Ravenna - No Morro

cap.63

Marcela 👑

Tava passando em frente a uma lanchonete e tinha muito movimento, inclusive o Braga e a Ravenna estavam no meio e não parecia coisa boa, cheguei mais perto e percebi que tinha acontecido um acidente que possivelmente seria incêndio.

Lá vai eu voltar pro plantão, tinha acabado de sair justamente pra comer. Um vapor me viu e logo me puxou pra dentro do estabelecimento.

Marcela: O que aconteceu? - cheguei perto vendo uma pessoa machucada e sentei perto dela pra ver como estava, logo senti o calor que tava aqui. - da espaço caralho! - gritei.

Braga: Marcela? Te chamaram? - chegou perto de mim.

Marcela: Eu tava passando na frente e um vapor me puxou pra dentro, o que aconteceu aqui? - perguntei chegando o pulso do paciente. - porra! - falei preocupada.

Braga: O botijão explodiu... - olhei pra ele. - qual foi?

Marcela: E o que vocês todos estão fazendo aqui? É perigoso cara... - olhei pro paciente que tava gemendo de dor. - arruma qualquer coisa pra levar ela no posto agora, Braga! - fui firme e ele falou no radinho.

Braga: Fala pa mim? Tá desconfiando de alguma parada? - perguntou sobre a mulher que tava machucada.

Marcela: Se vocês não forem rápidos, eu não sei se ela vai resistir... - ele me olhou preocupado e começou a da esporro nos caras pelo rádio. - senhora, como você se chama? - tentei falar com ela mais tava muito barulho e eu puxei o Braga. - tira essa galera que não tá ajudando, eu preciso de espaço e ventilação pro paciente e eles não estão ajudando ficando em cima! - falei bolada e ele assentiu.

Braga: Ai porra! Rala todo mundo que não tá ajudando... Ravenna? - chamou ela que chegou perto. - manda geral pra fora nessa porra.

Ravenna: Jae irmão. - falou e eu só escutei o grito dela. - bora caralho, não ouviram? Geral pra fora porra, abre espaço aí que tem ferido! - falou fazendo gesto pras pessoas saírem e eles obedeceram.

Braga:Ta bom pra tu? - eu assenti.

Marcela: Senhora como se chama? - perguntei a ela que tentou falar com dificuldade.

Xx:Veronica. - falou com bastante dificuldade e eu assenti.

Marcela:Quantos anos a senhora tem? - precisava fazer isso pra mante - lá consciente.

Verônica: 40.

Marcela: Certo, a senhora trabalhava aqui? - ela apenas assentiu. - ok, consegue me dizer o que está sentindo?

Verônica: Um peso muito grande na cabeça, tontura e muita dor. - assenti olhando pra Braga que tava olhando o estrago com os vapores. - acho que eu vou desmaiar. - falou fraca querendo fechar os olhos.

Marcela: Dona Verônica fica comigo, não dorme. - chamei sua atenção que tava bem fraca. - cadê esse carro que não chega! - Braga! Braga! - chamei ele que veio com correndo. - não dá mais pra esperar, ela tá apagando cara cadê esse carro? - falei desesperada. - Verônica. - chamei e ela. - você... Fica conversando qualquer coisa com ela, só não deixa ela dormir demorou? - falei com um vapor e ele assentiu. - o pulso dela tá bem fraco, ela precisa de atendimento, ela tá com 40% do corpo queimado.