CAPÍTULO 7

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"Eu só quero saber, em qual rua

a minha vida vai, encostar na tua." 

- Ana Carolina.

Na sexta feira pela manhã fomos para casa da minha tia, passei o  dia com aquela parte da minha família que a tempos eu não convivia. Já no sábado tirei o dia para estar com meus pais, fizemos um passeio pelo Jardim Botânico, almoçamos em um restaurante, me deixei levar pelo gostinho da nostalgia, já sentindo o coração pesado com a partida na segunda feira.

Dona Sofia não perdeu uma oportunidade de dizer que não tenho nada que me prenda a São Paulo, que aqui seria um ótimo lugar para fazer minha vida, uma cidade de primeiro mundo, com ótimos hospitais e claro, a possibilidade de ter uma clinica minha, o que sempre um sonho.

O que não tive coragem de contar a ela, foi que tenho sim, algo que me prede a minha cidade, eu e Arthur vamos finalmente morar juntos, além de ter minhas amigas, minha carreira, só não encontrei a forma de dizer isso a ela, sem que minha mãe entenda errado, que não se trata de preferir meu namorado a ela e meu pai.

Por falar nele, Arthur tem me ligado todos os dias, até mais de uma vez, preocupado se eu estava bem, se o passeio estava sendo bom, o que achei até um pouco estranho, já que o ele não é tão grudento assim, nem no nosso inicio de namoro.

Acordamos no domingo com planos de passarmos o dia no sitio de Gustavo e Cristina, os vizinhos de meus pais, que insistiram que eu deveria conhecer o local que meus pais amam frequentar, de acordo com todos eles o  pedacinho do paraíso na Terra.

Depois de uma ducha rápida, vesti um short jeans, uma camiseta branca, com uma camisa jeans de mangas longas, aberta por cima, calcei meu converse branco, peguei minha bolsa e sai do quarto em direção ao andar de baixo.

Saímos do asfalto para entrar em uma estrada de terra, olhei ao redor sentindo meu rosto se verter em um sorriso quando o vento me beijou, aspirei uma quantidade de ar puro tão grande que fez minhas narinas arderem.

Saímos do asfalto para entrar em uma estrada de terra, olhei ao redor sentindo meu rosto se verter em um sorriso quando o vento me beijou, aspirei uma quantidade de ar puro tão grande que fez minhas narinas arderem

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- Que lugar lindo. - suspirei ao pular da parte de trás do SUV de papai, para abrir a porteira

- Eu adoro vir aqui.  - minha mãe disse debruçada sobre a janela do carona. - É perfeito.

Mais dois minutos dentro do carro e paramos em frente a um gramado bem cuidado, uma casa ladeada por varandas que davam a sensação de frescor a casa, não havia luxo, mas também não era simples, na verdade era perfeita.

Mais dois minutos dentro do carro e paramos em frente a um gramado bem cuidado, uma casa ladeada por varandas que davam a sensação de frescor a casa, não havia luxo, mas também não era simples, na verdade era perfeita

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