67

43 2 9
                                    

Kate

Mesmo que relutante, sigo meu marido até o banheiro. Josephine e Hero olham pra mim e balançam a cabeça juntos, falando que não, mas sorrio e dou de ombros. Não vamos demorar e eles nos devem essa, por ontem. Entro no banheiro e tranco a porta, Nathaniel está encostado na pia, com as duas mãos apertando a pedra com força o suficiente para deixar o nós dos dedos brancos.

- Você vai me matar com esse biquíni Morgan. - Ele continua olhando pro chão.

- Essa é a intenção marido. - Sorrio, mesmo que ele não possa ver. - Escolhi o preto de propósito.

- Eu sei. - Ele sorri e vira a cabeça de um lado pro outro. - Você sempre foi a mulher mais bonita do mundo pra mim, mas tá passando um pouco do aceitável agora.

- Como assim? - Sigo seu olhar até o volume esquisito no shorts.

Nate não fala nada, simplesmente solta as mãos da pia, abre o velcro do shorts e tira seu pau para fora. Ainda me assusto com o tamanho, principalmente quando ele age assim, por puro tesão. Uma das mãos envolve o pau e a outra volta para a pia. Molho os lábios, minha garganta seca e a calcinha molha. Essa é uma visão e tanto, seus olhos encontram os meus, e ele sorri se dando prazer.

- Quer? - Concordo com a cabeça. - Ajoelha.

Caio de joelhos, sentindo o impacto do chão nos ossos, mas não ligo. Mais um roxo para a coleção. Me sento sobre os pés e ele da um passo para mais perto. Estendo as mão para pegar o que é meu por direito mas ele desvia e faz que não com a cabeça.

- Sabe como é frustrante querer fazer uma coisa e não poder Morgan? - Sua mão acelera sobre a pele macia. - Ficar olhando e não poder tocar?

- Nate.. por favor... - Pisco os cílios e molho os lábios mais uma vez.

- O que? Quer me chupar? - Sua mão guia o pau até meus lábios, mas ele recua.

- Porra.. - Agro suas coxas com a mão. - Não faz isso.

- O que? Isso? - Ele repete, tocando a cabeça nos meus lábios e se afasta. - Abre a boca.

Aceito jogar seu jogo. Sorrio e coloco a língua para fora. A mão livre agarra meu cabelo, levantando meu rosto, enquanto a outra brinca com o pau na minha língua. Sinto meu sexo contrair e pedir por ele, meu biquíni deve estar encharcado agora. Nate continua se masturbando e me provocando. Deixa eu lamber um pouco, se afasta, coloca um pouco dentro da minha boca e puxa meu cabelo para trás. Estou enlouquecendo de vontade de chupa-lo.

- Solte o biquíni amor. - Ele sorri, acelerando a mão. - Não quero sujar ele.

Desamarro o laço atrás da minha cabeça, e depois faço o mesmo com o das costas, jogando o tecido para o lado. Os olhos do meu marido vão diretamente para minha nova aquisição, seios naturais. Eles são bem menores que meu silicone, mas aparentemente deixam Nate louco. Ele geme, ainda agarrando meu cabelo com uma das mãos, me obrigando a olha-lo se dando prazer. Acho que essa é minha visão favorita no mundo. Levo uma mão até meu quadril, soltando o laço que fica ali.

- Você quer gozar junto comigo? - Não preciso responder, ele mesmo balança minha cabeça, concordando. - Isso te deixa molhada?

Encontro meu clitóris implorando por atenção, sorrio e começo a me masturbar também. Nate não sabe onde ficar o olhar, sua mão está apertando o pau, o pulso torcendo do jeito que ele gosta que eu faça. Abro a boca para deixar um gemido escapar e ele sorri.

- Você tem noção como você fica linda assim? - Sua voz já está prejudicada pelo prazer. - Ajoelhada e esperando para que eu goze em você.

- Porra amor... - Acelero meus dedos. - Eu vou gozar.

Ele sorri e acelera mais ainda seus próprios movimentos. Eu não sei o que me mais tesão, o que estou fazendo ou o que estou vendo. Finco minhas unhas na minha coxa e Nate enfia o polegar na minha boca. Chupo seu dedo enquanto gozo, sem tirar os olhos dos seus. Gozo tão forte que molho o chão, ao mesmo tempo que meu marido suja todo meu rosto. Seus gemidos ecoam no banheiro, enquanto me cobre inteira com seu orgasmo.

- Caralho... - Ele sorri, tirando o dedo da minha boca para limpar minha bochecha, e voltando com o dedo sujo para minha minha língua. - Isso.. - Ele repete, limpando mais um pouco meu rosto. - Se você chupar meu dedo mais uma vez vou ficar duro de novo.

- Posso chupar outra coisa se isso acontecer. - Passo os dentes pela parte macia do seu dedo.

- Mais tarde. - Nate volta a se apoiar na pia, levando o próprio dedo a boca.

- Você não tem nojo? - Aponto para o dedo em sua boca.

- Sou um homem Morgan, não um moleque. - Ele lava a mão e guarda o pau semi ereto na bermuda.

- Eu preciso me limpar. - Sorrio limpando os lábios com a língua.

- Boa sorte. - Ele beija meus lábios e destranca a porta. - Não se esqueça do chão amor, alguém pode entrar aqui. - E vai embora.

Empowered Women - A história de KateOnde histórias criam vida. Descubra agora