Capítulo Dezessete

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Notas Iniciais: Oi! Peço mil desculpas pela demora. Tive um bloqueio terrível. Acho que até esqueci o ritmo da fic, então me desculpem se a escrita estiver estranha ou mais básica, preciso me recuperar ainda, não estou nos meus melhores dias. Talvez mais para frente eu edite ele e modifique algumas coisas, tudo bem? Mas fiquem tranquilos pois não adicionarei nada além do que já está aqui.

P.s: gente tenham em mente sempre que a Sakura é ingênua e ainda vê tudo muito preto no branco, ela ainda vai soar contraditória em muitos aspectos cof cof

Ainda não revisei, pf relevem os erros. Boa leitura! :)


[...]


Sakura ajeitou mais as muletas debaixo dos braços e seguiu pelo corredor. Não era tão difícil quanto pensou que seria e estava se adaptando com bastante facilidade, o único ponto negativo era que seu corpo ainda reclamava após muitos minutos de esforço, mas esperava que com o passar dos dias isso melhorasse. No entanto, não podia esperar que estivesse completamente confortável, a moça deveria seguir com seus planos o quanto antes.

E era com esse pensamento que Sakura caminhava pela residência, olhando e memorizando tudo ao seu redor. A decoração era bem minimalista. As paredes brancas, alguns quadros pendurados, poucos móveis. Era exatamente o tipo de casa que imaginava para um cara como o homem de cabelos negros, completamente vazia e sem vida.

Depois de algum tempo, chegou naquela mesma sala de estar do dia anterior, onde se sentou um pouco para descansar. Sakura havia rejeitado a ajuda de Tsunade em acompanhá-la pelo ambiente, pois, infelizmente, a loira não era alguém em quem pudesse confiar, não poderia arriscar que a mulher percebesse algo e corresse para contar tudo para o seu algoz. Deveria se virar sozinha por enquanto. Por mais que tivesse gostado de Tsunade deveria manter em mente que ela não era uma sua amiga.

Afastou esses pensamentos, dando mais uma olhada pelo cômodo. A moça tinha distante de si a porta de madeira escura que sabia ser a entrada da mansão, e do outro lado havia uma grande escada de mármore, que levava para os outros andares da casa.

Viu-se novamente curiosa com o terceiro andar da residência, por qual motivo não poderia ir até lá? Talvez devesse subir e investigar? É o que queria muito fazer, sua curiosidade instigando-a a mover-se como um diabinho sussurrando em seu ouvido, mas a rosada sabia que esse não era o momento mais adequado, seria muito arriscado. Era cedo, portanto, as chances de encontrar alguém no meio do caminho eram altíssimas, já que Sakura ainda não conhecia o funcionamento da casa e, principalmente, a movimentação dos funcionários. Deveria tentar algo assim no meio da noite, com certeza teria mais chances de sucesso.

Então em um suspiro, Sakura constatou que por enquanto deveria apenas observar e estar mais a par dessas variáveis, tinha que fazer o impossível para não ser descoberta.

Além de tudo, Sakura deveria subir todas aquelas escadas e teria de ser extremamente rápida e silenciosa - o que está muito longe de sua realidade no momento - portanto, decidiu que esperar as circunstâncias mais adequadas era o certo a se fazer. Talvez devesse tirar alguns dias de repouso antes de tomar alguma iniciativa, talvez devesse tentar sondar Tsunade mais uma vez e obter alguma informação útil, apesar de que agora tinha conhecimento de que pisava em ovos e teria de ter muito cuidado com os tipos de perguntas que fazia à ela.

Era uma situação tão delicada e ao mesmo tempo tão confusa para a moça, pois em determinados momentos se sentia tão confiante em relação a tomar alguma atitude em favor da própria vida e salvação, mas então no segundo seguinte sentia toda a coragem que havia juntado com tanto esforço escorrer por entre seus dedos, e a única vontade que tinha era jogar-se chorosa na cama e esperar pelo seu destino. Queria tanto sobreviver, queria muito, mas tinha tanto medo das consequências e punições que receberia ao descobrirem que está tentando fugir. Estava inconscientemente postergando suas ações? O que poderia fazer em tal caso? Torceu a ponta do vestido entre os dedos nervosos, era algo normal? Outros pessoas se sentiriam assim se estivessem no lugar dela? Ou ela era muito covarde?

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