Sunset - (T3ddy)

Capítulo 24

Ok, nessas três semanas aconteceram milhares de coisas:

Quase beijei a Luana, paramos de nos falar, voltamos a nos falar, Manu levou chifre, pintei um quadro com a Lu, fomos numa festa e ficamos bêbados juntos, gravamos dancinha pro tik tok mas apaguei no dia seguinte porque ai sim eu estava consciente, e mais um monte de coisas, não tem como citar todas.

É quase 20:00 da noite, a Lu me chamou para fazer algo juntos. Nós fomos num no parque, ela queria muito ir.

Nós andavamos pela rua, enquanto ela me contava sobre o seu dia antes de me encontrar. Ela disse que hoje assistiu um filme com a Manu. A sua forma animada de contar sobre o filme deixava tudo mais legal, eu amo a forma como ela fala das coisas quando realmente gosta. Ela está há um bom tempo falando, e eu apenas ouvindo atentamente.

- Eu estou falando muito né? - Ela parou de caminhar e virou de frente para mim.

- Realmente, você está. - Ri fraco.

- Desculpa, vou parar.

- Não precisa pedir desculpas, eu gosto de te ouvir. Continua. - Eu disse e ela sorriu.

- Tá bom, mas... a gente pode ir pra sua casa? - Ela olhou a hora no celular. - Minha vó nem deve ter chegado agora e eu não tenho a chave de casa. Depois de ter perdido no meio da rua porque você me atropelou, ela não quis me deixar fazer outra cópia. - Ela disse achando engraçado.

- Tá bom. - Disse tentando não sorrir como um bobo e emocionado.

Nós entramos no carro que não estava tão longe dali.

- Ah, é o Arthur de novo. - Ela disse olhando o celular, seu olhar fazia meu coração apertar. Eu não acho que ela ainda gosta dele, mas eu acho que ela fica mal por conta de tudo o que aconteceu.

- O Arthur?

- É. - ela pensou um pouco. - Depois do... término, ele me ligou dizendo o quão imatura e garotinha eu era, depois ligou de novo implorando por desculpas e manda essas mensagens até agora.

- Entendi... Você desculpou ele?

- Sim, não quero ficar guardando mágoa.

- É...

- Mas é só isso. Eu não vou ser burra de ficar presa em um relacionamento com ele de novo. Agora eu quero conhecer novas pessoas e realmente viver a minha vida.

- Conhecer novas pessoas? - Perguntei olhando para a estrada.

- Sim, mas eu acho que já conheci alguém, assim como eu quero que seja ele. - Ela disse me olhando e me fazendo sorrir.

- E esse alguém te faz bem?

- Muito, ele mostrou que realmente queria me ajudar e me ver bem. Eu me sinto segura com ele mesmo ainda tendo um pouco de medo de um novo relacionamento. Eu gosto dele, e as vezes me sinto mal por fazer ele me esperar tanto pacientemente, mas ao mesmo tempo eu fico feliz por saber que ele espera por mim.

- Acho que você não tem que se sentir mal por ele, ele deve ser paciente porque realmente gosta de você, e quer que você se sinta o mais confortável e segura o possível quando está com ele.

Eu parei o carro pois já estavamos no estacionamento do meu prédio.

- Mesmo? - Ela olhou dentro dos meus olhos.

- Mesmo. - Eu olhei dentro de seus olhos também.

- Bom, eu acho que ele conseguiu me deixar bem o bastante. - Ela se aproximou e eu também.

Seus lábios tinham apenas alguns centímetros de distância dos meus, seus olhos agora olhavam para minha boca, e os meus olhos olhavam para a sua. Eu tirei uma mecha do seu cabelo do rosto e coloquei para trás de sua orelha, coloquei uma de minhas mãos ao lado do seu rosto e delicadamente o aproximei do meu, e antes que acabasse o clima, beijei ela.

Alguns segundos depois, ela se afastou. Saimos do carro e subimos para o meu apartamento.

Eu levei ela até o quarto. Suas mãos seugaravam o meu rosto enquanto ela me beijava. Eu estava sentado na ponta da cama enquanto ela estava sentada no meu colo, virada de frente para mim. Desabotoei seus shorts, mas antes de dar o próximo passo, seu celular tocou.

Ela se afastou e pegou o celular que estava no bolso.

- Oi vó. - Ela atendeu saindo de cima de mim. - An?... Ah, tá vó. Amanhã eu tô ai. Não se preocupa.... Uhum, eu tô com um... - Ela me olhou. - O Lucas. - Ela tirou seus olhos de mim. - Até amanhã. Tchau. - Desligou o celular. - Desculpa, era minha vó.

- Tudo bem. - Ri fraco.

Droga!