Empowered Women - A história de Kate

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Kate
Depois de tomar o banho quente mais gostoso da minha vida, me enrolo em uma toalha e agradeço por poder ter aquecimento de verdade. Passo alguns minutos sentada na cama, olhando o quarto estranho que Hero me trouxe. É um quarto todo de madeira escura, não tem nada nele que pareça ser feminino, a colcha é preta e não tem nada nos criados mudos. A cama é tão macia que meu corpo pede para que eu durma um pouco, estou precisando descansar. Começo a desenrolar a toalha quando a porta se abre.
- Porra! - Grito me jogando de volta na cama. - Achei que fosse outra pessoa.
- Só eu tenho a chave do quarto linda. - Hero sorri e deixa uma bandeja fumegante em cima da bancada. - Ele é tecnicamente meu.
- Como assim?
- Os meninos alugaram essa casa, e era para eu ter mudado junto. Então eu tenho um quarto. Mas mudei de ideia quando uma amiga me chamou para morar com ela. - Hero tira o tênis e a blusa.
- Vai sair da casa dos seus pais? - Pergunto apertando a toalha contra o corpo.
- Esse ano não. - Ele sorri e abre a calça jeans. - Vou ficar aqui até você dormir.
- Dorme comigo? - As palavras saem antes de que eu consiga evita-las.
- Não posso. - Hero pega a bandeja e se senta ao meu lado. - Tecnicamente já é de manhã, então fiz ovos.
- Ovos e bacon? - Encaro os dois pratos.
- É o que eu sei fazer ok? - Hero da de ombros. - Quer vestir alguma coisa?
- Não. - Jogo a toalha no chão.
- Isso deveria ser proibido. - Seus olhos encaram meus seios. - Deveria ser crime.
- O que? - Pergunto com a boca cheia dos melhores ovos mexidos do mundo.
- Nada linda. - Ele ri e limpa meu rosto. - E a mão?
- Bem. - Não movo o braço, está doendo para um caralho. - Vou ficar bem.
- Daqui a pouco os meninos saem trabalhar, pode ficar aqui até você descansar. Se eu não puder te buscar, Alex te leva. - Seus olhos ainda estão focados nas minhas próteses. - Já avisei que não é para fazer nenhuma gracinha com você.
- É algum tipo de moral? Amigo não pega namorada de amigo? - Não consigo parar de comer.
- Kate caralho. Eu não namoro. - Hero fecha a cara. - Não fique pensando que isso entre a gente vai virar algo sério.
- Eu te amo. - Digo sem pensar. - Merda. Quer dizer. Eu entendo.
- Merda. - Hero coloca as coisas em cima do criado-mudo. - Isso não pode acontecer. Por favor. Não faça isso com você. Eu não vou conseguir corresponder esse sentimento.
- Tudo bem. - Sorrio, mas uma lágrima escorre.
- Eu não sou alguém que namora ok? - Seus dedos limpam meu rosto. - Você é incrível Kate, sério. Linda, gostosa, sexualmente compatível. - Ele fecha os olhos. - Mas não consigo. Desculpa. Não consigo gostar de você assim.
- Tudo bem. - Beijo seus lábios. - Eu te amo a tanto tempo que já me acostumei com a ideia.
- Kate. Eu não sou a pessoa pra você. - As palavras me fazem engolir anos de lágrimas. - Eu não posso ser. Eu... Eu não consigo ser.
- Hero. Sério. Tá tudo bem. - Limpo as lágrimas e sorrio. - Não rolou. Eu entendi.
- Desculpa. - Seus lábios tocam minha testa. - Acho que acabou nossa relação então?
- Não. - Começo a rir. - Temos um trato lembra?
- Kate, não podemos transar com todo esse sentimento dentro de você.
- A gente já transou com eles e não foi ruim foi? - Empurro seu peito para trás e subo em seu colo. - Vai dizer que não quer?
- Golpe baixo baixinha. - Hero ri e segura minha cintura. - Não quero te machucar.
- Eu já sou quebrada. Você na verdade tá me ajudando. - Puxo seu cabelo.
- Não quero te fazer mal. Porque não posso negar que me sinto extremamente atraído por você. - Hero levanta o quadril, esfregando a ereção em mim. - Você é gostosa demais.
- Posso te pedir uma coisa? - Ele concorda com a cabeça. - Você sabe que tecnicamente eu nunca tive uma primeira vez certo?
- Kate?
- Só fiz sexo por diversão ou forçado até hoje. - Não acredito que vou pedir isso. - Nunca fiz amor.
- Só se faz amor com quem a gente ama. - Hero fecha os olhos. - Eu não posso fazer uma coisa que eu não sinto.
- Mas você gosta de mim. Disse que tentou. - Estou implorando amor. - Já é muito mais do que alguém já sentiu por mim.
- Não da baixinha. Desculpa. - Hero beija minha testa. - Um dia alguém vai te amar e poder te dar isso. Eu não sou essa pessoa.
Ignoro o que ele diz e beijo sua boca, sem pensar no dia de amanhã. Hero corresponde de imediato, com sentimento ou não, nossa conexão sexual é intensa. Cruzo as pernas em suas costas, me esfregando na ereção já insistente por debaixo da cueca. Suas mãos sobem da minha cintura para os meus seios, esse homem é tarado por peitos. Entrego meu corpo contra suas mãos e ele ri, puxando meu lábio com os dentes.
- Isso não vale. - Seu polegar e seu indicador puxam meus mamilos. - Você sabe que eles me deixam louco.
- Esquece tudo o que a gente falou. Só me faz esquecer o dia de hoje ok? - Praticamente esfrego meus peitos em seu rosto, estou jogando sujo. - Literalmente preciso disso.
- Não é uma boa ideia, vai alimentar seus sentimentos. - Suas palavras dizem isso, mas suas mãos continuam me torturando.
- Que se foda meus sentimentos. - Cravo as unhas em seus ombros. - Só seja minha distração então.
- E como você quer ser distraída? - Seus lábios descem por todo meu pescoço, até encontrarem o que ele tanto quer. - Assim? - Seus dentes puxam o mamilo já sensível, me fazendo gritar.
- Me faz gozar. - Rebolo em seu colo e ele geme. - Só me faz gozar por favor.
Sua boca volta a envolver meu peito, enquanto uma mão vai parar entre minhas pernas. Hero não perde tempo, dois dedos somem dentro de mim, me fazendo gritar de novo. Posso viver o resto da vida sem seu amor, mas não sem seus dedos deliciosos.
- Olhos abertos. - Sua voz geme a ordem. - Vai gozar olhando pra mim.
- Vou gozar como você quiser. - Rebolo contra seus dedos e ele ri.
- Quietinha e quando eu mandar? - O tesão deixa sua voz tão rouca.
Concordo com a cabeça e seus dedos voltam a se mexer em uma sincronia agonizante. Os círculos no meu clitóris estão perfeitamente intercalados com o vai e vem dos dedos, me levando bem aos poucos para perto do objetivo. Hero amou me fazer esperar para gozar, me fazer implorar, delirar de prazer antes de poder realmente senti-lo. Não posso reclamar, é a melhor sensação do mundo, e requer uma confiança extrema. Se ele não diminuir ou aumentar na hora certa a frustração estraga o momento, se esperar demais meu orgasmo só vai embora e o momento todo está arruinado. Nunca pensei que falaria isso, mas amo deixar meu prazer em suas mãos.
- Você gosta não é? - Mais um dedo me preenche. - Gosta de me deixar mandar.
Concordo com a cabeça. A sensação está crescendo tão lentamente, sinto meus pés formigarem e meu corpo começar a tremer. Seus lábios voltam ao meu pescoço, provocando ondas de choque praticamente simultâneas as provocadas lá em baixo.
- Confia em mim? - Seus olhos me pedem por favor.
- Confio. - É verdade, confio nele mais do que em mim mesma.
- Qualquer coisa pede para parar. - Sua boca volta a dar atenção para os meus seios.
A velocidade de seu polegar, em cima da carne sensível que me dá prazer, aumenta. Um de seus dedos escorrega de dentro de mim, traçando um caminho até a minha bunda. Respiro fundo, a última vez que alguém me tocou atrás eu quase morri, mas ele não sabe disso. Seu dedo acaricia a entrada do meu ânus e um gemido escapa pela minha boca. O filho da puta sabe o que está fazendo, instintivamente relaxo o corpo e seu polegar aumenta mais ainda a velocidade. Meu orgasmo está gritando por libertação, preciso gozar urgentemente.
- Só vai gozar quando meu dedo estiver aqui dentro ok? - Sua voz sai um pouco mais firme, me fazendo concordar.
Sinto seu dedo escorregar sem dificuldades para dentro da minha bunda, e por incrível que pareça é bom. Meu corpo reage rebolando contra sua mão, a sensação é maravilhosa. Cravo as unhas mais uma vez em seus ombros e ele ri.
- Sabia que ia gostar. - Sua língua brinca com meu mamilo. - Mais tarde a gente brinca mais com isso aqui. Goza pra mim linda.
Fixo o olhar em seus olhos e deixo o prazer tomar conta do meu corpo, muito mais forte do que antes. É um orgasmo intenso demais, sinto o prazer ecoar em todos os lugares que estão sendo estimulados. Ou estou morrendo, ou gozando como nunca gozei na minha vida. Sua mão não para quando eu gozo, fazendo a duração de extender até meu corpo apagar.