Minha cabeça está ferrada, só pode!
Desde o sábado que transei com a Rafaela, não consigo parar de pensar na textura da pele macia e cheirosa, nos gemidos de prazer, na sensação que é ter seu corpo nu junto ao meu, porra, eu tô muito fodido, nenhuma mulher até hoje conseguiu me fazer sentir nada sequer parecido com isso, é sexo, só sexo, como pode ser tão diferente?
Esse desejo de a querer mais uma vez nua em minha cama, gemendo meu nome enquanto a fodo com força, segurando o pescoço fino e cheiroso é surreal, me faz fazer o impensável e assim, acabo trocando algumas mensagens com ela durante o período em que ela está em São Paulo, e quando meu pai diz que Gustavo precisas de ajuda para terminar os reparos no apartamento da doutora antes da mudança chegar, me prontifico a ajudar, só não contava que Ben também estaria lá, para me atormentar.
O dia foi cheio de pequenos trabalhos, o que torna tudo mais cansativo, sem contar que a cada minuto que podia, meu irmão fazia piadinhas de duplo sentido que eu entendia muito bem.
No inicio da noite o caminhão da mudança chega, ajudamos o pessoal a descarregar as caixas, com meu irmão fazendo piadinhas o tempo todo, e eu sem poder dar um soco sequer na cara do imbecil.
No domingo pela manhã, volto ao apartamento para montar algumas coisas como combinado com o Gustavo, e quando toco a campainha tomo um susto ao encontrar minha mãe sorridente.
- Lucas?
- Oi mãe.
- O que faz aqui filho?
- Vim ajudar ué.
Passo por ela e caminho em direção ao quartos, procurando por Gustavo e meu pai, os encontro montando um guarda roupas e uma cama no que será o quarto de visitas. Escuto o tempo todo minha mãe e Sofia conversando, sobre como será maravilhoso ter Rafaela morando por perto, no quanto ela é uma boa menina - porra se elas soubessem o quanto. - automaticamente concordo com as duas, vou adorar tê-la por perto também.
Observo as duas mulheres guardarem tudo em seus lugares, espalharem objetos de decoração, o que acho estranho é o fato de no quarto principal só haver caixas empilhadas, Sofia sequer entrou lá dentro.
A segunda feira passa lentamente, já olhei a tela do telefone mais vezes que o necessário, estou ansioso, mal consegui me concentrar na petição que preciso anexar a um processo no Fórum ainda hoje, sem conseguir me conter, pego o celular para enviar uma mensagem para Rafaela, perguntando se ela já está vindo, a resposta vem quase que imediatamente, ela está saindo de São Paulo, olho as horas tentando calcular que horas ela vai chegar aqui.
- Seu apartamento está pronto te esperando.
- Fiquei sabendo e obrigada.
- Não precisa agradecer, vou cobrar pelos meus serviços.
- Vou pensar numa forma de te pagar.
- Já estou pensando desde a semana passada.
- Eu também, preciso ir.
- OK.
Bloqueio a tela do telefone e quase infarto ao ver o fantasma de Ben parado a minha frente.
- Deu para ficar rindo pra telefone agora?
- E você esqueceu como se bate em uma porta? - pergunto irritado, prevendo as provocações.
- Eu bati, - responde rindo enquanto se senta a minha frente. - também te chamei e você não ouviu gostosão.
- Vai se foder Ben, tem serviço não?
- Muito, exatamente por isso estou aqui, temos que apresentar a petição.
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Tinha que ser você!
Storie d'amoreRafaela, uma médica dedicada, uma menina mulher, que mora em São Paulo. Quando seus pais se mudam para outro estado, sua vida começa a desmoronar. Uma traição causa tanta dor que ela decide seguir em frente, mas a mudança trás um homem bruto, rustic...