toque | +18

1.3K 59 38
                                    

atenção! esse capítulo contém conteúdo alusivo a sexualidade.

a faixa etária é de +16\+18!


- Ela já está dormindo?

- Creio que sim, querida. - Loid confirmou a sua esposa, enquanto balançava sua filha, Anya, de seis anos, no colo, dentro de uma mantinha. O casal estava no sofá de casa e Franky, grande amigo dos mesmos, estava sentado na poltrona que ficava ao lado do mesmo. - Foi bem difícil fazê-la dormir hoje. De quem será a culpa, não é? - O homem levantou os olhos a Franky.

- Cara, qual é o seu problema? E eu sabia lá que dar um sorvete para ela na hora de dormir iria despertá-la desse jeito? - Franky reclamou, indignado.

- Amor. Não seja tão duro com Frankie. - Yor solicitou. - Tudo bem, só não repita isso, ou vou enfiar a porra do sorvete na sua cara!

- Ok. Ninguém aqui gosta de mim. - Franky dramatizou, fingindo estar se levantando da poltrona. - Ah, que tal bebermos algo?

- Eu hoje não quero beber, Frankie. - Yor disse, fazendo os dois homens olharem para ela, surpresos. - Que foi, gente? Não é como se eu fosse uma alcóolica.

- Nah, com certeza não. - Frankie brincou. - Bem gente, sendo assim, acho que vou embora. Obrigada pelo jantar e pelo tempo com a Anya. - Se curvou, em respeito.

- Tudo bem, Frankie! Amor, me dê a Nini. - Loid passou a filha para o colo da esposa. - Vou deitá-la. Volte sempre, Frankieee~ - Yor disse, arrastado, enquanto ia em direção ao quarto da criança.

- Cara. - Franky se juntou a Loid no sofá. - Eu vou dar o fora agora porque você não está conseguindo disfarçar. Vá logo para a cama com sua esposa.

- Nada a ver. Eu estou olhando para ela porque ela é minha mulher, é normal que mexa comigo.

- Não, cara. Eu me refiro a isso. - Franky apontou para o colo do amigo. - Trate disso. Tô indo, a gente se vê amanhã. - Em uma velocidade enorme, Franky já tinha deixado o apartamento.

Loid ainda não tinha conseguido processar bem o que estava acontecendo, mas sua calça estava marcada num meio de um convívio familiar. Mas a culpa não era dele, e sim do suéter que Yor usava sem meia-calça dessa vez. Maldito suéter.

Claro que, como qualquer homem, Loid sentia uma vontade enorme de se aliviar. Mas se sua esposa não quis beber, era porque ela deveria estar sentindo alguma dor de cabeça, e ele jamais a forçaria a fazer algo.

- Amor, vamos? - Loid saiu do transe quando Yor o chamou, fora do quarto de Anya, para ir dormir. - Tudo bem? - Perguntou, vendo o quão atrapalhado seu marido havia ficado. 

- S-sim, sim, tudo bem, amor. Vá se trocando na frente, eu vou passar no banheiro.

- Tudo bem, eu acho. - Yor disse, incerta, indo para o quarto. 

Loid se levantou, indo para o banheiro. Sua intimidade doía, por causa do aperto que a box e a calça que ele usava causavam. Estava apoiado na porta do banheiro, enquanto tentava tirar o cinto que prendia seu quadril, sem sucesso.

- Amor, eu me esqueci do meu... - Yor parou, vendo a situação do marido. - Elástico de cabelo... O que está acontecendo? - Yor perguntou, mesmo já sabendo a resposta.

AmourOnde histórias criam vida. Descubra agora