prólogo

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Cheguei junto com a 2 temp.
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Tell me now, Tell me, will you ever love me again?

Algumas pessoas entram em nossas vidas para mudar as coisas completamente, muitas vezes demoramos para saber se é para melhor ou pior. Algumas vezes você tem que viver anos com a pessoa, para um dia talvez descobrir. E talvez você nunca descubra. 

Era para ser apenas mais um sábado normal, como todos os outros, Carol estava tomando seu chá, sentada na varando enquanto Amber lia o jornal na mesa, como de costume.

Amber e Carol estão juntas há exatamente três meses, se conheceram em uma festa há quase um ano atrás, elas começaram a conversar e descobriram que tem muito em comum.

E Carol está feliz com isso, pois desde que terminou com Priscila, pensou que nunca iria encontrar alguém que teria afinada e que gostaria dela como ela é. É difícil aturar Carolyna e suas manias. 

Amber é formada em jornalismo, vira e mexe ela manda alguns dos seus artigos para jornais de Los Angeles ou revistas de fofoca. Carol tem seu próprio escritório de advogacia, cresceu muito em seu emprego, e está muito feliz, acredite. Ela e Amber se ajudam e tem uma amizade incrível, deve ser por esse motivo que o relacionamento da certo.

Carolyna não teve mais noticias de Priscila desde o pedido de casamento, Priscila simplesmente fugiu como se não pudesse aguentar aquilo. Desde então Carol começou a seguir a linha me ame, me ganhe. Bom, Amber conseguiu ganhar ela.

Entretanto, Priscila voltou a invadir seus pensamentos, não só seus pesamentos, como a caixa de entrada de mensagens do seu celular. Ela começou a mandar mensagens para Carol, do nada, e quando Carol percebeu elas já estavam conversando todas as noites. E isso ta fodendo com os pensamentos de Carolyna, que pensa que não é certo ficar conversando com sua ex, enquanto sua atual está deitada ao seu lado, mas ela não pode fazer nada, é mais forte do que ela. 

O relacionamento de Carol com Amber estava indo tão bem, estava ótimo, as duas felizes, mas então Priscila volta, manda mensagens como se estivessem na faculdade, jovens de 20 e 23 anos, como se nada tivesse acontecido, como se ela não tivesse fugido de Carolyna como uma criancinha assustada?

- Muito trabalho para pensar? - Amber chegou por trás de Carol a abraçando, Cadol deu um sorriso e um beijo na mão da ruiva.
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- Muitas coisas para pensar. - Carolyna foi breve.

- Quer conversar? - Amber sentou no chão, ao lado de Carol.

- Sabe quando você está na escola e acaba se apaixonando pelo o garoto mais babaca do mundo? E então ele quebra seu coração de todas as maneiras possíveis e você jura que nunca mais vai se apaixonar de novo? - Carol deu uma pausa, reparando que Amber a encarava curiosa, e então continuou. - Você tem apenas 12 anos e está chorando por um coração partido, mal sabe que aquele está longe de ser seu primeiro amor, mas então quando você fica maior, você se apaixona de verdade e pela primeira vez esse relacionamento da certo, você se sente a pessoa mais feliz do mundo, mas as coisas começam a desandar e bum... a pessoa torna à partir seu coração de todas as maneiras possíveis?

- quem foi?

- Priscila... bom, ela voltou para Los Angeles e agora Malu quer fazer uma festa para comemorar isso. - Carol respondeu, jogando tudo para fora, de qualquer maneira ela precisava se abrir com Amber.

- E qual é o problema disso?

- Eu não sei. Quer dizer, porque depois de tudo que ela fez, ela sente essa necessidade de voltar como se nada tivesse acontecido?

- As pessoas se arrependem Carol, quer dizer, ela ainda tem pendências aqui.  - Carol apenas concordou com a cabeça, Amber nunca iria entender ela, ninguém nunca iria. 

A verdade é que Carol foi muito machucada, ela já teve o coração partido muitas vezes por garotos e garotas que no fundo nunca se importaram, mas o que Priscila fez doeu mais do que qualquer coisa, pois ela tinha certeza que com ela seria diferente, mas não foi. 

- Ta frio, vamos entrar? 

- Eu já vou, quero sentir esse vento. - Amber deu um sorriso e entrou, deixando Carol sozinha de novo, com seus devaneios.

Logo o celular da mesma vibrou.

Priscila:

Estou com saudade de você.

Eu:

Olha Caliari, você não pode desaparecer da minha vida e aparecer quando ta afim.



Amiga da minha exOnde histórias criam vida. Descubra agora