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Depois de uma manhã completamente apaixonada, em que Yor e Loid voltaram a conhecer o corpo um do outro, com tanto afinco, admiração e, principalmente, paixão, o casal olhou para o relógio e percebeu que já tinha dado onze horas.

- Merda, preciso fazer o almoço. - Yor disse, entre suspiros. Não estava cansada, apenas suada, já que o sexo tinha sido tranquilo.

- Não, nem pensar. - Loid a parou, enquanto ela estava se levantando da cama, apenas de calcinha e camiseta. - Sairemos para almoçar, sim? 

- Você não precisa gastar mais dinheiro comigo hoje, amor. - Yor disse, fazendo cafuné no marido que se deitou em suas pernas, enquanto a mulher estava sentada na beira da cama.

- Nada a ver. Eu quero te dar o melhor dia do mundo hoje, tudo bem?

- Tá bom. - Yor respondeu, hesitante. Loid sorriu.

- Vamos tomar um banho, amor? Daqueles?

Yor sorriu ladino.

- Daqueles.


Yor e Loid se beijavam apaixonadamente no chuveiro da suíte do quarto deles. Os dedos de Loid bagunçavam todo o cabelo de Yor, enquanto seus corpos estavam completamente colados. Yor gemeu quando Loid parou de a beijar, chupando seu pescoço. A mulher sabia que aquilo deixaria marcas e que, mesmo naquela mesma tarde, elas já seriam bem perceptíveis. Embora seu marido consiga ser muito carinhoso na cama, Yor sabia que um lado dele gostava de ser bruto algumas vezes, ainda que nos detalhes.

Sentiu as mãos do homem em sua cintura.

- Vira, amor. - Loid pediu, virando o corpo da esposa com uma delicadeza imensa. Colocou as mãos da mulher na parede do chuveiro, enquanto levantava uma das pernas dela. Antes de a penetrar, Loid notou que não estava usando preservativo. - Amor, estou sem camisinha. - Falou, com o corpo por cima do da esposa.

- Não ligo. - Yor disse, no ouvido do marido. - Coloca logo.

- Você tem a certeza, bebê?

- Sim. - Yor voltou a encarar a parede. - Coloca, Loid. Agora.

Aquilo foi a gota de água para Loid, que sentia um prazer especial em ouvir a voz manhosa da esposa, suplicando para que ele a agradasse. Por isso, penetrou a esposa, que prontamente gemeu. Sentir o corpo de Yor pela segunda vez naquela manhã era mais do que sonhar acordado.

Loid e Yor continuaram dando prazer um ao outro por mais alguns minutos, até chegarem a seus limites juntos, Loid dentro de Yor. Algo raro, mas que o casal sempre conseguia. A conexão deles era incrível, mesmo no sexo.


Terminaram de tomar banho normalmente, com mais algumas carícias e mãos bobas, saindo e se trocando. Loid vestiu uma camisa abotoada vermelha, levemente aberta no peitoral, e uma calça jeans preta, que combinava com a roupa de Yor, que por sua vez utilizava um vestido vermelho vinho justo, que marcava bem suas curvas e um salto preto, bastante aberto.

Saíram para almoçar, sempre de mãos dadas. Estavam se sentindo dois adolescentes. Embora tivessem aceitado o acordo há apenas um ano e se casado de verdade quatro meses atrás, Loid e Yor sempre iam se comportar como se fossem recém apaixonados, que ainda ficavam nervosos a um simples toque de mãos.

Depois do almoço, a realidade atingiu o casal Forger: tinham uma filha para ir buscar. De mãos dadas, o casal começou a caminhar até a casa de Yuri, que cuidava da sobrinha desde as nove da manhã daquele dia. Poderiam ter chamado um taxi, já que o rapaz morava consideravelmente longe, mas dariam de tudo para aproveitar mais alguns momentos juntos.

- Yuri não vai querer devolvê-la. - Loid comentou, sorrindo. O cunhado era muito apegado a sua filha.

- É verdade. - Yor concordou, rindo.

Vinte minutos depois, chegaram em casa de Yuri e foram atendidos por uma garotinha de seis anos muito especial, a filha deles.

- Papai, mamãe! - Anya gritou, correndo para o colo do pai, que a pegou prontamente. - Anya teve saudades! O almoço estava gostoso?

- Olá, meu amor. - Yor respondeu. - Estava muito gostoso, nos divertimos muito. O que você e o tio fizeram hoje?

- Anya tem que conversar com vocês.

Loid e Yor se entreolharam, sorrindo com a seriedade que a garota tentava passar. Entraram no apartamento do rapaz e o viram sentado no sofá, com um álbum de fotos nas mãos.  Yor correu para o lado do irmão, sorrindo em silêncio.

- Ela pediu para ver fotos de você bebê. Eu gosto dessa. - Yuri riu, enquanto mostrava uma foto de Yor, de oito anos, segurando um Yuri de apenas um ano, apenas de toalha, enquanto sorria para a câmera para a irmã e o cunhado. Ambos riram.

- Mamãe! Quando você era bebê você tinha o Yuri neném né?

- Sim, amor. Ele era muito pequeno.

- Anya quer um pequeno também!

Os três adultos se entreolharam, em pânico.

- Perdão. Como assim, filha? - Loid perguntou, em confusão. Queria ter certeza do que a filha dizia.

- Ué, Anya quer um pequeno! Um neném!

- Você quer um irmão mais novo? - Yuri perguntou, fazendo a irmã engasgar com a própria saliva. Anya assentiu, sorrindo.

O casal Forger se entreolhou, em dúvida. Eles não tinham a melhor condição financeira possível, tempo limitado para Anya e empregos em que um bebê totalmente dependente não ajudaria em nada. Além disso, Yor não se sentia pronta para ter um filho, pelo relacionamento recente.

- Falaremos sobre isso mais tarde. - O casal disse, ao mesmo tempo.


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