Capítulo 14

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Chegamos na minha casa.

- Johny! - Ela se abaixou para fazer carinho nele.

- As mulheres piram com o meu cachorro. - Disse e ela riu fraco.
...

- Seu apartamento é bonito. - Ela disse observando.

- Valeu. Também gosto dele.

- Não tem como não gostar.

Nós fomos para o quarto, e ela estava melhor, mas não como antes. É compreensível.

- Quer que eu te empreste uma blusa mais confortável? - Questionei e ela assentiu com a cabeça.

Eu peguei uma menor que tinha e lhe entreguei.

- Você pode se trocar no banheiro. É bem ali. - Apontei.

- Obrigada. - Ela disse e entrou no banheiro.

A Luana não parece estar totalmente confortável aqui, mas ela está na casa de um homem que conversou apenas algumas vezes. Eu entendo.

Espero que ela fique melhor logo.

- Você quer assistir alguma coisa? - Perguntei assim que ela voltou do banheiro.

- Pode ser. - Ela respondeu.

Eu coloquei em um filme que parecia ser legal. Ela sentou em uma ponta da cama e eu deitei em outra. Ela parecia estar prestando atenção no filme, o que era melhor pois não estava mais tão desconfortável. Alguns minutos se passaram e ela deitou. Nossos corpos tinham uma certa distância e obviamente eu permaneci assim, não quero tentar algo, e principalmente porque ela acabou de terminar um namoro talvez traumático. O que eu realmente quero agora e ajuda-la.

(...)

Já era de manhã. Eu ainda estava deitado na cama ao seu lado. Ela tinha seu corpo virado de frente para mim, e um pouco afastado. Eu observava cada traço do seu rosto. Não sei como ela acredita que existe alguem melhor que ela. Ela é tão linda, seu rosto é perfeitamente combinado, seus tons..

Queria que ela se vesse como eu a vejo.

Ok, essa noite eu percebi que realmente gosto da Luana, e não é só por conta da sua aparência. Seu jeito... sei lá!

Eu levantei da cama. Lavei meu rosto e  comecei a tentar preparar algo pra comer. Não sei cozinhar, mas... não acho que ela se importe em comer sanduíche.

- Bom dia Lucas! - Ouvi sua voz atrás de mim. - Você cozinha?

- Não. - Ri fraco. - Mas um pão com ovo vai?

- Óbvio que vai! - Ela riu.


Sentamos na cadeira a mesa e começamos a comer.

- Você dormiu bem? - Perguntei.

- Sim. - Ela respondeu.

- Que bom!

- Tô bem melhor agora. Seu colchão faz milagres. - Ela disse e eu ri fraco.

Seu celular tocou e ela atendeu.

- Alô? Ah vó!.... tá.... tá! Já vou. - Ela desligou o telefone. - Minha vó mais uma vez.

- Já vai? - perguntei.

- Sim. - ela levantou da cadeira e eu também.

Eu disse que ia leva-la até sua casa, e assim foi.

- Obrigada Lucas. Mesmo! - Ela disse assim que parei o carro na frente da sua casa.

- Pode contar comigo pra qualquer coisa mesmo! - Eu disse e ela sorriu.

Ela saiu do carro e eu percebi que ela ainda estava com a minha camisa. Agora eu vou ter o cheiro dela na minha camisa! Nunca mais vou lavar.

Ela acenou pra mim e eu acenei de volta.


Sunset - (T3ddy)Onde histórias criam vida. Descubra agora