capitulo 40.

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Sai do banheiro pensando se colocaria o short que uso para dormir ou se colocaria uma roupa normal, já que ainda estava cedo. Abri meu guarda roupa e fiquei encarando como se uma roupa gritasse o que seria melhor.

Estava vestindo uma camisa quando meu celular vibrou.

Carolyna:.

Hey babe, que tal vir assistir o jogo? Você me deu sorte da outra vez.

Eu:

Sorte por não ser expulsa.

Carolyna:

As vezes me estresso rápido, o que posso fazer?

Eu:

Não sei.

Carolyna:,

Vai vir ou não? Já vai começar o segundo tempo.

Eu:

Então vai jogar, eu eim.

Larguei meu celular na cama, okay, o guarda roupa não respondeu mas o celular sim. Coloquei minha calça jeans preta apertada e permaneci com a camisa branca com uma estampa legal que ficava extremamente grande em mim. Calcei meu vans e peguei meu celular, devia dificultar a vida dela e não facilitar assim.

Quando cheguei na praça me deparei com uma cena inusitada, Malu estava entre Andrey e Maria Julia e de um modo nada sútil, digo com as pernas em cima do colo do Andrey e suas pernas ainda mantinham a Maria Juli um pouco afastada, impressão minha ou o loiro ta com ciúmes dela?

- Priscila. - Malu soou quase agradecida.

- Que bom, ninguém me convidou.

- Eu fui convidada pela Maria. - ela disse em tom de desculpa.

- E eu me convidei. - Disse Andrey.

Okay, ele está com ciúmes, mordi meus lábios.

- Tira os pés de mim, Malu. - Ele empurrou os pés dela e a empurrou um pouco para o lado mas logo se aproximou de novo, abrindo um espaço para eu sentar. 

Dessa vez o time da Carol não tava com uniforme, ela jogava com uma camiseta branca, o que deveria ser lei. O cabelo estava preso em um coque e a blusa grudava um pouco nas costas, normalmente acharia isso um pouco nojento mas no momento estou achando altamente quente. No fim do jogo, a filha de puta abriu uma garrafa  de água e virou sobre si mesma molhando os cabelos e fazendo a blusa grudar. 

- Meu deus do céu. - Andrey disse no meu ouvido. - não arme a barraca ainda. 

E aí está o Andrey que eu conheço. Andrey corando envergonhado não existe, o que aconteceu alguns segundo atrás foi algum tipo de brincadeira dele, só pode ter sido. 

Descemos da arquibancada e logo fui puxada e meu corpo ficou entre a parede e Carolyna. 

- Você sempre me dá sorte, baby. - disse com o rosto perto do meu. 

- Mereço uma comemoração hein, capitã? 

- Talvez. - Ergui uma sobrancelha. 

E ela deu um sorriso torto, seus lábios tomaram posse do meu e sua língua invadiu minha boca com urgência, levei uma das minhas mãos ao cabelo dela puxando alguns fios. Senti seu corpo grudado ainda mais no meu e quase não percebi o momento que suas mãos apertaram minha coxas levantando o meu corpo. Prendi minhas pernas na cintura dela, mordi os lábios dela com violência o puxando. 

- Você sabe que estamos na porta do vestiário né? 

- Sei. - mordeu meu pescoço. - vou tomar um banho, seu quarto depois? 

- Por favor. 

Amiga da minha exOnde histórias criam vida. Descubra agora