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Após chegarmos em frente à casa peço pelo walkie-talkie para abrirem o portão, após abrirem, entro com o motorhome e Vickie entra logo em seguida com o carro. Robin desce do veículo com seu arco em mãos e acerta os zumbis que entravam enquanto o portão era fechado.
– Ela acabou com meu rostinho lindo. - Escuto Emily resmungar e reviro os olhos, pegando ela pelo braço e saindo do motorhome. - Você é sempre assim tão bruta?
– Só com quem merece.
– Que porra... o que ela faz aqui? - Max vem pra cima dela, mas Robin a segura.
– Não podíamos deixar ela lá nesse estado. - Vickie responde e Max olha pra ela.
– Não podiam, deveriam.
– Concordo com você, Max. - Robin entra na casa após pegar as flechas que havia acertado os zumbis.
– Já vi que ela é daquelas que guarda rancor pela vida toda. Ela é escorpiana, não é?
– Fiquem de olho nela. - Pego o kit de primeiro socorros e caminho até a porta de entrada da casa, entro procurando pela Robin. - Robin?
– Aqui... - Escuto a voz dela vindo do banheiro e caminho até lá, vendo-a na pia lavando suas mãos sujas pelo sangue da... Emily. Me aproximo.
– Deixa eu te ajudar. - Suas mãos estavam machucadas e havia um corte no canto de sua boca devido ao soco que aquela cachorra deu. Seguro em suas mãos com cuidado e levo ela até o quarto.
– Eu consigo sozinha. - Ela senta na cama e eu sento ao seu lado, me virando para ficar de frente pra ela. Notei que ela estava evitando contato visual.
– O que foi? - Abro a maletinha ignorando sua fala anterior.
– Tem medo de mim? - Sussurra em um fio de voz, olho pra ela vendo-a virar o rosto. - Eu vi como estava me olhando. Me desculpa se te assustei, eu deixei a raiva me dominar e acabei passando dos limites, juro que não sou agressiva assim. Mas não precisa ficar com medo de mim, nunca te faria mal algum.
– Eu não estava com medo de você, apenas fiquei surpresa.
– Eu vi em seus olhos, era o mesmo olhar que minha mãe olhava para o meu pai quando ele chegava bêbado em casa. Antes dela ir embora, pode ter se passado bastante tempo, mas lembro daquele olhar nitidamente.
– Tá... eu posso ter me assustado um pouco, mas eu te conheço, você não é daquele jeito. Às vezes acabamos guardando tudo para nós mesmos, nos tornamos acumuladores. O problema é que uma hora estamos tão cheios que explodimos, colocamos tudo pra fora. Você só estava com raiva e chegou no limite, é normal explodir assim na situação que a gente está, aí vem uma desgramada e piora ainda mais a situação. Então sim, eu te entendo. - Seguro seu rosto com as duas mãos e deixo um selinho em sua bochecha. - Admito que eu queria matar aquela vagabunda.
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Sobreviva Ou Morra (Ronancy) G!p
FanficEra apenas um dia normal, em um sábado como todos os outros...era o que todos pensávamos. Nunca imaginariam o que estava por vir. Cidade Hawkins, ou como todos dizem: A cidade "amaldiçoada". Ganhou essa "fama" graças às coisas bizarras que acontecem...