Empowered Women - A história de Kate

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Nate

- Dez. - Sussurro em seu ouvido enquanto gozo. - Em dois meses não te devo mais nada.

Eu sabia que no momento que a porta do apartamento fechasse as coisas iriam sair do controle. E foi exatamente isso que aconteceu. Foram dois anos com saudade de estar dentro dela, de poder ama-la com todo meu corpo, que quando percebi, comecei a contagem contra a porta da sala mesmo.

- Porra... - Kate ri e cai contra meu peito. - Ensinam isso lá também?

- Não. - Beijo seu cabelo, afastando os fios do seu rosto. - Isso eu aprendi sozinho.

- Você não cansa? - Ela rola o corpo para o lado, deixando a evidência do meus último orgasmo se espalhar entre nós dois.

- Passei metade do tempo deitado com você fazendo o trabalho sujo. - Sorrio. - Não é tão cansativo assim.

- Sério que me manteve dois anos sem isso? - Seu corpo está todo suado, manchas rosadas cobrem seu rosto e colo. - Com você a poucos kilometros de distância?

- Exagerada. - Beijo seu rosto. - Até parece, você nem molhou a cama.

- Nathaniel? - Seus olhos encontram os meus. - Ficou com ciúmes?

- Se ele falar aquilo de novo...

- Ei. Olha aqui. - Kate segura meu rosto. - Não tem nem comparação uma coisa com a outra. Isso aqui é muito melhor do qualquer noite que eu tenha passado com ele.

- Eu te amo. - Beijo seu ombro. - Você é minha.

- Exatamente. - Ela sorri. - Eu te amo.

- Quer diminuir a quantidade de dias? - Sorrio. - Posso te fazer gozar o resto da noite... - Cubro seu corpo com o meu. - Amanhã você não precisa trabalhar precisa?

- Eu me casei com um maníaco é? - Kate ri dos beijos na sua barriga. - Não... Não. Chega. Eu preciso dormir Nathaniel.

- Posso chegar a seiscentos em um mês.

- Você é uma máquina ou algo assim. - Kate rola para o lado. - Já gozou quatro vezes e continua com esse fogo. De onde vem?

- Eu disse que estava a tempo de mais sem transar aquela vez. - Beijo sua bochecha. - Não deveria ter levado em consideração. - Me deito ao seu lado, puxando seu corpo contra o meu. - Olhe pelo lado bom, você só precisa de mais cento e setenta e cinco dias para me pagar o que deve.

- Podemos subir para seis por dia se me deixar usar o boca. - Ela ri. - Então te devo uns cento e quinze dias só.

- Aposta aceita senhora Tiffin. - Puxo o edredom sobre nós dois. - Mas vamos ter crianças em breve, o que vai aumentar sua dificuldade.

- A sua também.

- O processo de adoção não é tão rápido assim. - Beijo seu ombro. - Vou zerar minha dívida antes disso.

Fico escutando sua respiração acalmar, sentindo suas costas contra meu peito, seu corpo encaixado ao meu embaixo das cobertas. Ela está aqui, tranquila, feliz, cansada por minha causa. Eu sinceramente não sei o que fiz para merecer isso, para ter esse momento de paz e felicidade depois de tantos anos lutando. Beijo suas costas e sinto seu corpo tremer, ela está chorando?

- Kate? - Viro seu rosto, encontrando lágrimas. - O que foi?

- Eu não... Eu não achei que.. - Ela afunda o rosto contra meu peito. - Que seria tão bom.

- O que? O sexo? - Aperto seu corpo contra o meu.

- Tudo. Tudo isso. - Sua voz está abafada por causa das lágrimas. - Você.