CAPÍTULO 4

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Acordei com um sorriso no rosto, espreguicei na cama confortável de Arthur, ainda de olhos fechado ouvi o som do chuveiro. Caminhei preguiçosa até o banheiro ainda nua, pela noite de ontem.

- Não me esperou? - Perguntei parada a porta de vidro fumê do box.

Arthur se vira para mim com o corpo nu todo molhado, sinto aquela contração no baixo ventre, seus olhos passeiam por meu corpo e um pequeno sorriso sorriso se forma em seus lábios.

- Você estava dormindo tão pesado que não quis te acordar amor.

Deslizo a porta do box para o lado, entrando embaixo da água quente com ele, no segundo seguinte toco a ereção no instante que seus olhos me viram.

- Eu teria vindo com você.

- Eu sei que sim. - Sua boca se cola a minha orelha em um gemido gostoso. - Queria te fazer uma surpresa, preparar seu café e levá-lo na cama.

No segundo seguinte sou colocada contra a parede, como rosto colado ao azulejo frio e a bunda empinada, em uma estocada forte, Arthur me penetra, me fazendo gemer alto, sua mão sobe até meus cabelos, inclinando minha cabeça para trás, sua boca encontra a minha.

- Sabe qual é o melhor lugar do mundo amor?

- Não. - Respondo  em meio aos gemidos.

- Dentro de você!

O som do nossos corpos se chocando embaixo d'agua, os gemidos aumentando ainda mais meu tesão. Meu corpo é virado de forma brusca, chocando-se contra a parede fria, Arthur se abaixa no chão, colocando minha perna esquerda sobre seu ombro, para no instante seguinte sua boca começa a me devorar, seus dedos entrando e saindo dentro de mim em um ritmo que estava me levando a loucura, comecei a sentir os sinais de que estava prestes a gozar.

Seguro seus cabelos com força, gemendo cada vez mais alto com a fricção perfeita em meu clitóris, meu corpo se movimenta sem controle até encontrar o orgasmo, senti minhas pernas amolecendo, Arthur se ergueu beijando minha boca, segurando minha perna erguida em seu braço, me deixando completamente aberta para ser penetrada de frente.

- Sente seu sabor em mim amor.

Minha boca é tomada em um beijo feroz levemente salgado e doce, que me faz gemer mais alto, a cada estocada sinto meu corpo ser içado do chão, com uma força que me faz chocar contra a parede fria. Sou virada mais uma vez contra a parede, com a mão dele ao redor do meu pescoço, enquanto a outra me puxa pela cintura para se chocar contra seu corpo com mais força, o som que o nosso contato faz, aumenta cada vez mais meu tesão, posso sentir que vou explodir mais uma vez.

- Arthur ... eu

- Também vou gozar amor.

O aperto em meu pescoço aumenta a medida que meus dedos estimulam meu clitóris, me fazendo gemer enquanto aperto Arthur dentro de mim.

- Assim, porra! Continua amor...

Sentindo minhas pernas amolecerem, deixo o orgasmo vir e ele vem como ondas de pequenos choques por todo meu corpo, o urro misturado a gemido quem vem do meu namorado mostrando que ele também gozou comigo.

Sentindo minhas pernas amolecerem, deixo o orgasmo vir e ele vem como ondas de pequenos choques por todo meu corpo, o urro misturado a gemido quem vem do meu namorado mostrando que ele também gozou comigo

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- Bom dia meninas.

Entrei no vestiário especialmente feliz aquela manhã, no final do meu plantão finalmente vou viajar para Curitiba para ver meus pais. Nos últimos dias vinha organizando com meus pais uma viagem, amanhã é feriado, aliado ao fato de que fiz algumas horas extra para ter uma folga e poder curti-los um pouco mais, afinal, já são quase dois meses longe e a saudade está apertando.

- Alguém acordou de bom humor hoje! - Renata implica.

- Na verdade no ultimo mês esse bom humor tem sido recorrente. - Magali completa.

- Nada como uma mulher bem comida!

- Renata! - Ralho minha amiga.

- Que foi Rafa, agora não posso mais falar a verdade? - Debocha com a mão na cintura.

- A verdade é que depois que vocês se acertaram, minha amiga, sua pele está como a de um pêssego e seu humor maravilhoso.

Magali e Renata continuam suas provocações, o que não me atinge afinal é a mais pura verdade, estou feliz como a tempos não estava, e essa nova fase do meu namoro se assemelha muito ao inicio, mal podemos ficar sozinhos que estamos transando.

A única coisa que ainda me incomoda um pouco, é o fato de minha mãe parecer fingir felicidade ao saber que me entendi com Arthur, a sensação de que ela realmente não o suporta é horrível, é como se eu estivesse fazendo algo errado prosseguindo nosso namoro, como quando somos adolescentes e namoramos o carinha todo errado da escola e precisamos esconder dos nossos pais.

(...)

Faltando poucos minutos para terminar o plantão, resolvi me despedir de Arthur. Pode parecer impressão minha, mas ao passar no corredor da oncologia em direção a sala do meu namorado, tive a nítida impressão de cochichos a meu respeito, olhei em volta e percebi algumas enfermeiras me olhando torto.

- Oi.

Arthur se levanta vindo ao meu encontro assim que abri a porta.

- Oi amor.

Sou puxada para dentro da sala, que tem a porta fechada rapidamente.

- Vim me despedir de você. - Digo envolvendo seu pescoço com as mãos.

- Vou morrer de saudades Rafa.

- Exagerado. - Sorrio com nossos lábios colados.

- Queria poder ir com você.

- E porque não vai Arthur, o Congresso não foi adiado.

Seus olhos encontram os meus, seu polegar desce alisando o contorno do meu lábio inferior, sendo acompanhado de perto por seus olhos intensos.

- Já te disse amor, tenho uma questão urgente que preciso resolver antes da gente ir morar juntos.

Sorri o beijando mais uma vez, estou cada vez mais animada com a possibilidade de finalmente termos essa experiencia.

- E não podia esperar?

- Não amor, é urgente.

- E não vai me dizer o que é? - Pergunto fazendo beicinho.

- Não Rafa, é um assunto delicado. - Sua boca encontra a minha mais uma vez.  - Não precisa se preocupar com coisa boba.

- Tudo bem. - Olho meu relógio de pulso vendo que se não sair agora, vou perder meu voo. - Preciso ir amor.

- Rafa.

Arthur segura minha mão me puxando para outro beijo e um abraço.

- Também vou sentir saudades.

Seu dedo desliza pela lateral do meu rosto.

- Eu te amo, muito, não esquece disso tá.

Sorri para ele na intenção de tranquilizá-lo.

- É só um fim de semana Arthur, não estou me mudando.

- Eu sei.

Com um beijo nos despedimos mais uma vez.

Com um beijo nos despedimos mais uma vez

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