Cap.22

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Braga 👺

Chegou o dia dos cara invadir o morro, tá uma loucura do carai, geral correndo pra se trancar e nos na atividade do bagulho.

Eu já fui atingido mas continuo na luta, não vão me derrubar fácil não, nem que seja minha última guerra.

A porra do meu celular não para de tocar, só tá chamando mais atenção pro meu lado. Mas como que eu coloco a mão na porra do bolso pra pegar ele se toda vez aparece alguém na minha frente.

Braga: Ninguém vai recuar no bagulho, tão ouvindo? - falei no radinho.

Continuei tomando cautela mas a porra do meu braço dava doendo pra um caralho.

Barão:Tu foi atingido, caralho. - chegou do nada perto de mim, quase que tomava um tiro.

Braga: Não chega assim não irmão, por pouco tu não tomou um tiro. - rimos. - pelo jeito é só eu que tô fudido né?

Barão:Foi de raspão. - falou mostrando a barriga que tava atingida.

Nós foi correndo na cautela, e eu com dificuldade mas ele tava me dando suporte. Já tinha muito nego morto, namoral. Levaram muitos soldados meus, mas nós também levou deles.

Se eu tiver certo mesmo, já fazem 40 min que a guerra começou e pelo jeito nem tem previsão de quando vai parar.

Barão:Essa porra não para de tocar. - falou puto escutando o celular tocar também. - não duvido nada que seja aquela mandada. - falou da Ravenna.

Braga:Se pá é mesmo, pq o meu também não para. E hoje ela ia voltar! - ele negou com a cabeça.

Barão:Nem nesses momentos ela para de perturbar o cara, tá doido. - eu sorri. - se prepara aí em Caraí. - falou comigo e apareceu dois caras, um atirou na barriga dele e dessa vez foi certo mas nos conseguiu matar eles. - caralho. - gemeu de dor.

Braga:Agora fudeu. - ele foi caindo no chão e eu tentei arrastar ele pro canto. - ajuda aí Caraí, olha o teu tamanho!

Barão: Desgraça! - gemeu de dor.

Braga:Aguenta aí, jaja chega o resgate. - falei tranquilo, que braço pra doer do caralho.

...

Os tiros tinham parado e nos tá no carro levando o Barão pro postinho pq o cara tá quase desacordo, de quebra vou ser atendido também.

Finalmente consegui olhar o celular e era a maluca da Ravenna mesmo, só mandei mensagem avisando que nós tava no postinho e guardei o mesmo. Ela vai chegar maluca aqui!

Nos chegou e os vapores levaram ele que logo foi levado prós médicos, e fui atendido logo também. Essa é a vantagem de mandar nessa porra, chegou muita gente machucada aqui também.

Tava um caos do caralho, tanto aqui como lá fora.

Kelvin:Aí Caraí, tá suave? - entrou aonde eu tava.

Braga:Vaso ruim não quebra fácil. - ele riu.

Kelvin:E o outro? Fiquei sabendo que tá pior que tu. - falou debochando e eu olhei feio pra ele.

Braga:Quando foi que eu te dei essa moral? Tô ligado que tu não curte o mano, mas aqui tu tá ligado que tem que ter respeito. - ele assentiu, ficou todo murcho. - a base da caminhada é o respeito.

Kelvin:Foi mal aí, não queria faltar com respeito. - nem rendi mais assunto com ele.

O mau desses caras aqui é achar que pq eu trato bem, nós já tem intimidade pra certos bagulhos.

Chamei atenção mesmo, o mano tá lá entre a vida e a morte e o cara fica tirando sarro.

Aí não dá, comigo não rola não!

comentem muito, é muito importante pra que tenha mais capítulos.




Ravenna - No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora