capítulo 31.

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Me virei devagar e lá estava Carolyna com aquele sorriso encantador, com os cabelos presos em um rabo de cavalo, me fazendo questionar sobre a beleza impossível dela. Para me foder mais ainda covardia.

- Oi Borges. - Tentei soar como uma pessoa normal e não como alguém totalmente abobalhada pela a crush.

- Ah, que isso? Nada de Borges, Carolyna por favor. - O sorriso aumentou. É uma filha da puta desgraçada mesmo. - Até parece que a gente não se conhece.

Não como eu gostaria. Saiam pensamentos, essa não é a hora, nem o momento.

- Okay, Carolyna.

Como ela pode ser tão bonita? Queria desmanchar aquele rabo de cavalo e puxar os cabelos dela até ganharam um ar fodidamente sexy e selvagem, um ar que gritasse sexo. Deus, eu preciso de Deus.

- Ganho um cigarro? - Apontou para o maço que estava no chão perto da minha perna.

- Claro.

Fume e fique mais sexy, acaba de vez com a pouca sanidade que me resta.

- Obrigado.

Pegou de forma ágil, mordi meus lábios, o que esses dedos podem fazer? Mãos, minha chance de conferir sobre os anéis. Pena que ela estava de óculos e não tenho a menor ideia para onde ela está olhando.

Ela colocou o cigarro nos lábios os prendendo enquanto acendia o mesmo com isqueiro. Andrey tinha razão, são os mesmos anéis e com certeza a mesma mão. Senti um sorriso idiota se formando e tentei esconder abaixando a cabeça e jogando os cabelos pro lado.

- Resolveu ficar sozinha pra pensar? - Perguntou de uma forma lenta e me obriguei a olhar para ela de novo e tenho sérias dúvidas que alguém possa se acostumar com a beleza dessa garota.

- Pra ser sincera não. - Respondi fazendo ela rir antes dela dar uma tragada.

- Estranhei que não estava com seus amigos.

- Acho que estão na aula. Daqui a pouco o Andrey me manda alguma mensagem de tédio.

- Mensagem de tédio? - Perguntou curiosa.

- Sim, sou a despertadora das aulas chatas.

- Uma boa despertadora. - Disse com um tom malicioso.- então passa o dia conversando com ele?

Impressionante como ela soa despreocupada, como se não tivesse mandando mensagens para mim e eu até ficaria confusa se não reconhecesse os anéis e as mãos.

- Basicamente com ele e uma desconhecida. - soltei de maneira proposital.

Ela apareceu analisar o cigarro soltando a fumaça devagar. Ela jogou verde e não esperava isso?

- Uma desconhecida?

- Sim.

- Ela é gente boa?

- Diria aceitável.

- Aceitável? - Perguntou e podia jurar que ela estava incrédula. Super discreta.

- Sim, como posso achar algo mais se não sei quem é? Pode ser uma velha gorda?

- Velha gorda?

- Sim, velha gorda.

- O ponto é, atrai velhas gordas.

- Tudo tem sua primeira vez.

Ela riu meneando a cabeça. E meu celular vibrou no meu colo:

Andy:

JESUS DO CÉU NÃO TÃO SE BEIJANDO AINDA POR QUE? SE BEIJEM. SE COMAM.

Arregalei os olhos com a mensagem gritando, onde ele estava? Levantei a cabeça e ele fazia gestos esquisitos.

- Mensagem de tédio? - ela perguntou.

- Algo do tipo.

Não posso responder, não mensagens que mandam a gente se comer.

- Bom, tenho aula agora. - levantou e jogou o cigarro em um lixo que estava próximo. - Te vejo na festa, baby.

E lá estava o sorriso só que agora ele tinha um ar malicioso. E ela se afastou e começou a andar com a tal Vero.

Peguei o celular e digitei.

Eu:

A gente se vê na festa... love.

Coloquei o celular sobre a perna e notei ela puxando do bolso. E sim, olhou pra trás como quem não quer nada. Não é só você que sabe brincar, love.

- AI SOCORRO MINHA BUNDA - Andrey sentou ao meu lado - Você não faz ideia de como vocês são absurdamente lindas juntas. Me adotem? Sério, eu juro que me comporto bem.

- Quem sabe?

- Oh sim, teria as mães mais lindas do mundo. - parou olhando o nada.

- Andrey, ta drogado?

- Nah. FESTA. - Levantou e me puxou. - Se arrumar Priscila, deixe seu cabelo bagunçado do tipo, wow fiz sexo... ou, prenda num coque perfeito. Sim, coque perfeito. - levou as mãos aos meu cabelos.

- Vamos, Andrey. - disse rindo e o empurrando o obrigando a andar. Se não ele brincaria de arrumar meu cabelo no meio do campus.

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Depois de Andrey invadir meu quarto e discursar sobre duas horas a importância de um vestido curto, acabei deixando ele ganhar e coloquei o vestido que ele queria. O que resultou em Malu gritando que eu nem deveria olhar na direção da Maria Júlia, porque minha bunda e coxas podiam atrai-la. Como se eu quisesse saber dela, eu eim. O coque perfeito também ganhou, porque tenho noção e sei que o cabelo bagunçado não seria nada ver com o vestido, resumindo, não parecia que eu estava indo para a festa da uma pessoa da minha faculdade, e sim para um casamento ou algo mais chique e importante.

>>>>

- Vou buscar cerveja, vocês querem? - Malu perguntou.

- Sim. - Assenti.

- Eu também. - Disse Andrey.

- Já volto. - Disse já sumindo entrando na casa e um cara tropeçou na nossa frente.

- Ou chegamos tarde ou esse cara não tem ideia de como beber. - Disse Andrey.

- Acho que a segunda opção Andy. - Disse o guiando para dentro da casa, ele estava atraindo a atenção de muitas garotas, e de caras também, essa calça preta apertada deixou um realce enorme nessas belas coxas. Se eu fosse hétero eu pegava ele essa noite.

- Não amiga, nem hoje e nem amanhã. - disse e vi ele dispensando uma garota que andava de vez em quando com Roberta.

- Voltei. - Malu disse com 3 garrafas de cerveja em mãos. - Vamos beber muito essa noite, esquecer até o nome.

- Malu, seje menas. - Andrey falou.

- Olha aqui falso hétero, respeite o poder feminino. - Ela falou séria, certeza que essa noite ela ainda vai dar pra ele.

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Gente tô postando tarde por motivos de que hoje eu passei o dia meio mal aí eu só quis dormir pra me desligar um pouco,aí agora a noite resolvi sair pra esfriar um pouco a mente e cheguei era 00:00 por isso é estou postando agora.

Amiga da minha exOnde histórias criam vida. Descubra agora