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KateSeus dedos tocam minha pele, me fazendo arrepiar. Os minutos que se passaram entre eu negar seu pedido e Hero se mover me mataram. Relaxo o corpo quando seus lábios tocam meu pescoço, espalhando ondas de calor pelo meu corpo. Seus dedos viajam diretamente para os meus seios, fecho os olhos ao sentir o prazer se espalhar em ondas. Deixo a cabeça descansar em seu peito enquanto suas mãos se movem para baixo, preciso disso, preciso ser distraída.

- É uma pena eu não poder te satisfazer como eu queria. - Sua voz me faz abrir os olhos.

- Não estou tão machucada assim. - Sussurro ao sentir seus dedos encontrando meu clitóris.

- Não tenho camisinha. - Hero sorri para meu reflexo no espelho. - O que é bom.

- Tem uma farmácia aqui perto. - Minhas pernas começam a falhar.

- Não temos tempo de ir na farmácia buscar. - Seus dentes puxam minha orelha, arrepiando cada centímetro do meu ser. - Vamos precisar de um pouco de criatividade.

- Não sabia que dava para fabricar uma cami..camisinha com moletom e coisas de ballet. - Estou quase lá só com seus dedos no meu clitóris.

- Felizmente você foi feita com mais de um buraco. - Hero ri, me fazendo rir também.

- Só você para me fazer rir com essas coisas. - Me apoio com mais força na barra, empinando minha bunda contra seu pau.

- Preciso estar no aeroporto em menos de duas horas. - E com essa frase, ele me penetra.

Só Hero consegue me dar esse nível de vontade, para topar um anal em pé. O modo como seus olhos me desejam, como seu corpo demonstra precisar disso, é o suficiente para me fazer topar qualquer coisa. Sem camisinha consigo sentir perfeitamente ele em mim, deixando ainda mais gostoso. É difícil me manter em pé com a força que seu corpo me atinge, a barra grita comigo a cada investida. Seu sorriso no espelho é lindo, o suor começando a brotar em nossa pele, a temperatura aumentando gradativamente, meu corpo pede mais.

- Como po..pode ser tão bom? - Hero morde meu ombro.

- Não sei, mas com você é incrível. - Mexo o quadril e ele fecha os olhos.

- Não empina assim. - Um tapa me acerta, fazendo minha pele formigar.

Seus olhos desviam rapidamente para baixo, encarando onde seu corpo desaparece dentro do meu. Sinto suas unhas cravarem na minha pele, os movimentos acelerarem, o som de pele contra pele é alto. O prazer aumenta, se acumulando cada vez mais para baixo, me fazendo revirar os olhos. Apoio uma das mãos no espelho, tentando me manter no lugar, mas é impossível ficar parada. É domingo, e a vizinhança está toda em casa, o que me impede de gritar, não que Hero ligue. Uma perna minha vai parar em cima da barra, meu rosto está quase colado no espelho, e preciso ficar praticamente na ponta do pé, mas a sensação é incrível. De sapatilha não tenho tanta fixação no chão, mas consigo ficar um pouco mais alta, e a sensação é quase de estar flutuando. Não consigo explicar como, mas seus dedos encontram meu clitóris novamente, me levando em queda livre para o orgasmo mais intenso da minha vida. Não tenho tempo de me controlar, solto o peso do corpo e deixo o prazer tomar conta de mim. Hero geme segundos depois, deixando toda a evidência de seu orgasmo dentro de mim. Quando Finalmente consigo me recompor, ele já está vestido.

- Não posso te ajudar a limpar essa bagunça. - Hero beija minha testa, acertando um tapa em minha bunda. - Me manda o valor do prejuízo.

- Prejuízo? - Minha voz escapa quase sem som.

- Quebramos tudo linda. - Hero ri mais uma vez, me afastando do espelho. - Machucou sua mão?

A barra onde me apoiei cedeu completamente, a madeira está rachada onde antes meu corpo estava apoiado, e os pés que deveriam segura-la no chão, soltaram. O espelho que apoiava meu rosto e minha mão trincou, e não preciso contar da sujeira que ficou o chão depois do meu orgasmo. A sala virou uma cena de crime, sem sangue, e toda gozada.

- Machucou? - Hero me vira, encarando meus olhos.

- Não. - Mostro a palma das mãos, intactas.

- Consegue sair daqui sozinha? - Sua voz demonstra preocupação, mas sei que está com pressa. Concordo com a cabeça. - Quando eu voltar posso te ver?

- E porque não poderia? - Respondo, conseguindo finalmente controlar minhas pernas.

- Vou voltar direto para o apartamento novo.

- Eu não vou lá! - Me solto. - Não quero ninguém sabendo disso. Não.

- Ei. Ninguém vai saber. - Hero segura meu rosto. - Não vou contar pra ela.

- Você faz qualquer coisa que ela quer. - Controlo as lágrimas.

- Não quando o assunto é você baixinha. Posso fingir te odiar se você quiser. Que isso entre a gente nunca aconteceu.

- Josephine sabe que a gente transa, todo mundo sabe. - Respiro fundo e ele sorri.

- Não me lembro de fazer mais do que isso com você. - Sua piscadinha me faz perder o fôlego. - Só durou o que durou pelo boquete. Não tem nada a ver com o fato de que você é perdidamente apaixonada por mim, e que salvei sua vida algumas vezes.

- Você é um cachorro quando quer. - Beijo seus lábios e ele ri.

- Eu sei.

Empowered Women - A história de KateOnde histórias criam vida. Descubra agora