rouca e grava que soa do outro lado da linha me causa um arrepio gostoso. - Sou eu, Lucas.

- Eu sei, tudo bem?

- Melhor agora.

Sorrio com a forma gentil, aproveitando que minha mãe está entretida com algo que o corretos mostra a ela, vou me afastando um pouco para ela não ouça nossa conversa.

- Está fazendo o quê?

Tinha que ser você!Onde histórias criam vida. Descubra agora